Vamos para o Hotel Brisas
Such a lovely place
Em entrevista histórica ao Estadão, Joaquim Levy enfim reconheceu sua saída da Fazenda.
O ministro está cansado.
Ao final, quando perguntado para onde vai, Levy encontrou forças para brincar:
“Eu vou para o Hotel Brisas”.
Se ele vai, estamos todos indo para lá.
Such a lovely face
Quais são os amenities deste Hotel?
Índice de atividade do Bacen mediu retração de -0,63% em outubro. No ano, queda de -3,69%.
Estamos esperando que, de alguma forma, a recessão acabe por deflacionar automaticamente o País.
Também aguardamos que a brisa do novo câmbio refresque nossas contas externas.
São soluções passivas e, portanto, pouco eficazes.
Assim começaremos 2016, e com nada mais.
Any time of year
Ainda assim, no Grana Preta desta semana, eu e Felipe dedicamos um bloco a traçar perspectivas para o próximo ano.
Por exemplo: quem será o próximo ministro da Fazenda?
Nelson Barbosa é o mais cotado, sem dúvida.
Ou talvez seja um nome que não cogitamos até o momento.
Sinceramente, porém, não faz a mínima diferença.
Levy não conseguiu, Meirelles foi barrado.
Seria loucura apostar em melhora de política econômica vinda de dentro do Governo Dilma.
Ou fica como está, ou piora.
You can find us here
Mas não se deprima, nem se reprima.
Estaremos aqui com você, devidamente municiados.
Seja para o melhor de uma mudança política, para o igual ou para o pior da guinada à esquerda.
Pense bem: o que você teria feito há um ano se soubesse exatamente como a economia estaria hoje?
Teria comprado dólar? Preparado-se melhor para a crise?
Foi o que fizemos.
Quero convidá-lo a conhecer a tese que acertou tudo desde a sua criação.
Veja aqui como é possível se proteger e lucrar em qualquer cenário.
What a nice surprise
Carl Yung já dizia: o homem precisa de doenças, pois elas são necessárias para sua própria saúde.
E falava ainda dos sonhos transcendentes que podemos ter ao sonharmos com nós mesmos.
Por isso, enquanto a nova Fazenda não é efetivamente anunciada, permito-me sonhar utopicamente com a lucidez de um Marcos Lisboa.
O momento em que algo ruim vai sabidamente acontecer, mas ainda não aconteceu, é também um momento de esperança.
Sempre o primeiro a morrer, feliz é o economista em sua ilusão de torcer por um ministro da Fazenda.
As pessoas de verdade têm que torcer por coisas bem mais ambiciosas.