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O SMS do Felipe

Publicado 16.01.2014, 08:54
MAR
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Dito? Feito!

O Copom aumentou a taxa básica de juros da nossa economia em 50 pontos-base, para 10,5% ao ano. Apesar da divulgação do IPCA gordão no final da semana passada, as expectativas predominantes ainda eram por um aumento de 25 pontos. É o que constava no relatório Focus dessa semana. Ainda bem, por que hoje eu almocei de graça. A propósito, no Focus consta projeção de Selic a 10,5% no final de 2014. Vai ficar nisso?

Fritando nas entrelinhas

Peço desculpas se você veio para este M5M esperando um trabalho de Sherlock Holmes, esmiuçando cada palavra do comunicado em busca de pistas dos próximos passos do Copom. Ao invés de vasculhar uma vírgula estrategicamente colocada ou no uso daquele jargão específico, como se vê por aí, prefiro acreditar que o Comitê de Política Monetária tomará as suas decisões com base - pasmem! - no desenrolar da economia. Mais especificamente, na trinca: inflação, câmbio (fuga de capitais) e reconstrução de imagem. Uma trinca poderosa. Imagina se a inflação não arrefece e segue a ameaçando de estourar o topo da meta de 6,5% do IPCA. Não é muito difícil, especialmente se o dólar resolve continuar a sua escalada. Daí, você acha que o Copom vai abdicar de combater a inflação para ser fiel ao seu suposto jogo de palavras?

Renovando apostas

O mesmo Focus que projeta Selic a 10,5% ao final do ano enxerga IPCA a 6,0% para 2014. Não acho que vão novamente permitir o pecado do regime de metas, e deixar a inflação crescer mais do que em 2013 (5,91%), dando espaço adicional para que as expectativas inflacionárias ganhem vida própria, alimentando mais inflação. Ou seja, penso que algo inevitavelmente terá de ser repensado. E reitero que a Selic tem espaço para ir a pelo menos 11%, algo que exigiria um ajuste nas expectativas, tanto em Bolsa quanto na curva de juros.

Onda, onda, olha a onda...

Quem ganha e quem perde com a onda da Selic? Ganham bancos, títulos pós, seguradoras... Perdem imobiliárias, consumo dependente de crédito, alguns fundos imobiliários (não todos), e por aí vai.
Mas qual a ação de banco ideal, qual o melhor título de renda fixa, a seguradora certa, e as ações fora do radar que mais se beneficiarão em um mundo de juros mais elevados? Saiba todas elas aqui.


Mural de recados (o SMS do Felipe)

O Felipe se ausentou esta semana por uma causa nobre. Está está nos EUA tentando fechar com o nosso sócio americano o que promete ser o maior projeto já tocado pela Empiricus. Por enquanto ainda não fecharam os termos, portanto não posso adiantar detalhes, mas a expectativa é de que, se ele resistir ao frio, na semana que vem tenhamos novidades sobre assunto. E ele de volta ao Vida de Investidor.

Sem entrelinhas

Ontem comentei sobre a poupança não rentável das reservas da Petrobras. As ações da estatal dispararam na tarde da véspera, com uma matéria da Folha de S. Paulo falando que um novo reajuste no preço dos combustíveis estaria programado para junho, e seria potencialmente antecipado para março para pesar menos na campanha eleitoral da Dilma. Hoje as ações da estatal aparecem entre os destaques de baixa do pregão. Com veemência, o Ministério de Minas e Energia negou a possibilidade, e pediu à CVM que apurasse quem potencialmente se beneficiou do rumor. Nada como um dia após o outro.

A única certeza (e o trade) da Petrobras

O retorno do vai-e-vem de rumores sobre o reajuste (ou não) dos combustíveis traz uma evidência e uma certeza. A evidência: de total falta de tranparência na política de preços da estatal. Ué, mas a nova política de reajustes automáticos não resolveria o problema? A certeza: de que, sem aumento consistente de produção no curto e médio prazo e sempre na ameaça de crédito (risco de perder ratings e estourar a alavancagem), os rumores vêm para colocar PETR na rota da volatilidade. Uma ideia legal aqui é se expor a essa vol comprando simultaneamente calls (opções de compra) e puts (opções de vendas) fora do dinheiro (baratas). Exemplo: se a ação está a R$ 15,5, você compra uma call com preço de exercício de R$ 16 ou R$ 17 e uma put com preço de exercício a R$ 15 ou R$ 14. Como tem vencimento de opções na semana que vem, melhor procurar as opções com vencimento para fevereiro. Funcionou com OGX, pode funcionar com PETR. Apesar de ser uma opção, o risco aqui é bem tolerável: você perde se a ação ficar parada. Parada em Petrobras, só a produção.

Para visualizar o artigo completo visite o site da Empiricus Research.

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