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Quem Chega Primeiro em 15%?

Publicado 05.03.2015, 19:06
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O Copom aumentou em mais 50 pontos a taxa Selic, para 12,75% ao ano.

Com isso, chegamos bem perto do que o mercado espera para o final do ano: 13,0%.

Ufa, na próxima reunião do Copom resolvemos isso?

No auge do desrepresamento, entre aumentos de: 25% no preço da energia, gasolina a R$ 5 em regiões com choque de oferta, dólar a R$ 3 pesando nos importados, e aumento de preço até no asfalto, repassado pela Petrobras (37% médio no asfáltico de petróleo e asfalto diluído de petróleo)...

Pode escrever: o IPCA vai supera 8% em março (acumulado de 12 meses), aí meu amigo...

Quem chega primeiro em 15%?

a) A Selic

b) A inflação

c) O Cantareira


d) O percentual da gasolina no etanol



Desta vez, valendo um moto-rádio.

Com quem andas...

Com a Selic batendo em 13%, nos destacamos no top 10 dos maiores juros do mundo.

Time seletíssimo, que nos coloca lado a lado de economias como Malawi (25%), Gana (21%), Moldávia (13,5%), Nigéria (13%) e Mongólia (11,5%).

Sem falar dos (sub)emergentes Rússia (em guerra e sofrendo sanções do mundo todo) e Argentina (caos).

Mas não podemos ser criticados por não tentar. Até tomamos referências de primeiro mundo, mas erramos na métrica:

Crescimento chinês (7%)? Temos na inflação.

Juros reais norte-americanos (-1%)? Temos no crescimento.

O lado bom da história

Sempre é válido reforçar, com isso podemos oferecer juro nominal de 13% ao ano com o perfil de risco de uma aplicação de Tesouro Nacional, mamata que, hoje, não você não encontra em nenhum outro lugar do mundo.

Neste sentido, inflação e juro em alta é uma pedida ir de pós-fixados.

Aproveite isso para manter o grosso da sua carteira na liquidez e em alternativas ultraconservadoras como fundos DI, LCIs da vida ou os títulos do Tesouro.

Oferecemos o último peru com farofa fora do Dia de Ação de Graças de todo o mundo. Peru esse, à jabuticaba.

Bom apetite.

Ouro, e bananas

O Conselho de Administração da Petrobras está se mexendo depois do downgrade da nota de crédito da companhia pela Moody’s.

Se uma dívida bruta de R$ 331 bilhões não era suficiente para mexerem os pauzinhos, o downgrade parece ser.

Da mesma forma, se um dólar a R$ 3 e um petróleo a US$ 50 não foram suficientes para a estatal rever o seu plano de investimentos, o downgrade parece ter sido.

Nos últimos dias, a estatal anunciou a intenção de vender US$ 13 bilhões em ativos e, na véspera, seu Conselho autorizou a captação de até US$ 19,1 bilhões com bancos.

Que timing...

A venda de ativos vem no momento em que todas as empresas do setor reajustam para baixo seus investimentos para fazer frente a uma nova realidade de preço do petróleo.

Ou seja: se arrumar comprador, vai ser a preço de banana.

E a tomada de dívida vem no momento em que o custo de dívida da empresa recebeu um selo de maior risco, de grau especulativo.

Ou seja: a peso de ouro.

Que fase. 


Elas por elas

Se o mercado ainda não aprendeu que promessas não pagam dívidas... Ainda mais da Petrobras...

Petro ainda não aprendeu que dívida não se paga com mais dívida.

Dólar a R$ 3, e agora?

 Todos descobriram uma dificuldade há tempos apontada: o ajuste fiscal sugerido por Levy encontrará grande resistência. Não se trata de uma questão de ciência econômica (o que fazer), mas, sim, de política econômica (implementação). O dólar rompeu a marca de R$ 3,00 e a Bolsa sofreu um tombo. O pior: pode ser só o começo do processo. Temos alertado há meses para a deterioração da economia brasileira. Rigorosamente todos os pontos se provaram em velocidade espantosa. Agora parecem óbvios. 
Mas há muito mais por vir...

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