Trump diz que só reduzirá tarifas se países concordarem em abrir mercados aos EUA
Mercado do boi gordo firme.
Negócios acima da referência têm sido cada vez mais frequentes. Isto indica que as referências devem continuar a subir em curto prazo.
O escoamento da carne não melhorou, tanto no atacado, como no varejo. Este fato tem comprimido as margens dos frigoríficos e é o grande ponto de atenção neste momento.
Contudo, a disponibilidade restrita de bovinos terminados deve continuar a definir a tendência de mercado, frente à concorrência das indústrias para estabelecerem as escalas de abate.
O Equivalente Scot Desossa, que aponta a receita dos frigoríficos que fazem desossa, indica margem de comercialização de 11,4% frente ao preço pago pelo boi, queda de 1,7 ponto percentual desde o início desta semana.
Mercado de suínos continua em alta
O mercado de suínos teve mais uma alta na comparação semanal.
Segundo levantamento da Scot Consultoria, nas granjas de São Paulo, a arroba do animal terminado passou de R$70,00 na semana passada, para os atuais R$75,00, valorização de 7,1%.
Em um mês o preço do cevado acumulou alta de 29,3%. As ofertas continuam restritas, mantendo a firmeza do mercado.
A melhora nos preços da arroba, somada à redução no preço do milho, melhorou a relação de troca para o suinocultor.
Em Campinas-SP, atualmente, é possível comprar 4,62 quilos do grão com um quilo de suíno. Há sete dias esta relação estava em 4,15. Melhora de 11,2% no poder de compra do produtor.
No atacado os preços também aumentaram no período. A proximidade do início de mês e o varejo se abastecendo colaboram com o movimento.
A carcaça especial está cotada, em média, em R$5,90/kg, alta de 5,4% nos últimos sete dias.
Para o curto prazo o mercado deve se manter firme.
Por Juliana Serra, Juliana Pila e Gustavo Aguiar (Scot Consultoria)