As cotações do cordeiro vivo e da carcaça estiveram em alta no correr de outubro na maior parte das regiões acompanhadas pelo Cepea. Segundo colaboradores, as valorizações dos produtos de origem ovina foram impulsionadas pelo aumento da procura doméstica, típica desse período. Vale lembrar que é comum observar uma intensificação das compras de novos lotes de animais para abate por parte de frigoríficos em outubro, devido à expectativa de incremento nas vendas de final de ano.
Mato Grosso do Sul foi a região em que o preço do cordeiro vivo teve a maior alta, passando de R$ 7,50/kg em setembro para R$ 7,73/kg em outubro, valorização de 3% no período. Em São Paulo e no Paraná, as cotações registraram avanços de 2%, com o animal negociado, em média, a R$ 9,05/kg e a R$ 8,65/kg, respectivamente. Em Mato Grosso, na mesma comparação, o aumento foi de 1%, com o cordeiro vivo, em média, a R$ 7,50/kg em outubro. Os animais negociados no Rio Grande do Sul e no Ceará, no entanto, registraram desvalorizações de setembro para outubro, de respectivos 4% e 1%, passando para R$ 7,25/kg e R$ 6,19/kg no último mês.
Apesar de o período de safra do cordeiro pressionar as cotações do animal no Rio Grande do Sul, o aumento da procura pela carne impulsionou o valor da proteína no estado. Os preços da carcaça ovina, negociada no Rio Grande do Sul, avançaram expressivos 8%, passando de R$ 18,50/kg em setembro para R$ 19,95/kg em outubro. A movimentação de alta também foi observada em São Paulo (2%) e na Bahia (2%), onde os animais foram negociados, em média, a R$ 21,95/kg e a R$ 14,50/kg, respectivamente. No Ceará e Mato Grosso, os preços de comercialização mantiveram-se estáveis. No Paraná, por outro lado, houve um recuo de 1%, com o animal negociado, em média, a R$ 20,68/kg em outubro.
