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Brasil - O País do Futuro de Acordo com a Bolsa

Publicado 15.02.2017, 15:09
Atualizado 14.05.2017, 07:45

O país do futuro

É grande o otimismo hoje na Terra Brasilis.

Enquanto mercados gringos operam em alta tímida acompanhando novo discurso de Yellen, nossa Bolsa sobe forte. Discurso nas mesas é de maior otimismo com relação ao avanço de agenda de reformas. Então tá.

Destaque fica por conta de nomes domésticos . Dólar recua e juros têm sessão estável.

Yellen yelling

Yellen fala de novo no Congresso, hoje para os Deputados. Em tese o discurso é o mesmo de ontem, mas a percepção é afetada pelos indicadores econômicos divulgados por lá hoje.

Se ontem a leitura era de que Janet estava tão somente deixando em aberto a possibilidade de aumentar juros (ou não) já na próxima reunião, o confronto com dados de inflação acima do esperado justificam um reforço de apostas nessa direção.

Preços ao consumidor tiveram alta de 0,6 ante expectativa de 0,3, puxados por combustíveis. Por outro lado, vendas do varejo também superaram projeções e deram voz ao discurso de que atividade é suficientemente forte para comportar a elevação do custo de capital.

Bolsa gringa renova máximas, enquanto Treasuries têm queda.

Cacoete incorrigível

Dentre os incontáveis defeitos de nossos políticos, um me é especialmente incômodo: basta que as coisas pareçam andar relativamente bem para que ponham as manguinhas de fora com suas idéias maravilhosas. Isso, combinado a línguas compridas demais, está fadado a dar problema.

Já circula há alguns dias que se acirram as divergências entre Eliseu Padilha e Henrique Meirelles quanto à condução da política econômica. Padilha defende que o governo, se valendo da inflação sob controle, aproveite para anunciar medidas de impacto para melhorar o clima político. Lá vamos nós…

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O exemplo deveria vir de cima, mas nem isso: Temer — que, em outras ocasiões, se declarou jejuno em economia… — sugeriu que o CMN, em sua reunião de junho, talvez reduza a meta de inflação de 2019 para 4 por cento.

Ênfase no “talvez”, pedirão alguns. Não importa: é o Presidente da República. Deveria ter ficado quieto; fosse quem fosse, estaria eu obrigado a criticar a interferência em assunto que não lhe compete. Declarações assim minam a credibilidade da política econômica e ponto final.

A realidade supera a ficção

É imenso o meu respeito pelos escritores de ficção: com realidade tão interessante, produzir algo ficcional que provoque arregalar de olhos é tarefa para poucos, muito poucos.

O mais novo citado no âmbito da Lava Jato é… Donald Trump. Pairam suspeitas de corrupção no financiamento do hotel que a Trump Organization pretendia abrir no Rio de Janeiro. Hipótese é de pagamento de propina a pessoas-chave em fundos de pensão que participavam do empreendimento.

Considerando que os envolvidos não têm foro privilegiado no Brasil, é bem possível que investigações, julgamentos e condenações (se for o caso) andem mais rápido do que qualquer coisa que depender do STF.

Salci Fufu

A Receita Federal está “convidando” os participantes da repatriação de recursos promovida no final do ano passado a, além dos valores já pagos, recolher imposto de renda sobre ganho de capital.

Quem esperava que o desembaraço dos recursos não-contabilizados além-mar fosse simples e indolor se depara, agora, com uma verdadeira pegadinha do Mallandro. Rá-rá! Ié-ié!

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Depois dessa verdadeira lição de segurança jurídica (falta de), é melhor que a Fazenda esqueça qualquer projeção de arrecadação com um repeteco do programa, conforme era programado para este ano.

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