Ao analisar os movimentos dos contratos futuros de ouro, é possível identificar um cenário propício para uma reversão acentuada, após a cotação atingir a máxima do dia em US$ 2.968,39.
Essa disparada repentina ocorre em meio a preocupações sobre a duração da guerra comercial global, intensificada desde a posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que buscou reconfigurar a dinâmica econômica global de acordo com sua agenda.
As recentes medidas adotadas por Trump, ao impor tarifas recíprocas a diversos países, aumentaram substancialmente o nível de incerteza nos mercados, impulsionando a busca por ativos considerados portos-seguros.
Por um período prolongado, diversos bancos centrais têm adquirido ouro para suas reservas, antecipando um possível aumento nos déficits fiscais. Entretanto, essa demanda elevou os preços do metal a um patamar que pode intensificar pressões inflacionárias, elevando os riscos de recessão global.
Por outro lado, o Federal Reserve tende a postergar novos cortes na taxa de juros até o próximo trimestre, principalmente devido às preocupações com a alta da inflação, amplificada pelas recentes políticas tarifárias.
Diante desse cenário, há indícios de que os contratos futuros de ouro atingiram um ponto máximo, o que pode desencadear um movimento de venda ao longo da semana.
A sugestão para os investidores é aguardar a divulgação dos dados de inflação antes de considerar posições vendidas em ouro. O nível de stop loss deve ser estabelecido em US$ 3.006, com objetivo de queda até US$ 2.702, possivelmente alcançando esse patamar até 12 de março de 2025.
***AVISO: este artigo é meramente informativo e não constitui qualquer oferta ou recomendação de investimento.
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