OpenAI pode atingir mercado de mais de US$ 700 bilhões até 2030, diz JPMorgan
Os movimentos dos preços do cordeiro vivo estiveram distintos em novembro dentre as regiões acompanhadas pelo Cepea. Esse quadro se deve às diferentes condições de oferta e demanda regionais, ao comportamento do clima e à consequente qualidade nutricional dos pastos. No geral, a demanda por novos lotes de animais esteve aquecida em novembro, especialmente devido às festas do final de ano, quando o consumo dessa proteína tende a crescer em muitas regiões brasileiras. Do lado da oferta, esteve menor em São Paulo e em Mato Grosso, em decorrência do volume de chuva abaixo do esperado, contexto que limitou a recuperação e a qualidade nutricional das pastagens. Quanto ao Rio Grande do Sul e Paraná, a oferta de animais esteve acima da demanda. Assim, depois de caírem 6% em outubro, os valores médios do quilograma do cordeiro vivo tiveram forte recuperação no estado de São Paulo, registrando avanço de 26%. Em Mato Grosso, os preços subiram 7%. Já no Sul do País, as cotações do animal vivo recuaram, 6% no Rio Grande do Sul e 1% no Paraná.
CARCAÇA – Os preços da carcaça ovina recuaram 7% no estado de São Paulo em novembro. A pressão veio da oferta de animais em escore corporal abaixo do adequado. No Paraná e em Mato Grosso, os valores da carcaça seguiram estáveis de outubro para novembro. Para dezembro, agentes consultados pelo Cepea acreditam que a demanda se aqueça em algumas regiões, fundamentados nos elevados patamares de outras carnes (bovina, suína e de frango). No campo, a oferta pode se recuperar, à medida que as chuvas forem se normalizando.