Como citei algumas vezes anteriormente aqui, o crescimento chinês segue o padrão inaugurado pelo Japão nos anos 50 e seguido por Coreia do Sul e China em quase sua totalidade.
Iniciado por uma forte industrialização, num misto de indústria de base e de produção de bens de baixo valor agregado e baixo custo, com altíssimo passivo ambiental e trabalhista, é seguido por um processo de maior especialização, com produção em massa de produtos de melhor valor agregado e finalmente, chega a fase de alta especialização, principalmente tecnológica, redução dos passivos ambientais e trabalhistas, elevação da qualidade de vida da população.
A China está ainda saindo da segunda fase e se misturando à terceira, onde Japão e Coreia do Sul já habitam confortavelmente há anos.
O problema é que tal ciclo tem como consequência redução paulatina no crescimento econômico, em vista às mudanças das características da economia.
Se esperava um crescimento econômico em redução na China.
O problema é que a guerra comercial e uma economia que se intensifica em diversos aspectos num ambiente que demanda taxas de crescimento mais modestas tem levado a um PIB chinês ‘adiantadamente’ mais fraco, o que preocupa parte das economias globais, em especiais as emergentes.
Neste sentido, os impulsos tributários e o já nebuloso crédito chinês tem sido utilizados para tentar ao menos conter o ritmo de desaceleração.
Sem a guerra comercial, uma parcela muito significativa do problema se resolve, mas como podemos ver com o shutdown, Trump joga pesado, mesmo que seja para perder tudo.
CENÁRIO POLÍTICO
Seria muita ingenuidade esperar que a imprensa, que nunca foi muito afável à figura de Bolsonaro desse um ‘waiver’ de início de mandato, principalmente com o caso de seu filho e o assessor.
Obviamente, existem aspectos ainda nebulosos de como o processo tem se dado e mesmo que o caso termine com a ‘razão’ ao lado de Flávio, a mácula está indelével.
O que pesa ainda é a falta de transparência do político, principalmente pela bandeira levantada pela família durante a campanha, de intolerância à corrupção.
À oposição resta aquela pequena saliva no canto da boca de satisfação, ainda que a moral para falar do tema se aproxime de zero.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é negativa e os futuros NY abrem em queda, com o PIB chinês baixo.
Na Ásia, o fechamento foi negativo, também pelo pior resultado chinês em 26 anos.
O dólar opera em estabilidade contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries não operam pelo feriado nos EUA.
Entre as commodities metálicas, queda, com exceção do paládio.
O petróleo abre em queda, com perspectiva de crescimento global baixo.
O índice VIX de volatilidade abre em queda de 1,7%
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,7541 / 0,20 %
Euro / Dólar : US$ 1,14 / 0,114%
Dólar / Yen : ¥ 109,65 / -0,118%
Libra / Dólar : US$ 1,28 / -0,186%
Dólar Fut. (1 m) : 3769,21 / 0,41 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 20: 6,54 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 21: 7,34 % aa (-0,54%)
DI - Janeiro 22: 8,03 % aa (-0,37%)
DI - Janeiro 25: 8,95 % aa (-0,44%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,78% / 96.097 pontos
Dow Jones: 1,38% / 24.706 pontos
Nasdaq: 1,03% / 7.157 pontos
Nikkei: 0,26% / 20.719 pontos
Hang Seng: 0,39% / 27.197 pontos
ASX 200: 0,18% / 5.890 pontos
ABERTURA
DAX: -0,459% / 11154,09 pontos
CAC 40: -0,196% / 4866,37 pontos
FTSE: 0,153% / 6978,96 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 96375,00 pontos
S&P Fut.: -0,449% / 2659,60 pontos
Nasdaq Fut.: -0,486% / 6759,75 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 1,15% / 81,38 ptos
Petróleo WTI: -0,06% / $53,77
Petróleo Brent:-0,33% / $62,49
Ouro: -0,29% / $1.278,43
Minério de Ferro: 0,86% / $75,15
Soja: 0,42% / $16,56
Milho: 0,46% / $381,75
Café: 2,49% / $104,95
Açúcar: 1,40% / $13,03