O segundo maior estado produtor de robusta, Rondônia, começa a colher a safra 2016/17. Mesmo com muitos grãos ainda verdes nos pés, produtores têm selecionado os cafés mais maduros para formar os primeiros lotes a serem entregues para o cumprimento de contratos.
Chuvas em muitas regiões também interrompem as atividades de forma pontual e atrasam a maturação, mas isso não tem impedido que algum volume já comece a chegar ao mercado disponível. No Espírito Santo, o início efetivo da colheita do robusta é esperado para meados de abril.
Por enquanto, apenas grãos precoces chegam para classificação e para prova, sendo que a maioria vem sendo classificada como tipos 7 e 7/8, o que é normal para o período.
BOI: Em termos nominais, valores atuais são os maiores da série
A oferta de animais para abate continua reduzida, resultando em novos aumentos nos preços da arroba na maioria das regiões. Neste mês, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa do boi gordo (mercado paulista) subiu 1,15%, fechando a R$ 157,72 nessa quarta-feira, 30.
Em termos nominais, os atuais patamares são os maiores de toda série, iniciada em 1994. Em termos reais (preços deflacionados pelo IGP-DI de fevereiro/16), os valores são inferiores apenas às médias mensais verificadas entre novembro de 2014 e junho de 2015, quando ultrapassavam os R$ 160,00 – o recorde real, de R$ 163,74, foi registrado em abril de 2015.
SUÍNOS: Média do animal vivo volta a subir na maioria das regiões
Os preços médios do suíno vivo em março superam os de meses anteriores na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea. Esse cenário é verificado depois de produtores terem amargado consecutivas quedas ao longo de janeiro e fevereiro, num cenário de custos de produção elevados.
Apesar do enfraquecimento da demanda, em parte justificado pelo período da Quaresma, os preços do animal vivo subiram, influenciados pela posição mais firme de produtores independentes e também pelo bom ritmo das exportações no correr deste mês.
Em Santa Catarina, o suíno vivo teve média de R$ 3,10/kg em março, alta de 5,8% frente a fevereiro. Nos três meses anteriores, no entanto, o movimento foi de seguidas quedas na maior parte das regiões. Em dezembro, a média foi de R$ 3,61/kg, caiu para R$ 3,32/kg em janeiro e para R$ 2,93/kg em fevereiro.
O preço de março, portanto, ainda é 6,6% menor que o de janeiro. A carne (carcaças comum e especial), no entanto, segue em queda no segmento atacadista.