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Safra de Soja Pode Bater Novo Recorde em 2016

Publicado 04.01.2016, 12:06

SOJA: Safra pode bater novo recorde em 2016

Com a rentabilidade da temporada 2015/16 atrativa, podendo ser maior que a da anterior, a soja se mantém competitiva em relação a outras culturas, seguindo na liderança em área cultivada no Brasil. Assim, a próxima safra deve bater novo recorde de produção. Por enquanto, os preços no mercado interno estão maiores que os de um ano atrás, mas em dólar, estão bem menores.

No final de 2015, o cultivo de soja estava na reta final, especialmente na região denominada de “Matopiba”, ao mesmo tempo que a colheita no Paraná e em Mato Grosso se aproximava. As poucas chuvas em várias regiões do Cerrado brasileiro entre final de novembro e dezembro, no entanto, causam preocupação.

Em dezembro, a Conab divulgou estimativa de que a soja ocupe 33,2 milhões de hectares na temporada 2015/16, crescimento acumulado de 45,9% nos últimos 10 anos-safra. No mesmo período, a produtividade deu um salto de 27,6%, tomando-se como referência os números previstos para a temporada atual (3.087 kg/ha), o que elevou a oferta em 86,2%, caso sejam confirmadas as 102,5 milhões de toneladas previstas para a safra corrente – todos números recordes.

Da oferta nacional, a estimativa da Conab é de que 44,5 milhões de toneladas sejam processadas internamente e 57,5 milhões de toneladas da soja em grão, exportadas – também recordes. O processamento interno deve gerar 31,19 milhões de toneladas de farelo, sendo que 15,5 milhões de toneladas devem ser consumidas internamente e volume equivalente, exportado. Também devem ser gerados 7,9 milhões de toneladas de óleo de soja, com 6,4 milhões de toneladas sendo direcionadas ao mercado interno e 1,4 milhão de toneladas, exportadas. No geral, produtores brasileiros apostam que o dólar permanecerá em níveis elevados.

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Indicador da Soja ESALQ/BM&FBovespa

MILHO: Brasil se consolida como grande player neste mercado

O ano de 2016 começa com os preços em alta no mercado interno, puxados pelo ritmo forte das exportações no último trimestre de 2015 – suficiente para que o acumulado no ano ultrapassasse o recorde de 2013.

A desvalorização do real tornou o produto brasileiro mais competitivo e vem favorecendo a realização também de contratos referentes ao grão a ser colhido em 2016. Com isso, os preços domésticos podem seguir sustentados neste novo ano. Na BM&FBovespa (SA:BVMF3), os contratos que vencem até setembro de 2016 estão operando em níveis superiores aos observados no mesmo período de 2014, para vencimento em 2015.

Com maior competitividade internacional, vendedores adiantaram consideravelmente a comercialização da nova safra. Os atuais níveis de preços podem levar produtores a manter a área cultivada na segunda safra que, a depender do clima, pode gerar oferta semelhante à de 2015. As vendas externas, portanto, continuarão sendo o grande balizador de preços no mercado interno em 2016.

Indicador de Preços do MILHO ESALQ/BM&FBovespa

CITROS: Safra 2016/17 pode ser novamente de baixa oferta e bons preços

As primeiras impressões são de que a safra 2016/17 de laranja no estado de São Paulo e no Triângulo Mineiro será novamente de bons preços aos produtores. Isto porque não há expectativa de produção elevada e os estoques das indústrias devem fechar a temporada atual (em junho de 2016) no nível estratégico de 300 mil toneladas.

As floradas ocorridas em agosto e setembro na maioria dos pomares foram abundantes, já que as plantas produziram pouco em 2015/16, e as condições climáticas favoreceram o “pegamento” das flores. Contudo, em meados de outubro, as elevadas temperaturas causaram abortamento significativo de chumbinhos (alguns já com tamanho semelhante ao de uma azeitona), e praticamente não houve novas floradas, visto que o solo estava úmido – para a abertura de flores, é necessário que haja estresse hídrico.

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Este cenário pode novamente resultar em oferta restrita de laranja e implicar em também nova redução dos estoques das indústrias paulistas. Segundo a CitrusBR (Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos), em publicação feita em dezembro, as indústrias do estado de São Paulo devem iniciar 2016/17 (em 1º de julho/16) com 300 mil toneladas de suco de laranja, em equivalente concentrado, queda de 41% em relação ao mesmo período de 2015. E, no final da próxima temporada (2016/17), esse número pode ser ainda menor.

Destaca-se, porém, que o resultado efetivo não depende apenas da produção de laranjas em 2016/17, mas também do rendimento industrial e do desempenho das vendas. De qualquer forma, com base em fundamentos disponíveis no final de 2015, vislumbra-se que, por mais um ano, a demanda industrial pode ser aquecida em uma safra de produção limitada. Se essas estimativas se confirmarem, os produtores podem receber propostas atrativas também na próxima temporada. Vale ressaltar, contudo, que uma parcela dos citricultores já negociou, em 2015, também as laranjas 2016/17. Todo esse cenário deve reduzir a oferta para o segmento in natura, que também pagaria mais ao citricultor.

Laranja Indústria e Laranja Pêra in natura

Laranja Indústria - Precoce

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