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Quando a China Vacilar com o Iuan, Petróleo Volta a Cair e Dólar Sobe

Publicado 04.02.2016, 13:37

Quanta gente, ah, quanta alegria!

Os juros de equilíbrio

Bolsas asiáticas encerraram esta quinta-feira em alta, especulando que o Fed não vai mais elevar juros em 2016.

Além disso, o BC chinês ofertou US$ 23 bi no mercado aberto, valorizando o yuan (voltarei a este ponto em breve).

E além disso tudo (ufa!), Mario Draghi afirmou que não está nem um pouco preocupado com efeitos colaterais de sua política de relaxamento monetário.

Viva o carnaval dos mercados!

Faço minhas as palavras de Bill Gross.

Os BCs globais parecem acreditar que existe uma taxa de juros tão baixa, mas tão baixa, que simplesmente fará a liquidez monetária transbordar em crescimento econômico.

Basta apenas descobrir quão baixo é tão baixo; lembrando que já estamos em terreno negativo.

Armadilha de liquidez

Prometi que voltaria à China, e voltei.

O país se colocou numa bela armadilha. Não consegue desvalorizar o yuan, pois, sempre que faz isso, os outflows de USD aumentam, a Bolsa derrete e o FMI pressiona.

Ao mesmo tempo, para segurar o yuan valorizado, tem que sacrificar metas de PIB e desovar bilhões de reservas internacionais.

Estamos num período temporário em que, por conta dessa armadilha, há preferência por sustentar o yuan. Até porque ainda restam US$ 3 bi de reservas.

Mas acredite: US$ 3 bi não duram para sempre.

Quando a China vacilar com o yuan, petróleo volta a cair e dólar volta a subir em relação aos emergentes.

Gosto bastante da ideia de comprar dólares abaixo de R$ 3,90.

Pra ver a banda passar

Além dos riscos chineses, há os riscos brasileiros, é claro.

Limite plurianual para alta de gastos públicos me soa como outra grande piada.

No modelo ventilado por Nelson Barbosa, o superávit primário varia dentro de uma banda.

Pronto, está feita a bagunça, pois bandas existem apenas para serem violadas pelo Governo Dilma.

Vide o caso de Copombini com as metas de inflação.

O rei peladão

É impressionante como a frequência dos emails que recebemos se correlaciona com os medos que a guinada à esquerda provoca.

No momento, abro de 15 a 20 emails por dia manifestando temores quanto a uma hipótese de calote dos títulos públicos.

Bill Gross, novamente: nenhum país consegue emitir dívida a 6-7% de juros reais com crescimento negativo do PIB; é uma sentença de morte.

Estamos estudando essa hipótese, já há alguns meses, e ela aparece implícita na fala dos melhores economistas brasileiros.

Só que alguém, 100% independente, precisa falar a verdade com todas as letras.

O rei soberano está nu.

Dividendos no Empiriscope

Tradicionalmente, investidores brazucas idolatram títulos públicos e não dão bola para os dividendos das empresas listadas.

Deveria funcionar ao contrário, certo Luis Barsi?

Para hoje, preparamos um Empiriscope especial sobre dividendos.

Dividendos bons e dividendos maus.

Acompanhe pelo nosso Twitter, 15h.

É também uma ocasião legal para conhecer o Carlão, responsável por nossa série de Vacas Leiteiras.

Carlão poderia estar tranquilamente entre os personagens de A Grande Aposta.

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