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Será que o Ouro Tem Força para Atingir US$ 1.900 em Breve?

Publicado 04.12.2020, 08:23

Publicado originalmente em inglês em 04/12/2020

Tecnicamente, as correções mais brutais do mercado geralmente resultam nas reversões mais agressivas. Se esse adágio se aplica ao ouro na sua tentativa de retornar a US$ 1.900 por onça, existe um aspecto técnico que pode impulsionar ainda mais esse cenário técnico: estímulo.

O ouro sofreu sua mais forte queda em dois meses na semana passada, desvalorizando-se US$ 90, ou quase 5%, após avanços nas vacinas para a covid-19 e sua possível disponibilidade antes do Natal, o que causou uma corrida para tirar dinheiro de portos seguros e direcioná-los a ativos de risco. Com isso, as ações dispararam, em meio à noção de que o mundo pode, em breve, estar livre da pandemia.

No entanto, nesta semana, o ouro subiu quase 4%, recuperando cerca de US$ 65, em torno de US$ 1.845, até o meio-dia desta sexta-feira na Ásia. As vacinas continuam sendo a principal narrativa nos mercados, mas outro fator também está ajudando a maioria dos ativos a subir de uma vez. É a retomada das tratativas de um segundo estímulo contra o coronavírus nos EUA.

Após muitas idas e vindas nos últimos seis meses, um grupo bipartidário de políticos republicados e democratas, cansados da política que vem negando auxílio a milhões de americanos necessitados, está exigindo que o congresso do país aprove um pacote de US$ 908 bilhões para distribuição imediata.

Se esses recursos não forem suficientes, ainda existem US$ 455 bilhões a serem aprovados dos US$ 3 trilhões originais da lei CARES regulamentada em março, os quais podem ser usados para o alívio, segundo o grupo. Isso dá quase US$ 1,4 trilhão – um pouco abaixo dos US$ 2 trilhões que os democratas inicialmente buscavam, mas muito acima dos míseros US$ 300 bilhões oferecidos pelos republicanos.

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Para os mercados de ações já animados com as notícias das vacinas, essa retomada das tratativas foi mais uma razão para atingir novas máximas recordes. No ouro, particularmente, a iniciativa bipartidária foi a corda de salvação jogada no momento certo de resgatá-lo do abismo dos US$ 1.700 no qual estava prestes a despencar na semana passada.

Embora poucos acreditem que o metal amarelo possa retornar imediatamente para as máximas históricas de US$ 2.000 de agosto, alguns não descartam um teste dos US$ 1.900 no futuro próximo.

A boa notícia é que, numericamente, esse alvo não está tão distante, faltando só um pouco mais de US$ 50 em relação à cotação do ouro no pregão asiático desta sexta-feira.

Ouro diário

Gráficos: cortesia de SK Dixit Charting

Do ponto de vista técnico, no entanto, o caminho até US$ 1.900 está repleto de obstáculos, afirma Sunil Kumar Dixit, da SK Dixit Charting, em Kolkata, Índia. Em um e-mail enviado ao Investing.com na sexta, Dixit explicou melhor o caminho que o metal precioso ainda precisa trilhar:

“O comportamento do ouro mostra sua disposição de cruzar a marca de US$ 1.900, mas, ao mesmo tempo, fatores técnicos recomendam cautela”.

“Como era esperado, o metal precioso está enfrentando forte resistência a US$ 1.848 e a negatividade do IFR (Índice de Força Relativa) Estocástico pode provocar alguma correção intradiária para US$ 1.830-1.818. Os compradores podem aparecer no caso de um teste das áreas de US$ 1.818-1.820, além de que uma consolidação pode ajudar o ouro a disparar novamente, rompendo US$ 1.848 em direção a US$ 1.866-1.870.”

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Em suma, o atual movimento de alta tem pouco espaço para avançar, segundo Dixit, que disse ainda:

“A possibilidade de o ouro superar a barreira crítica dos US$ 1.968 será determinada pela faixa de US$1.915-1.920.” 

Ouro semanal

Anil Panchal, grafista que escreve para o site FX Live, afirmou que os aspectos técnicos estavam indicavam que o ouro poderia testar primeiro US$ 1.850:

“Depois de superar a confluência a US$ 1.841, refere ao nível 38.2% de Fibonacci de um mês e à média móvel simples de 5-15 minutos, os compradores do ouro estão prontos para desafiar a faixa intermediária de Bollinger no gráfico diário e a resistência de uma semana do o ponto de pivô 1 em torno a US$ 1.851.”

Panchal afirma que o indicador de confluências técnicas usado por ele também sugere que US$ 1.851 é um dos principais obstáculos para o ouro.

“Se o metal cruzar a resistência de uma semana do ponto de pivô 1, em torno de US$ 1.857, pode fazer uma parada antes da mínima de outubro perto de US$ 1.860.”

No lado da baixa, ele alertou que um rompimento de US$ 1,841 pode trazer uma leva de vendedores querendo lucrar rápido, primeiro a US$ 1.839 e depois a US$ 1.835.

O Indicador Técnico Diário do Investing.com mostra que o ouro se tornou virou de "Forte Venda" para “Compra” há uma semana. A resistência de Fibonacci ocorre primeiro a US$ 1.846,31, depois a US$ 1.851,19 e por último a US$ 1.859,10, segundo nossos modelos.

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Se a tendência mudar para baixa, o ouro provavelmente encontrará o primeiro suporte de Fibonacci a US$ 1.830,49, depois a $1.825,61, e por fim a US$ 1.817,70, onde compras mais fortes podem ocorrer.

O ponto de pivô entre essas faixas é US$ 1.838,40.

Como em todas as projeções, interprete as visões apresentadas com base nos fundamentos e opere com moderação – sempre que possível.

Aviso de isenção: Barani Krishnan utiliza diversas visões além da sua para oferecer aos leitores uma variedade de análises sobre os mercados. O analista não possui posições nos ativos e commodities sobre os quais escreve.

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