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O PSDB é o PMDB do PMDB

Publicado 13.06.2017, 15:11

PMDB do PMDB

Como bem disse o falecido Ricardo no Twitter, "O PSDB é o PMDB do PMDB".

Com a decisão de não desembarcar do governo, em nome da "estabilidade" e das "reformas", o PSDB se agarra a um presidente decorativo e impopular. Mais do que isso, os tucanos perdem a oportunidade de limpar o partido e preparar o terreno para a renovação de seus quadros.

Assim como no Mensalão, o vacilo tucano pode custar caro.

Temer já se mostra disposto a tudo para se manter no poder: desde espionar Ministro do Supremo até abrir os caixas da União, passando por um sufocamento gradual da Lava Jato.

O governo não cai, mas também não tem força para aprovar muita coisa – ainda acho possível a aprovação da Trabalhista. Se parasse por aí, tudo bem, podemos esperar um pouco pela Previdência (quem sabe uma idade mínima no meio do caminho?). O problema está no abandono à austeridade fiscal.

Aos poucos, Temer pretende abrir a caixa de ferramentas e vai sinalizando novo Refis, incentivos fiscais, redução do IR e mais um pouquinho de bondades diversas. Que se exploda a austeridade e o orçamento.

Me preocupa que Meirelles não deve estar disposto a compactuar com isso e, se ele abandonar o barco, como fez Maria Silvia no BNDES, estaremos nas mãos dos ratos.

Sem Meirelles, aquilo que falamos por aqui ontem sobre racionalidade e responsabilidade dos políticos, vai por água abaixo.

A única diferença do governo de hoje com o final do Governo Dilma é exatamente a equipe econômica – ao invés de nos apressar para 2018, talvez a delação de Joesley tenha nos trazido de volta à 2015.O PSDB é o PMDB do PMDB

Condições Anormais de Temperatura e Pressão

Quem não parece querer voltar nenhuma casinha é o varejo – contrariando as expectativas do mercado, que esperava contração de 1,6 por cento, as vendas do varejo subiram 1,9 por cento na comparação anual, com destaque para o avanço de mais de 10 por cento em vestuário.

Ah se a “bomba”de 17 de maio não tivesse explodido…

Agora, sem visibilidade nenhuma, impossível saber como Joesley afetou a economia real – para o segundo trimestre, acredito que os efeitos serão menores, 2/3 do trimestre já tinham se passado e a expectativa de uma resolução mais rápida pode ter impedido grandes mudanças de direção.

O grande risco, imagino, está para o segundo semestre. Será que veremos o ensaio de recuperação se intimidar? Difícil responder a essa altura, mas, de uma forma geral, acredito que a fraca base de comparação e o excelente comportamento da safra nos darão um PIB positivo em 2017.

Mesmo que a economia só pare de cair, com juros menores e operações e balanços mais enxutos, os resultados das empresas devem apresentar evolução anual. Em outras palavras, na CNTP, Bolsa é pra cima no médio prazo.

O problema é que no Brasil, as coisas nunca acontecem nas condições normais.

Pelo Topete do Profeta

Lá fora, todo mundo de olho no Fed que se reúne entre hoje e amanhã para decidir o futuro dos juros nos EUA e no mundo. Espera-se um leve aumento agora e um tom mais ameno, antecipando apenas só mais um aumento no segundo semestre.

Qualquer coisa diferente disso vai fazer barulho, pra cima ou pra baixo.

Em meio a isso, o governo dos EUA segue gastando como se não houvesse amanhã: diariamente, a máquina pública queima nada menos do que 3,2 bilhões de dólares, o total da dívida pública por lá está em 19,7 trilhões de dólares, contra o limite máximo 19,8 trilhões de dólares.

Trocando em miúdos, caso o teto não seja revisto, em setembro, os EUA travam e o caos toma conta. Pondo em perspectiva: em outubro de 1981, Ronald Reagan lutou para conseguir ultrapassar o limite de 1 trilhão de dólares – 36 anos depois, o desafio do Topete vai ser conseguir ultrapassar a marca de 20 trilhões.

Por mais que o PIB dos EUA tenha evoluído violentamente de lá pra cá, a briga de Reagan foi para ultrapassar a marca de 30 por cento do PIB. Hoje, os EUA operam alavancados em 106 por cento de seu PIB. Tudo bem que os juros hoje são uma pequena fração do que eram à época, mas, me parece que os EUA (e a maioria das grandes economias) estão brincando com fogo.

Trabalhei um tempo com um cara que falava que uma hora alguém ia ter que apertar o botão de reset e cancelar tudo que era dívida pública pelo mundo – Mauro é um profeta do apocalipse incorrigível, mas, olhando para a arapuca que Yellen e Draghi estão armando, é difícil não dar um pouco de ouvido as suas profecias.

E o VIX? Ah, o VIX já voltou pra baixo de 11 dólares e as Bolsas pelo mundo operam bem, se recuperando do tombo de ontem.

Segue o jogo.

Oito Ativos Contra a Ruína

Quem está de olho nessa política temerária dos Bacens pelo mundo é o Jim Rickards.

Ele sabe que, cedo ou tarde, vem mais uma grande crise por aí. O conselheiro da CIA para assuntos financeiros tem estudado há anos os comportamentos dos mercados e sabe bem como fazer para evitar a ruína financeira em tempos de crise.

Em seu livro “ O Caminho Para a Ruína”, ele explica porque a próxima crise será a maior de todas, identifica os culpados por sua formação e te fala as oito classes de ativos que você PRECISA ter agora para se preparar para o pior.

Pra ter o livro e mais 30 dias de acesso ao conteúdo de Jim, só precisa pagar o frete. Isso mesmo, o livro é inteiramente gratuito!

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