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Com Pedro Gonçalves e Gustavo Duprat
O mercado ainda segue travado, com forte pressão sobre a cotação do boi gordo em todas as praças pecuárias brasileiras. A indústria, com a indefinição das tarifas, alongou escalas e, algumas unidades, entraram em férias coletivas no momento.
Negociações travadas e cotações em queda em SC
O anúncio de imposição de tarifas de 50,0% sobre a carne brasileira, feito pelos Estados Unidos, impactou diretamente o mercado em Santa Catarina. Indústrias frigoríficas têm encurtado as escalas de abate e paralisado as negociações, aguardando maior clareza no cenário econômico antes de se posicionarem.
Além disso, a situação é agravada por um mercado interno que já sinaliza um fraco escoamento da carne bovina. Como resultado, a demanda por bovinos na região recuou, gerando uma pressão de baixa nas cotações.
Com isso, na comparação semanal, a cotação do boi gordo recuou 1,3%, ou R$4,00/@, sendo comercializado a R$303,50/@.
A cotação da vaca recuou 1,6%, ou R$4,50/@, e a da novilha caiu 1,7%, ou R$5,00/@, na mesma comparação.
A vaca está negociada a R$276,00/@ e a novilha a R$290,50/@, segundo levantamento da Scot Consultoria.
Os preços são a prazo e já descontados os impostos (Senar e Funrural).
O diferencial de base do boi gordo na praça, em relação a São Paulo, está 2,7% positivo, ou seja, são R$8,00/@ a mais nas negociações. Na praça paulista, o boi gordo está cotado a R$295,50/@, preço a prazo, descontados os impostos.
A expectativa para o curto prazo é de estabilidade a queda nas cotações.