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Sino de Abertura: Ações dos EUA Registram Recordes; China Incentiva o Crescimento

Publicado 18.01.2018, 10:00
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Ontem as ações dos EUA avançaram, com os dois principais índices batendo novos recordes de fechamento, já que as empresas sinalizaram que a maior revisão fiscal em trinta anos levará ao aumento dos lucros em 2018.

O índice S&P 500 cresceu 0,94%, o maior ganho desde novembro, um recorde de fechamento, mas não uma alta recorde.

S&P 500 Diário

O Dow Jones Industrial Average avançou 1,27%, mais de 300 pontos. Ontem sua vela verde estava mais longa que a vela vermelha, subindo e fechando acima do nível chave de 26.000, sendo tanto um recorde de fechamento como de alta. O Índice Dow Jones saltou para o próximo marco de mil pontos no ritmo mais rápido da sua história, apenas oito dias após o marco de mil pontos anterior. A questão é se esse recorde suportará um mercado altista sustentável ou se a ganância excessiva, potencialmente, o derrubará.

Dow Jones Diário

O NASDAQ Composite subiu 1,02%, para um recorde de fechamento, mas não uma alta recorde.

O Russell 2000 subiu 0,94%, como o S&P 500, mas apesar das grandes esperanças de que seria o maior beneficiário dos cortes nos impostos corporativos não teve nenhum recorde.

Internamente, o setor do S&P 500 que liderou o avanço com uma ampla margem foi o de Tecnologia (NYSE:XLK) com um ganho 1,5%, enquanto o Bens de Consumo (NYSE:XLP) foi de 0,39%, atrás de um avanço de 1,11%. Enquanto todos os outros setores estavam em no terreno positivo, eles ganharam abaixo de um ponto percentual. O setor mais fraco foi o Industrial (NYSE:XLI) com um ganho de 0,48%.

A narrativa do mercado estava dominada por impostos. O setor de Finanças (NYSE:XLF), ganhou 0,82%, liderado pelo Bank of America (NYSE:BAC) que bateu as estimativas, indicando que pode se beneficiar dos impostos das taxas corporativas. A Apple (NASDAQ:AAPL) impulsionou o setor de Tecnologia (NYSE:XLK), citando também a revisão fiscal que permitirá à empresa repatriar bilhões para investir em empregos e instalações, contribuindo para um maior crescimento.

Parece claro que o motivo imediato e específico da alta, especialmente para as empresas financeiras, é a atual reforma fiscal, o que resultou em empresas que divulgaram ativos tributários diferidos. Ainda não está claro qual será o resultado final. No entanto, como relatamos em uma narrativa corrente, desde a votação do Brexit os operadores de ações disparam as ordens de compra primeiro e fazem as perguntas depois. Teremos que esperar e ver no final do ano o resultado desses diferimentos fiscais sobre os lucros.

Hoje o governo da China informou que a economia cresceu 6,9% em 2017, superando as estimativas em sua primeira aceleração de crescimento em sete anos. Esse crescimento vem na sequência do fortalecimento das exportações, da construção e dos gastos dos consumidores. Este último fator é imperativo, uma vez que a China, a segunda maior economia do mundo, tem feito esforços árduos para aumentar esse indicador como parte da sua trajetória de uma economia emergente para uma economia desenvolvida.

Alguns, no entanto, acreditam que os dados foram exagerados pelo governo chinês, incluindo o New York Times, que publicou um artigo intitulado: “China’s Economic Growth Looks Strong. Maybe Too Strong” (Crescimento da China Parece Forte. Talvez Forte Demais, em tradução livre). No entanto, os dados jogaram lenha na fogueira da esperança, contando com a narrativa de crescimento global, preparando o cenário de expectativas otimistas de lucro potencialmente criarem uma alta até o próximo ano e além, de acordo com uma pesquisa do Bank of America com gestores de fundos.

As ações europeias abriram com alta de 0,25%, subiram para 0,38% e caíram para um modesto ganho de 0,12%. Os setores líderes foram os de varejo e tecnologia, mesmo quando o euro se recuperou do recuo de ontem, que surpreendentemente fez pouco para ajudar as ações. Tecnicamente, temos informado a continuação de uma flâmula que proporcionou um rompimento de alta, com um aviso de uma armadilha de alta; então informamos que a armadilha falhou, enfraquecendo o rompimento. A ascensão e a queda de hoje estenderam a flâmula, ampliando seu alcance.

Os títulos do Tesouro estavam estáveis, com o de vencimento de 10 anos rendendo cerca de 2,6%, depois de cair ontem com a especulação de que o Congresso irá evitar um fechamento do governo.

Títulos dos EUA a 10 anos

O dólar - após a abertura em baixa - subiu novamente para o valor do fechamento de ontem, mas não conseguiu manter esses ganhos, voltando ao valor mais baixo da abertura.

Índice Dólar Diário

O euro, que é a principal moeda de negociação com o dólar, se recuperou de forma espelhada, mesmo depois da intervenção verbal do BCE ontem.

EUR/USD Diário

Enquanto isso, o bitcoin se estabilizou acima de US$ 10.000 após um dia de fortes oscilações. As ações de mercados emergentes tiveram o quinto dia de alta.

O bitcoin está com dificuldade de se manter acima do nível-chave de US$ 10.000, intensas oscilações para cima e para baixo pelo terceiro dia consecutivo, depois de reverter sua tendência e entrar em um mercado de baixa. Parece que uma queda decisiva abaixo do nível de US$ 10.000,00 pode atravessar a linha de alta, preparando o caminho para outra queda.

Bitcoin Diário

O petróleo WTI ficou inalterado, pois a Opep mostra determinação de reduzir a produção. O petróleo caiu inicialmente ontem, apenas para se recuperar para um ganho, depois que os dados do estoque do governo dos EUA para hoje foram previstos para uma nona semana de queda.

WTI Diário

À Frente

Movimentos do Mercado

Ações

Moedas

  • O euro avançava 0,2%, para US$ 1,2208.
  • O Índice Dólar abriu 0,22% mais baixo e retomou a queda para 0,28%, negociando agora na mínima da sessão, indicando que os bears estão no controle.
  • A libra britânica subia 0,1%, para US$ 1,3839, atingindo o nível mais forte em 19 meses.
  • O rand sul-africano subia 0,4%, para 12,2498 por dólar, o mais forte em mais de dois anos.

Títulos

Commodities

  • O ouro avança 0,1%, para US$ 1.328,77 a onça.
  • O WTI mantinha-se inalterado em US$ 63,97 o barril.
  • O cobre em Londres avançava 0,6%, para US$ 7.077,00 por tonelada métrica.

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