BBAS3: Saiba como usar análise SWOT para investir, ou não, em Banco do Brasil
Me chamaram de pé frio…
Enquanto eu curtia meus dias de Warren Buffett na Argentina (rico em pesos), o Ibovespa disparou por aqui.
O índice, que chegou a ficar abaixo dos 100 mil pontos, subiu +12 por cento nas últimas semanas e recuperou o sinal positivo, +3,5 por cento em 2022.

Com a disparada da bolsa, as mensagens para eu não voltar para o Brasil não paravam de chegar.
Mas, mesmo voltando, o rali não deu trégua.
Algo bastante fundamental para a economia brasileira dá sinais de otimismo.
Juros a 13,75 por cento
Pode até parecer estranho, mas mesmo com a Selic chegando a 13,75 por cento ao ano, a bolsa disparou.
Apesar de ainda estar em patamar elevado, a inflação parece já começar a se estabilizar.

O mercado até espera deflação no IPCA (-0,65 por cento), a ser divulgado hoje.
E, com a inflação controlada, o Banco Central já deu sinais de que o fim do ciclo de alta dos juros está próximo.
Após a SELIC subir de 2 até 13,75 por cento em apenas 1,5 ano, a kryptonita da bolsa deverá FINALMENTE dar sossego.
O mercado, é claro, comemorou! o/
Juros pra baixo, bolsa pra cima!
Juros mais altos reduzem o crescimento econômico, reduzem o valor dos ativos (taxa de desconto maior) e tiram a atratividade de investir na bolsa (fluxo contra).
Juros subindo são kryptonita para a bolsa.

E, com o COPOM dando sinais de que a SELIC chega perto do topo, os juros futuros (expectativa de juros no futuro) recuam e a bolsa sobe.

Nem tudo são flores e, com as medidas do governo para ganhar as eleições, o mercado melhora as expectativas para 2022 e piora para 2023.
O mercado, como sempre, é maníaco-depressivo.
As últimas serão as primeiras
Se até algumas semanas atrás as commodities estavam puxando o Ibovespa, hoje as varejistas dominam o páreo.

Como sempre, o mercado ficou pessimista demais com as ações mais dependentes de PIB e, com a sinalização dos juros, corre atrás da "nova onda".
Como sempre, o mercado puxa bons resultados e resultados ruins.
Como sempre, os perdedores correm desesperados tentando salvar o ano.
Como sempre, o movimento é de manada.
E, se existe alguém que entende a manada…
"Se todo mundo vende eu compro"
É consenso há alguns meses que a bolsa está EXTREMAMENTE barata.
O mercado negocia a preços (Preço/Lucro ou EV/Ebitda) de grandes crises, mas não temos uma grande crise no Brasil (nem no mundo).

(O preço/lucro "estoura" quando os lucros das empresas do IBOV caem – é o efeito contábil de um aumento do dólar nos lucros das exportadoras, empresas com dívidas em dólar).
Mas a maioria dos gestores tinha receio de comprar pois não via um "gatilho" para comprar.
Menos um:

Apesar de ser gestor de multimercados, "Stuhba" é conhecido por ter grandes posições em bolsa (com proteções em opções para reduzir a volatilidade).
Chegou o momento de comprar?
Faça sua escolha
"Você deseja enorme volatilidade para ter chance de ganhar mais dinheiro a longo prazo?
Ou prefere volatilidade muito menor e ganhar menos a longo prazo?"
Faça sua escolha: CDI ou IBOV? Renda Fixa ou Bolsa?
Mas lembre-se: a bolsa não é para todo mundo. 95 por cento das pessoas se desesperam e vendem nos piores momentos.
Desperdiçam tempo e dinheiro tentando acertar os momentos de compra e venda.
Jogam seu dinheiro fora.
A bolsa subiu, mas os riscos não sumiram
O Stuhba tem experiência e velocidade para entrar e sair da bolsa nos momentos oportunos.
Mas ele não acerta sempre. Ninguém acerta sempre.
E os riscos estão aí.
A bolsa está barata, mas os riscos não sumiram. Os riscos nunca somem.
Os EUA ainda precisam subir seus juros para controlar a inflação.
Os resultados das empresas nos EUA começam a desacelerar.
O S&P500 ainda negocia acima de sua média histórica de preço/lucro (está "caro").
Existem riscos fiscais relevantes no Brasil, os juros estão super elevados e a economia pode fraquejar.
E, principalmente, teremos eleições em outubro.
Teremos eleições para presidente em outubro.
Bolsa é sempre, bolsa é para sempre…
É um ótimo momento para comprar ótimas empresas.
Empresas com resultados sólidos e crescentes. Empresas que pagamos pouco por seus gordos lucros.
Mas é um péssimo momento para tomar riscos que seu estômago não aguenta.
Tem medo? Junte-se ao CDIzão de quase 14 por cento ao ano.