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Pares Asiáticos Derrubam Dólar

Publicado 18.08.2016, 08:56
Atualizado 11.10.2023, 23:02

ÁSIA: A maioria das principais bolsas asiáticas fechou em queda, após um fechamento modestamente mais elevado nos EUA, com os investidores digerindo a ata da reunião de julho do Federal Reserve dos Estados Unidos, que mostraram membros do FOMC com uma visão otimista sobre a economia e mercado de trabalho dos Estados Unidos. Mas seriam necessários mais dados antes de aumentar as taxas, derrubando a moeda americana diante de seus principais pares asiáticos.

O iene mais forte pesou sobre o sentimento do investidor japonês e o Nikkei declinou 1,05%, enquanto o Topix caiu 1,14%. A moeda japonesa foi negociada a 99,62, comparados com níveis próximos de 100,95 na quarta-feira, pesando sobre os principais exportadores japoneses, também afetados pela queda das exportações japonesas em julho que caiu 14% no ano, a pior queda em sete anos, mas em linha com as expectativas, enquanto as importações diminuíram 24,7%, abaixo da previsão de uma queda de 20,6%.

Na Austrália, o ASX 200 caiu 0,43%, com uma infinidade de empresas postando seus relatórios trimestrais. O subíndice financeiro fortemente ponderado recuou 0,86%. CBA caiu 1,2%, NAB e Westpac recuaram 0,6% e ANZ caiu 0,2%. Os dados de emprego de julho da Austrália vieram melhores do que o esperado, com 26.200 novos postos de trabalho, superando a previsão de 11.000 novas posições. A taxa de desemprego para o mês ficou em 5,7%, mas emprego em tempo integral, no entanto, diminuiu 45.400, enquanto a ocupação em tempo parcial aumentou 71.600. O Aussie subiu contra o dólar americano de US$ 0,7660 antes da divulgação dos números do emprego para US$ 0,7718 logo em seguida. Entre as mineradoras australianas, BHP Billiton e Rio Tinto (LON:RIO) recuaram 0,3% cada, enquanto Fortescue Metals avançou 3,7%, com Macquarie dizendo á seus clientes para manter um olho no dividendo da empresa, pois poderá ser melhor do que o esperado. A empresa divulgou sua dívida líquida de US$ 5,2 b no final do ano e não se espera surpresas no resultado que será divulgado na segunda-feira.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 0,98%, com o mercado continuando a monitorar o programa de ligação entre Shenzhen e Hong Kong após a China acender luz verde na terça-feira para o link de negociação de ações entre os dois mercados, o que permitiria que os investidores estrangeiros comprassem ações listadas em Shenzhen e vice versa.

Na China continental, o Shanghai composite fechou em baixa de 0,17%, com Pequim reprimindo o comércio especulativo. O chefe do órgão regulador de seguros da China disse que algumas seguradoras ignoraram o interesse do consumidor. Separadamente, o Economic Information Daily, que é afiliado à agência de notícias oficial Xinhua, escreveu na primeira página um artigo de opinião dizendo que a recente repressão regulamentar diminui ações especulativas sobre o mercado de ações, restaurando os princípios do value investing. O crescimento dos preços dos imóveis na China acelerou 7,9% em julho, ante 7,3% em junho e 6,9% em maio, marcando o crescimento mais rápido desde fevereiro de 2014, mas analistas não esperam que os preços mantenham suas forças por muito mais tempo. O JPMorgan disse em uma nota aos clientes que a atividade no mercado da habitação está em linha com as suas expectativas e que espera que o crescimento do investimento imobiliário virá em 4,5% no ano de 2016. Ações dos promotores imobiliários chineses subiram. China Vanke subiu 4,53%, Gemdale avançou 9,98%, Shanghai Shi Mao subiu 4,82% e Poly Real Estate ganhou 4,65%.

EUROPA: O índice de referência Stoxx Europe 600 sobe pela primeira vez em cinco sessões na esperança de que o Federal Reserve dos EUA não vai aumentar as taxas este ano. O pan-índice caiu 0,8% na quarta-feira. A ata "menos hawkish" do que o esperado enviou o dólar para baixo e impulsionou os preços das commodities e ajudou grandes empresas de recursos da Europa. As ações da BHP Billiton sobem 2,39%, Anglo American (LON:AAL) avançam 2,48% e Boliden sobe 1,63%.

No Reino Unido, o FTSE 100 recupera da queda de 0,5% da quarta-feira, com as ações de varejo subindo após as vendas mensais a varejo saltarem 1,4% em julho, bem acima do aumento estimado de 0,2% de uma pesquisa dos analistas do FactSec, mostrando o efeito real sobre a economia do Reino Unido depois do referendo.

Entre os dados econômicos, o desemprego na França caiu abaixo de 10% durante o segundo trimestre, pela primeira vez em quase quatro anos, enquanto a inflação da zona do euro subiu 0,2% em julho, ante 0,1% em junho, de acordo com a leitura final do Eurostat.

EUA: Futuros de ações dos EUA apontam para uma abertura ligeiramente em baixa em Wall Street, com o upside limitado por uma queda das ações da Cisco no pré-market apesar da fabricante de equipamentos de rede relatar na quarta-feira lucros melhores do que o esperado e planos para cortar 5.500 postos de trabalho. Os investidores estão à espera de leituras de solicitações de seguro desemprego e do índice de Philly Fed, bem como o discurso do presidente do Fed de Nova York, William Dudley, que falará sobre as condições econômicas. Também são esperados os lucros da gigante varejista Wal-Mart.

Na quarta-feira, as bolsas dos EUA fecharam ligeiramente maiores, invertendo as perdas iniciais após a ata da reunião do Federal Reserve mostrar que as autoridades de política permaneceram divididas em relação ao momento do aumento das taxas de juro. Segundo o CME Group, com base nos futuros do fed funds, as chances de uma alta na reunião de setembro caíram de 18% logo antes da divulgação da ata para 12%. A possibilidade de aperto em dezembro, por sua vez, caiu de 54,2% para 46,7%. A primeira reunião e a probabilidade de alta em março de 2017, supera os 50%.

AGENDA DO INVESTIDOR: EUA
9h30 - Philly Fed Manufacturing Index (indicador responsável por mensurar a atividade industrial no estado);
9h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);
11h00 - CB Leading Index (ou Índice de Indicadores Antecedentes, relatório que compreende 10 índices já divulgados no país e que resumem a situação da economia americana e servem como prévia para o desempenho da economia);
11h05 - Discurso do presidente do Fed de Nova York, William Dudley;

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h10

ÁSIA
Nikkei: -1,55%
Austrália: -0,49%
Xangai Composite: -0,17%
Hong Kong: +0,98%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +0,55%
London - FTSE: +0,10%
Paris - CAC: +0,18%
Madrid IBEX: +0,21%
FTSE MIB: +0,32%

COMMODITIES
BRENT: -0,18%
WTI: +0,28%
OURO: +0,40%
COBRE: +1,60%
SOJA: -0,78%
ALGODÃO: +0,82%
MILHO: +0,08%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,01%
SP500: -0,01%
NASDAQ: -0,08%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atenção para o horário da disponibilização dos dados.

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