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Racionalidade e Sensatez Determinam Postura Defensiva do Mercado Financeiro Global

Publicado 25.01.2021, 06:00
Atualizado 09.07.2023, 07:32

O mundo volta a se atemorizar com a pandemia do coronavírus e o mercado financeiro perde o ímpeto, assim como as commodities, e retoma a racionalidade e a sensatez ante o gravíssimo quadro sanitário que se configura avassalador, a despeito do avanço científico da alternativa de vacinas emergenciais, importantíssimas, mas que trazem perspectivas mais lentas de resultados do que o agravamento dos danos ameaçador do covid-19.

Então, a atitude incontinenti insinuada foi de assumir postura fortemente defensiva e isto implica em buscar “abrigo” nas velhas práticas e deprimir os segmentos do mercado financeiro e se acomodar no dólar, como reserva de valor no primeiro momento.

É o que se assistiu ao longo da semana passada e mais acentuadamente na última sexta feira e o que sugere a racionalidade e a sensatez que deve prevalecer, até que seja possível se vislumbrar os efeitos negativos da retomada da crise da pandemia na busca de retomada da atividade econômica.

Porém, se a postura defensiva global é uniforme, os impactos nos países tende a ser bem diferentes, pois envolve consequências dos riscos assumidos com posturas erráticas ante a realidade efetiva da pandemia e sua gravidade por cada país, assim como os seus “status quo” próprios, e isto afetará a capacidade de cada economia enfrentar este novo ciclo de desafio.

A irracionalidade no enfrentamento desta pandemia com posturas preventivas erráticas, negacionistas, e assim estimuladas por alguns países, certamente, deixará evidente que há “um preço a pagar”, e mais, muitos dos quais já não tem recursos financeiros suficientes para bancar este retorno agravado do problema sanitário que afeta toda a dinâmica da atividade econômica, emprego, renda e carência estrutural de suporte de atendimento médico-hospitalar das populações.

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O Brasil tem neste contexto quase todos os problemas adversos presentes, quais seja o agravamento do novo ciclo da pandemia, programa de vacinação pouco auspicioso no curto prazo e desorganizado, severa crise fiscal e perspectiva de que haverá necessidade de nova rodada de programas assistenciais que levarão a agravamento maior este quadro, perda do ímpeto de retomada da atividade econômica decorrente das medidas restritivas imperativas, afora um grande rol de outros fatores já presentes pouco favoráveis.

É inócua a tentativa de minimizar o nosso quadro buscando comparar com outras economias, há muitos fatores distintos entre todas, difere muito ter um nível de endividamento elevado decorrente de investimentos estruturais confrontado com um quadro análogo decorrente de dispêndios de má qualidade, sem perspectivas de retornos.

Como temos salientado, o Brasil precisa fazer por si aquilo que somente ele pode fazer e não buscar contemporizar com comparações inapropriadas, e visivelmente está fragilizado.

Para que se tenha uma noção das diferenças, os Estados Unidos está articulando um novo programa de suporte à economia e população carente que é maior do que o PIB brasileiro, e ainda assim o problema sanitário e de retomada da atividade continuará sendo um grande desafio.

Neste cenário não se pode descartar que possa ocorrer “efeito manada” na Bovespa, em especial pelos investidores pessoas físicas menos resilientes aos momentos desfavoráveis e isto poderá “derreter” o IBOVESPA, mas esta também poderá ser a atitude dos investidores estrangeiros que aportaram recursos recentemente, já que é perceptível por instituições especializadas que estão ficando céticos a respeito do Brasil.

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O dólar é o “refúgio” natural, evidentemente não no mercado à vista salvo os eventuais fluxos de saída correlacionados com movimento de desmanche na Bovespa, mas nas demandas no mercado futuro e derivativos e isto dará sustentabilidade ao “câmbio alto”, a despeito de o país ser credor líquido externo, ter reservas cambiais expressivas, situação confortável em transações correntes.

Este contexto é quase impeditivo ao ajuste necessário na taxa de juro SELIC, acentuando a percepção de falta de proatividade do COPOM, e isto alavancará ainda mais a pressão altista, afora o agregado relevante que é a perspectiva do agravamento massivo do risco fiscal.

O “câmbio alto” estimulante às exportações do agribusiness, novamente, tenderá a impactar forte na impulsão inflacionária de forma inevitável, dando continuidade à dilapidação da renda do trabalhador brasileiro.

Enfim, o risco de piora é muito mais acentuado do que o de melhora, e poderá irradiar uma sensação de que 2021 com novos agravantes negativos poderá ser frustrante.

Ao BC cabe atuar provendo de liquidez o mercado à vista, se for o caso, ou ofertando contratos novos de “swaps cambiais” de forma mais incisiva no mercado futuro.

Últimos comentários

Concordo, Nehme.
Senhor Nehme, essa "desovada" não poderia ser melhor explicada pela eleição do presidente da câmara ? Se o Arthur Lira não vencer seria uma grande oportunidade de operar vendido ?
vem ka gado, vem ka gado
Gado é quem não sabe escrever o próprio nome. Começa com letra maiúscula nomes próprios, até mesmo o seu.
parabéns pelo artigo.
Não podemos realmente fazer comparações mais nesse momento a situação do Brasil con queda do PIB uma das menores do mundo a geração de empregos recuperando todos os perdidos 1.400m pode até desandar daqui para frente mais hoje vamos aceitar esta em melhor situação e se conseguirmos que não fechem tudo a Europa ta tudo fechado até final de fevereiro podemos continuar bombando a economia e crescer este ano.
Na questão sanitária, o genocídio brasileiro continua a mando dos prefeitos, governadores, STF! Mas em Porto Alegre e outras 36 cidades do RS adotaram o tratamento PRECOCE de ivermectina ou hcloroquina com já notável redução de casos e mortes! Comprovações científicas do tratamento precoce desses medicamentos q o gado negacionista anticiência da midia extremista terrorista não aceita! "Pathophysiological Basis and Rationale for Early Outpatient Treatment of SARS-CoV-2 (COVID-19) Infection" ; "For those denying the effectiveness of early treatment, this is your legacy:" 👏👍
Parabéns, poucas são as pessoas que conseguem confrontar fatos x narrativas, os jovens estão nessa situação aí de cima, vítimas da falta de educação formal, chamam os outros de fascistas muito embora são incapazes de montar uma tabela com as características do que defendem e perceberem que é um espelho. P a u l o F r e i r e os transformou em Gado.
  Você não tem vergonha? Quantos pano precisa pra continuar nessa passação de pano desmedida?
Está corretíssimo esse racional, e se vai concretizar ou não, depende das ações político-econômicas desse Governo.  Espero que com a vitória do Lira na Câmara, o Bolsonaro páre de reclamar que não consegue fazer nada e aprove logo as reformas necessárias para a recuperação da credibilidade do país. Do contrário o inferno do empobrecimento e desigualdade da população brasileira continuará mesmo com a distribuição de esmola de 300,00, trazendo os índices de popularidade do Bolsonaro para perto das mínimas.
Sidnei, muito bom, como sempre. Movimentação grande na bolsa brasileiro tem sido fruto de fluxo estrangeiro... questão cambial é relevante na decisão desse investidor.
Gosto muito de ler sua coluna aqui, sr Sidnei, mas felizmente discordo diametralmente da sua visão pessimista sobre a política e economia, e estou fortemente comprado em bolsa, tanto ibovespa, quanto fora. E vou dizer uma coisa, esse mês de janeiro tem sido um dos meus melhores meses, no quesito desempenho. Um forte abraço.
 Concordo.. vejo os artigos pessimistas dele aqui faz tempo. Uma hora vai acertar e dizer que avisou.
vende logo e realiza para nao ter um fevereiro negativo
   Vc pode ter razão temporariamente porque o mercado está totalmente desatrelado da realidade econômica e financeira do país. Ninguém sabe quando vai derreter ou se vai derreter. Ocorre que a situação realmente é periclitante. Tá mais pra acontecer o pior do que o melhor. E caso derreta, vc não terá tempo de reagir e poderá levar anos pra se recuperar.
urra mano , aqui não é copo meio cheio , meio vazio , é copo totalmente vazio e totalmente inverso aos 120 K que está por vir
Muito bom meu querido! Um dos poucos lúcidos neste mercado...
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