Desde agosto de 2020 o Brasil chegou ao patamar de 2% na Selic, que manteve até janeiro de 2021, quando o banco central posicionou o mercado com a elevação de 0,75% da Selic. Desde então, o Banco central vem elevando a Selic em 0,75%, podendo ter mais uma elevação dia 16 na reunião do COPOM. Portanto, desde então, o dólar entrou num cenário macro de tendência de baixa.
Porém, comparando o BRL com seus pares emergentes ZAR, AUD, CAD e MXN, todos vieram romper as mínimas de 52 semanas, deixando o Brasil bastante descolado de seus pares.
Analisando o Ibovespa dolarizado observa-se também que o IBOV/USD ficou em 23000 pontos durante o ano de 2020 e início de 2021, enquanto em dezembro de 2019 o IBOV/USD estava em sua máxima com 29000 pontos em USD, gerando um grande espaço de oportunidade vendo nossa bolsa dolarizada.
Outro fator que precisa ser considerado para uma projeção macro para o Brasil será o título de CDS 1 ano USD. No qual pela primeira vez desde início da crise o CDS perdeu 60 pontos. Portanto o CDS nos reflete que as instituições financeiras estão começando a querer tomar mais risco.
Outro fator que pode estar para ajudar o Brasil é o avanço na vacinação havendo bastante lotes de vacinas disponíveis para a população.
Com todo esse cenário macro tanto dos emergentes e uma técnica desenvolvida para projeção harmônica do preço futuro em função da ignição ainda vemos que temos um espaço para queda do dólar até R$ 4,877,11 que seria o 200% da ignição.
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