ÁSIA: A maioria das bolsas asiáticas terminou em queda nesta segunda-feira, com os preços dos imóveis em 70 grandes cidades da China mostrando novos sinais de desaceleração em meio a restrições do governo. Analistas acreditam que o aperto de crédito reduziu a disponibilidade de hipotecas para famílias, causando a queda nas vendas, forçando as imobiliárias a reduzir seus preços, mas economistas acreditam que o governo deverá tomar novas medidas, se os preços continuarem caindo.
O Shanghai Composite Index caiu 1,05%, puxado por ações do setor imobiliário. A fraqueza do mercado imobiliário também pesou sobre os mercados de Hong Kong. O índice Hang Seng fechou em queda de 0,04%.
Enquanto isso, o índice S&P/ASX 200 da Austrália perdeu 1,28%, com uma queda nos preços à vista do minério de ferro batendo as mineradoras. A produtora de minério de ferro Fortescue Metals deslizou 4,6%, a gigante da mineração Rio Tinto caiu 2,85% e rival BHP Billiton declinou 1,71%.
Ações japonesas também recuaram. O Nikkei caiu 0,64% e o índice Topix recuou 0,78%, mesmo após as encomendas de máquinas no Japão em março apresentarem uma forte expansão de 19,1% ante o mês anterior, bem superior à mediana das estimativas de economistas ouvidos pelo The Wall Street Journal, que apontava crescimento de 6,2%. As encomendas de máquinas são acompanhadas pelos analistas como um indicador fundamental sobre os investimentos corporativos em bens de capital no país. O iene avançou contra o dólar USD/JPY, sendo negociado a ¥101,325, ante ¥101,540 na sessão anterior.
No entanto, o índice KOSPI da Coréia do Sul avançou 0,08%.
EUROPA: Bolsas europeias recuam com preocupações sobre o crescimento mais lento na China levando os investidores a reduzirem os seus riscos. As ações europeias subiram nas últimas semanas, com a expectativa de que o Banco Central Europeu deverá cortar o juro para apoiar a economia.
Deutsche Bank recua 2,07% após anunciar planos para vender €8 bilhões (US$ 11 bilhões) em novas ações, seu terceiro aumento de capital desde 2010, numa tentativa de acabar com as preocupações sobre as suas reservas de capital. O movimento vem no meio ao exame da saúde do setor bancário europeu e o maior credor da Alemanha pretende conquistar participação de mercado e melhorar a sua posição como investimento global e banco de varejo.
Em Londres, AstraZeneca despenca 11,96% liderando a lista de quedas, depois de recusar a oferta "final" da Pfizer Inc de 55 libras por ação (92,48 dólares). Leif Johansson, presidente da AstraZeneca, disse que a oferta continua "aquém das expectativas".
Mineradoras também adicionam pressão, caindo com sinais de que o mercado imobiliário chinês continua a esfriar. As ações da Rio Tinto PLC recuam 2,04%, BHP Billiton perde 1,36% e Anglo American desliza 0,74%.
O rendimento dos títulos de 10 anos governo irlandêsIE10YT=R caiu para uma baixa recorde após o rating de crédito da Irlanda ser atualizada pela Moody em dois níveis para cima, para Baa1 na semana passada.
AGENDA DE HOJE:
EUA: Não está prevista a divulgação de indicadores econômicos.
ÍNDICES MUNDIAIS (7h35):
ÁSIA
Nikkei: -0,64%
Austrália: -1,28%
Hong Kong: -0,04%
Xangai Composite: -1,05%
EUROPA
Frankfurt - Dax: -0,39%
London - FTSE: -0,40%
Paris CAC 40: -0,36%
Madrid IBEX: -1,08%
FTSE MIB: -2,29%
COMMODITIES
BRENT: +0,36%
WTI: +0,57%
OURO: +0,53%
COBRE: +0,77%
NIQUEL: +3,47%
SOJA: +0,27%
ALGODÃO: -0,03%
ÍNDICES FUTUROS
Dow: -0,30%
SP500: -0,33%
NASDAQ: -0,35%
OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.