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Petrorio (PRIO3) Controlou a Dívida e Gerou Caixa no 3T19

Publicado 09.11.2019, 08:05
Atualizado 09.07.2023, 07:32

A Petrorio (SA:PRIO3) liberou seus resultados recentemente. Mesmo com a queda do Brent médio, a empresa conseguiu lucrar mais, lembrando que no último trimestre de 2019, aparecerá os outros 18% da aquisição de Frade. Esse é um ativo que tenho carinho especial, eis que comecei a comprar as ações de Petrorio nos R$2,30 a valor de hoje. Sim, eu sei que não é bom mencionar a palavra carinho, um sentimento por ações, eis que se estamos possuindo prazer ao investir, não estamos investindo, pois investir não deveria ser um jogo, uma aposta… Logo não deveríamos ter sentimentos pelas ações que compramos. Mesmo assim, é um investimento que me deu ótimos lucros (mais de 635% desde as primeiras compras até hoje) e que há a possibilidade de chegar a um valor maior.

Nesse trimestre, a receita teve um aumento de 78% vs o 3T18. Ocorreu uma queda no lifting cost para US$ 22,9/bbl, contra S$ 26,6/bbl do trimestre passado.

O lifting cost total da Companhia apresentou redução de 14% ano contra ano e de 4% frente ao 2T19, como pode ser notado no gráfico acima. Foi verificado no trimestre uma sinergia entre as operações de Frade e Polvo e também a redução de custos operacionais favorecendo as operações.

Já o queridinho EBITDA (que grande parte do mercado olha como geração de caixa, mas que acredito que é preciso ir mais a fundo para verificar a efetiva geração de caixa de uma empresa) ajustado (ex-IFRS 16) de R$ 215,9 MM, possuindo a maior margem já reconhecida para um trimestre, na ordem de 54%. Foi também o maior EBITDA ajustado por barril da história da PetroRio,na ordem de US$ 31,5/bbl.

Um dos pontos que gosto de observar, mesmo com a menor taxa de juros de nossa história e os efeitos mais positivos da alavancagem nesse tipo de cenário, é a dívida líquida e nesse trimestre, ocorreu uma queda acelerada na dívida líquida para 1,2x Dívida Líquida/Ebitda, o que permite alavancagem para aquisições que aparentemente estariam em negociação, inclusive há possibilidade de aquisição do restante de Frade, pertencente à Petrobrás.

Nesses últimos 12 meses, a empresa vem visando crescer, tomou dívidas em janeiro de 2019 no valor de US$ 224 milhões com a Chevron como parte do financiamento da aquisição de Frade, possuindo prazo de dois anos e custo de Libor (Taxa referência para grandes financiamentos de curto prazo usada pelo mercado interbancário internacional) + 3% a.a., o que é vantajoso sendo que a parte mais relevante é que essa dívida será paga com parte do fluxo de caixa do próprio ativo. Outra dívida tomada recentemente foi na ordem de US$ 48 milhões.

Como resultado da maior geração de caixa livre e o maior nível de EBITDA com a incorporação da participação de 51,74% de Frade, a companhia conseguiu reduziu o índice de alavancagem. A Companhia estima chegar ao final dos primeiros 12 meses após a incorporação da participação em Frade (que se encerrarão no 1T20), com este indicador abaixo de 1,0x.

Sobre o lucro líquido, ele foi impactado por um efeito não-caixa da variação cambial sobre os passivos em dólar, onde na prática, não trouxe nenhum efeito à Companhia, uma vez que as receitas são predominantemente dolarizadas.

Sobre o principal deste trimestre, Frade teve produção 15,4% superior ao mesmo período do ano anterior e 18% maior do que o estimado para o trimestre se considerado o declínio natural do Campo no momento da incorporação do ativo. Tudo isso ocorreu pela eficiência operacional da Petrorio (SA:PRIO3), através de estimulações e medidas tomadas para aumentar a produção.

Como resultado da maior geração de caixa livre e o maior nível de EBITDA com a incorporação da participação de 51,74% de Frade, a Companhia reduziu o índice de Net Debt/ EBITDA de 3,3x no 1T19 para 1,2x, considerando 3T18 o EBITDA ajustado ex-IFRS 16. A Companhia estima chegar ao final dos primeiros 12 meses após a incorporação da participação em Frade (que se encerrarão no 1T20), com este indicador abaixo de 1,0x.

Futuro

A Companhia pretende continuar na eficiência operacional, revitalizando os poços até o final do ano, com duração de até dois meses, e que o investimento inicial para a perfuração da primeira etapa será de aproximadamente US$ 20 milhões. Ela estima ainda, que as perfurações desta etapa poderão adicionar entre 3 e 6 milhões de barris de óleo às reservas da Companhia, a serem confirmadas no relatório de certificação de reservas. Concluída a primeira etapa, os dados coletados serão utilizados para a decisão dos investimentos da segunda etapa, que poderão incluir os prospectos Arpoador e Piratininga. Os investimentos previstos para toda a Fase 3 em Polvo poderão chegar a U$ 60 milhões, a depender do sucesso e completação de todos os quatro poços prospectados.

Posição em Títulos e Valores Mobiliários

Uma das questões que me preocupava ano passado era o investimento em ações da Oi (SA:OIBR3), porém, a companhia acabou realizando a venda quase total. Ficaram ainda R$ 4.997 milhões, o que não é nada perto do valor anterior. Fui atrás das notas explicativas e os investimentos atuais demonstram que a Empresa está realizando investimentos de maneira mais conservadora, como mostrado abaixo:

Minha opinião: O ativo negocia a 3,4x Ebitda, gerando caixa, realizando aquisições como Manati que deu uma TIR de mais de 66%, aquisições essas que se pagam em pouco tempo. PRIO também vem ganhando expertise, está inserida em um nicho de campos maduros, o que não é a principal atração para outras empresas do setor. Há ainda uma experiência em aumentar o prazo de exploração dos campos, o que traz um diferencial para a empresa. Para 2020, acredito no preço de R$ 28,48. Saliento que isso não é uma indicação de compra, mas sim apenas comentário do que tenho e estou fazendo.

Era isso, um grande abraço!

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Queria 28, deu 47.
Petróleo vai iniciar uma subida rumo aos 85 e Prio3 multiplica por no mínimo 5x.
sera?
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