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Repatriação de Recursos Avança e Pode Engatar Reforma do ICMS

Publicado 27.10.2015, 12:12
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Assim é Maria

Um passinho pra frente

Depois dos temores frente à hipótese de um déficit primário de R$ 90 bi em 2015, a percepção fiscal sobre Brasil busca convergir para uma média um pouco menos pior.

Talvez por interesse particular, Eduardo Cunha sinalizou que a repatriação de recursos de brasileiros no exterior pode ser votada amanhã.

Levy entende que essa medida renderia algo entre R$ 40 bi e R$ 150 bi para os cofres públicos – o que significa, basicamente, que o ministro não tem qualquer ideia sobre o real montante.

Fiquemos na torcida. Se a repatriação der certo, engata também na reforma do ICMS.

Mas vamos com uma coisa de cada vez.

Este mesmo Governo que tenta dançar para frente também dança com desenvoltura para trás.

Um passinho pra trás

Luciano Coutinho decidiu ressuscitar aquelas velhas regras de conteúdo local que conseguiram travar todos os projetos da Petrobras (SA:PETR4) e, ao mesmo tempo, quebraram os fornecedores da estatal.

Esta política fabulosa será direcionada a sete segmentos de petróleo com mais chances de se tornarem campeões globais.

São três os considerados com “alto potencial de retorno”: serviços submarinos, equipamentos submarinos e módulos de plataformas.

Basta olhar de soslaio para reconhecer que essas são realmente as principais vocações nacionais…

Brasil, Pátria Submarina.

Mais uma vez, o BNDES pretende decretar vencedores a priori, ignorando os critérios de seleção adotados naturalmente pelo mercado.

Quem escolhe vencedores, escolhe também muitos perdedores e corruptores.

Já sabemos o resultado, pois esse exercício foi ensaiado inúmeras vezes desde que Dilma assumiu o poder, e só funcionou para criar aberrações campeoníssimas.

Tão quente e fria

Acumuladas tamanhas aberrações, a rejeição a Dilma segue acima de 80% na pesquisa CNT/MDA, divulgada hoje cedo.

Delfim publicou um gráfico interessante em sua coluna no Valor, mostrando a intimidade entre economia e política.

Popularidade da presidente Dilma e a Taxa de Juros Selic

A enorme aprovação de Dilma no início de 2012 resultou em graves abusos com a Selic e com demais indutores de atividade.

Agora, paga-se a conta duplamente.

Juro básico acima de 14% ao ano mostra que, para fins práticos, o Brasil já perdeu o investment grade.

Aprovação da presidente abaixo de 10% evidencia, com igual praticidade, o impeachment de facto.

Quero que seja minha

Capitaneada por Petrobras, a sombra do “credit crunch” paira sobre a economia brasileira.

Parte do mercado teme um colapso creditício caso as coisas não melhorem até a virada do ano.

Há razões para tanto; várias das empresas nacionais acumulam endividamento bem acima do histórico recente.

A alavancagem financeira subiu de 1x net debt to ebitda no início do Governo Dilma para cerca de 3x agora.

Essa deterioração nos obriga a assumir um cuidado especial, sobretudo na seleção de Vacas Premiadas.

Não trabalhamos com qualquer margem de tolerância para companhias endividadas.

Escolhemos apenas os nomes com caixa líquido e aptos a pagar dividendos sustentáveis pelos próximos anos.

São vaquinhas brancas como o dia.

Maria é um anjo disfarçado

Caso comprovado um colapso creditício, certas companhias listadas em Bolsa ficariam em enorme vantagem relativa, por terem acesso a formas mais baratas de captação de recursos.

Além disso, o mercado teima em precificar o Kit-Brasil com base em Petrobras – das que é um problema grande, mas não grande o suficiente para ocupar tudo.

Isso nos impele a uma realocação bastante intuitiva.

Você que ainda carrega PETR na carteira, desde a descoberta do pré-sal, aguardando pacientemente as dádivas do tempo, deveria se livrar de más companhias e comprar empresas que se beneficiem de um credit crunch.

Nunca é tarde para recomeçar.

Se quiser ajuda para não errar de novo, apresentamos cinco ideias de ações seguras para montar sua nova carteira.

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