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PIB, Inflação, Crise fiscal e Temores Sobre EUA Fazem o Dólar Subir Ainda Mais

Publicado 22.11.2021, 05:45
Atualizado 11.10.2023, 23:02

Um trio explosivo para o investidor: crise fiscal, PIB do Brasil em 2022 desacelerando e inflação em alta.

Fechamos a semana com o dólar acelerando ainda mais os ganhos, rompeu os R$ 5,60 após falas hawkish de dois membros do Federal Reserve, a moeda chegou a atingir a máxima de R$ 5,6104. O dólar fechou a semana cotado a R$ 5,609 na venda. Somente considerando a semana passada a moeda valorizou 2,79% frente ao real.

As declarações que apavoraram o mercado foram no sentido de discutir a aceleração da redução das compras de ativos pelo banco central dos Estados Unidos em sua próxima reunião, em dezembro.

O pano de fundo para as declarações de rapidez na retirada dos estímulos vem após a inflação nos Estados Unidos atingir o maior nível em 30 anos e o consumo por lá ter crescido mais do que o esperado.

Custos de empréstimos mais altos na maior economia do mundo são amplamente vistos como benéficos para o dólar e prejudiciais para o apelo de moedas consideradas arriscadas, uma vez que elevariam a rentabilidade nos mercados dos EUA, destino visto como mais seguro para investimentos.

As falas de dirigentes do Fed trazem volatilidade ao dólar e preocupam o investidor brasileiro no sentido de acarretarem uma fuga de capital estrangeiro daqui.

O fortalecimento do dólar não é apenas em relação ao real brasileiro. O Índice Dólar, que é composto por uma cesta de seis moedas de economias desenvolvidas em relação ao dólar, avançou bastante também no último dia da semana passada. E a nova onda de covid-19, assustando principalmente na Áustria e Alemanha, também contribuiu para a corrida ao dólar, ativo de proteção.

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As incertezas quanto à aprovação do PEC dos Precatórios também pesaram na aversão ao risco contra a moeda brasileira. Parece que está surgindo uma PEC paralela que pode ser aprovada no Senado até dia 30. Vamos ver…

Apesar de o presidente do Banco Central dizer que o governo atual foi o que mais vendeu câmbio, esses movimentos de leilões não conseguem conter a escalada do câmbio. Segundo Roberto Campos Neto, as intervenções já somam mais de US$ 80 bilhões e ainda há operações já anunciadas relacionadas à demanda do overhedge.

A atividade econômica no país recuou 0,1% no terceiro trimestre, em relação ao período anterior, mas em setembro teve alta de 0,3%, se comparado a agosto. A economia brasileira reverteu a trajetória de recuperação que havia sido observada no terceiro e quarto trimestre de 2020 e no primeiro trimestre deste ano, já no segundo e terceiro trimestres deste ano ocorreram duas taxas negativas de 0,1%.

Quanto a inflação que não para de subir, parece que desta vez por aqui, o BC terá que elevar os juros para um patamar bastante contracionista. Mas isso só ocorrerá na próxima reunião de política monetária.

Nesta semana, quinta-feira, é feriado do Dia de Ação de Graças nos EUA e muitos indicadores serão anunciados na quarta-feira. Inclusive, a ata da reunião do Fed sobre os juros por lá, que é o grande destaque do mercado e pode calibrar as apostas sobre o tapering.

Últimos comentários

bom dia Vanessa, enquanto o BC tiver juros neutro ele não vai conseguir forçar o dólar pra baixo, aí fica com um juros que não segura o dólar e tbm não ajuda no crescimento, nem uma coisa nem outra, espero que não ocorra com o Real o mesmo que aconteceu com a moeda turca. Próximo ano fica mais difícil com eleições...
Não foi prolixa ,nem lacônica, mas concisa .
Bom dia Vanessa. Bom dia mercado...
Excelente Colunista,mas Nâo falou nada sobre as Comodittes!!!
amigo ela comenta sobre dólar, nenhum commoditie influência o sobe e desce do dólar aqui e sim o inverso.
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