Com uma agenda mais vazia, porém com indicadores relevantes a partir de quinta-feira anterior, passou-se mais uma semana sustentada por parâmetros frágeis e notícias sem grandes fundamentos da China, a Argentina se preparando para a moratória e localmente, a leitura positiva do parecer da reforma da previdência, além, obviamente dos tweets do presidente Trump.
Para o Brasil, além da previdência, o crescimento do PIB acima das projecoes médias do mercado (0,2%) surpreendeu (0,4%; Infinity: 0,5%) e ainda que possa não mudar muito o cenário para o final de ano, ajustou diversas posições no mercado de juros futuros, em especial os vértices mais longos da curva.
Em vista à semana anterior, o contexto não muda muito para esta, com exceção do feriado do dia do trabalho nos EUA e principalmente, os dados Caixin de atividade econômica na China, surpreendendo com um crescimento de 50,4 pontos, levemente acima da zona de expansão.
Continua a atenção aos rumos da guerra comercial, principalmente com a aplicação da taxação americana aos produtos chineses, algo ignorado pelos investidores na semana anterior e uma semana repleta de indicadores relevantes na agenda macroeconômica.
Em vista aos resultados mais recentes, os dados mais importantes continuam a ser do mercado de trabalho americano, além do custo de mao de obra e produtividade.
O PIB americano na semana passada já desenhou novamente o panorama de crescimento de consumo, com aumento de salários, sem resposta inflacionária.
Neste contexto, nomes como de Dudley do FED de NY começam a soar mais constantemente na linha contrária de um ciclo de cortes de juros, principalmente em resposta à guerra comercial.
Aos investidores, o cenário sem corte de juros pode ser de grande frustração, principalmente naqueles que se sustentam em um forte bull Market, porém a realidade dos fatos pode ser mais cruel e juros mais baixos nos EUA podem não ser a realidade.
Para a semana, além do mercado de trabalho nos EUA, se destacam no Brasil setor externo, IPCA, IGP-DI produção industrial.
Na zona do Euro, PIB, PPI e vendas ao varejo.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em queda, com os sinais mistos da guerra comercial.
Na Ásia, o fechamento foi misto, com entrada em vigor das taxações dos EUA.
O dólar opera em alta considerável contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries não operam devido ao feriado.
Entre as commodities metálicas, altas na sua maioria, destaque ao minério de ferro em portos chineses e à prata. Exceção ao cobre.
O petróleo abre em queda, com a guerra comercial em voga.
O índice VIX de volatilidade abre em alta de 6,15%
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 4,1311 / -0,61 %
Euro / Dólar : US$ 1,10 / -1,118%
Dólar / Yen : ¥ 106,35 / 0,567%
Libra / Dólar : US$ 1,21 / -1,684%
Dólar Fut. (1 m) : 4146,95 / -0,10 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 20: 5,40 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 21: 5,58 % aa (1,27%)
DI - Janeiro 23: 6,66 % aa (1,06%)
DI - Janeiro 25: 7,14 % aa (1,13%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,88% / 97.276 pontos
Dow Jones: -0,47% / 25.778 pontos
Nasdaq: -0,34% / 7.827 pontos
Nikkei: 0,11% / 20.479 pontos
Hang Seng: -0,19% / 25.615 pontos
ASX 200: 0,45% / 6.501 pontos
ABERTURA
DAX: 2,112% / 11977,80 pontos
CAC 40: 2,006% / 5495,14 pontos
FTSE: 2,804% / 7288,38 pontos
Ibov. Fut.: 1,01% / 102221,00 pontos
S&P Fut.: 1,871% / 2919,00 pontos
Nasdaq Fut.: 1,547% / 7679,75 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,44% / 77,00 ptos
Petróleo WTI: 0,09% / $54,82
Petróleo Brent:-1,41% / $58,20
Ouro: -1,18% / $1.524,54
Minério de Ferro: -0,42% / $84,64
Soja: -0,74% / $14,96
Milho: 0,14% / $358,00
Café: -0,37% / $93,60
Açúcar: -0,36% / $11,14