MERCADO INTERNACIONAL
Onça troy começa o dia rompendo o nível de US$1320,00, com a expectativa de que não haverá aumento da taxa de juros nos EUA, além do Banco Central Japonês ter definido a meta de 10 anos com juros negativos, até que a inflação no país supere 2% e a economia se reaqueça.
A tendência para os próximos dias, desde que o Comitê de Politica Monetária dos EUA não aumente a taxa de juros, é que o ouro volte a flutuar entre US$1320,00 a US$1340,00, portanto, há maiores chances de valorização da cotação internacional do ouro.
Os ganhos da onça estarão limitados ao tom do discurso do FED, pois, mesmo que não haja aumento de juros, caso eles sinalizem um tom mais Hawkish (Aperto da politica monetária), os investidores passarão a especular que nos próximos meses teremos um eminente aumento da taxa de juros americana, desde que haja divulgação de resultados econômicos favoráveis.
Dólar fechou em baixa ontem de 0,56%, cotado a R$3,2601, após a divulgação de dados fracos do mercado imobiliário americano, que inclusive foram bem abaixo da expectativa.
Esse resultado só reforça o não aumento da taxa de juros americana neste mês. De qualquer forma, hoje as 15:30 teremos a coletiva com Janet Yellen, presidente do FED, a respeito das decisões que forem tomadas no Comitê de Politica Monetária dos EUA.
Além disso, o Banco Central Japonês estabeleceu uma meta de 10 anos com juros negativos, agindo através desta politica monetária agressiva, até que a inflação no país supere a casa de 2%. Deste modo, há maior liquidez no mundo, o qual o Brasil deverá atrair fluxo de capitais devido a sua taxa de juros.
Caso o FED realmente não reajuste para cima sua taxa de juros, ele deverá flutuar nos próximos dias entre R$3,25 a R$3,20, podendo chegar até R$3,15, sendo a terceira possibilidade mais difícil, pois provavelmente o Banco Central do Brasil passaria a aumentar o seu nível de intervenção no mercado, para fazer o dólar subir.