Mercado cripto encara liquidações em massa com queda do Bitcoin
Mercados Globais
Os índices futuros nos Estados Unidos sinalizam uma abertura de alta, fundamentada pelos numerosos balanços que apresentaram resultados lucrativos e acima das expectativas. Estes balanços se referem às empresas de tecnologia como Amazon, Intel e Microsoft. Ainda serão divulgados os resultados de UBS, Exxon Mobil (NYSE:XOM), Chevron e Total. Na agenda americana, os investidores se atentam ao Produto Interno Bruto bem como o noticiário político envolvendo a reforma fiscal. O PIB esperado era de 2,5%; a estimativa veio em 3,0%. O crescimento do produto foi um reflexo da contribuição positiva dos gastos de consumo pessoal, investimento privado em inventário, investimento fixo não-residencial, exportações e gastos do governo Federal. Por outro lado, o índice de preços ao consumidor contribuiu para uma desaceleração do crescimento. Veja o PIB em períodos trimestrais, em comparação com as divulgações anteriores:
Nas bolsas europeias, os mercados se atentam à tensão política entre Catalunha e Espanha. A bolsa de Madrid, o IBEX, devolveu os ganhos do pregão anterior e registra queda de, aproximadamente, 1,5%. A tensão continua enfraquecendo o sistema financeiro local, contaminando ativos de bancos e contribuindo para o enfraquecimento do dólar.
Brasil
Mercado continua a precificar os ativos ao passo que as empresas divulgam os seus resultados corporativos. O Ibovespa abriu em queda, revertendo para alta após a divulgação do PIB americano e “revitalizando” suas expectativas.
O dólar, assim com o DI (veja abaixo) têm apresentado uma alta volatilidade.
O índice de confiança do comércio da FGV subiu 3,3 pontos em outubro. Como avalia Rodolpho Tobler:
“A expressiva alta do ICOM nos últimos dois meses e o registro de seu maior nível desde 2014 reforçam a percepção de que o efeito da crise política de maio passou completamente e de que os indicadores de confiança do setor retomam a tendência de alta do início do ano. O movimento sugere que o segmento segue em recuperação lenta, sob influência da inflação baixa e do ciclo de redução das taxas de juros”
Veja o gráfico abaixo: