ÁSIA: As bolsas asiáticas subiram nesta terça-feira, com Xangai e o Nikkei fechando em suas máximas de vários anos.
A Reuters informou no final da sessão que o Banco do Povo da China pode anunciar um corte nos depósitos compulsórios para os bancos depois dos recentes dados decepcionantes. Dados oficiais da atividade fabril no início desta semana caiu para uma baixa de oito meses, aumentando boatos de que haverá uma intervenção mais agressiva por parte das autoridades chinesas. Ações da China Continental renovaram seu pico de três anos, retomando seus ganhos após terem interrompido uma série de sete sessão consecutivas de alta na segunda-feira. O setor financeiro teve o melhor desempenho no índice de referência Shanghai Composite. Em Hong Kong, o Hang Seng recuperou 1,23% após o menor fechamento em uma semana e meia de baixa no pregão anterior.
No Japão, o Nikkei avançou 0,42%, com os investidores ignorando o rebaixamento do rating de crédito do Japão pela Moody na noite de segunda-feira, que empurrou o iene para uma baixa de sete anos em relação ao dólar, com o iene fechando a 118,51 por dólar. Segundo os analistas, as críticas contra a Moody tem seus méritos, pois as agências de rating tem notoriamente errado em suas avaliações econômicas em relação ao G-3. Segundo os mesmos, há várias razões para se estar mais otimista sobre as perspectivas de curto prazo com o Japão, incluindo a queda acentuada do preço da energia e o aumento da taxa de câmbio.
Na Austrália, o S & P ASX 200 recuperou 1,42%, depois de cair para seu nível mais fraco desde 14 de outubro na segunda-feira, após o preço do petróleo interromper a sua queda e o Banco da Reserva da Austrália manter a sua taxa de juros em seu recorde de baixa de 2,5% pelo 15o mês consecutivo, como esperado. O dólar australiano subiu para 85 centavos de dólar
Os setores de energia e mineração provocaram uma recuperação no pregão de terça-feira, com os produtores tendo um alívio depois de seus papeis sofrerem pesadas perdas ao longo dos três sessões anteriores. Ações relacionadas com Petróleo e gás desmoronaram após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) decidirem na semana passada manter os níveis de produção, apesar de um excesso de oferta global de cerca de 1 a 2%. O Brent saltou 2,8% para US$ 72,11 o barril na madrugada desta terça-feira, depois de perder mais de 13% em cinco dias. Os preços do petróleo caíram cerca de 35% no ano.
Beach Energy e Woodside Petroleum subiram 3% cada, enquanto Oil Search subiu mais de 5%. A gigante BHP Billiton adicionou 3,9%, para 30,40 dólares, enquanto a principal rival Rio Tinto subiu 2,2%, para 57,93 dólares, com o preço à vista do minério de ferro, desembarcado na China, subir para US$ 71,11 a tonelada.
UBS estima que, com o preço da commodity abaixo de US$ 73 por tonelada, a terceira maior produtora de minério de ferro da Austrália Fortescue Metals Group não é rentável. Fortescue caiu 1,9%, para 2,57 dólares, com especulações de que a mineradora vai cortar empregos.
EUROPA: As principais bolsas europeias sobem nesta terça-feira, impulsionadas pelo preço do petróleo mais forte e esperanças de mais estímulo na China.
O pan-europeu Stoxx Euro 600 Index sobe depois da recuperação nos mercados de commodities. O Brent registrou modestas perdas nesta terça-feira, enquanto o ouro teve seu preço mantido acima US$ 1.200. Ambos os produtos subiram acentuadamente durante a noite depois de uma onda de pesadas vendas que enviou mercados financeiros para baixo nas últimas sessões.
Em Londres, Premier Oil e Tullow Oil sobem cerca de 4% e BHP Billiton e Glencore também mantém ganhos saudáveis, sustentando o FTSE 100. As ações de mineradoras receberam um impulso devido à recuperação nos mercados chineses. A Reuters informou no final da sessão asiática que o Banco do Povo da China pode anunciar um corte nos depósitos compulsórios para os bancos após recentes dados decepcionantes. As ações da Anglo American subiram 2,03% e as da Rio Tinto cresceram 1,74%.
AGENDA ECONÔMICA:
EUA:
11h10 - Discurso do membro do FOMC e Presidente do FED de Dallas, Richard Fisher
11h30 - Discurso da Presidente do FED Janet Yellen
13h00 - Construction Spending (mede os gastos decorrentes da construção de imóveis)
ÍNDICES MUNDIAIS (7h20):
ÁSIA
Nikkei: +0,42%
Austrália: +1,41%
Hong Kong: +1,23%
Xangai Composite: +3,10%
EUROPA
Frankfurt - Dax: +0,47%
London - FTSE: +1,22%
Paris CAC 40: +0,84%
Madrid IBEX: +0,59%
FTSE MIB: +1,17%
COMMODITIES
BRENT: -0,47%
WTI: -0,79%
OURO: -1,34%
COBRE: -1,04%
NÍQUEL: -0,43%
SOJA: +0,64%
ALGODÃO: +0,03%
ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,43%
SP500: +0,36%
NASDAQ: +0,45%
Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuíto, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.