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Soja: Mesmo em Período de Entressafra, Preços Caíram em Novembro

Publicado 08.12.2021, 18:46
Atualizado 14.05.2017, 07:45

Mesmo em período de entressafra, os preços da soja caíram na maior parte de novembro. A pressão veio da necessidade de liberar estoques para a chegada da nova safra, que pode ser recorde, e também do clima favorável na maior parte do Brasil. De outubro para novembro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa – Paranaguá caiu 3,1%, com média de R$ 165,79/sc de 60 kg no último mês. Porém, na comparação com novembro de 2020, houve leve avanço de 0,5%, em termos nominais. O Indicador CEPEA/ESALQ – Paraná teve média de R$ 162,38/sc de 60 kg em novembro, com baixa de 3,5% na comparação mensal e de 1,3% na anual. Na média das regiões acompanhadas pelo Cepea, entre outubro e novembro, o recuo foi de 3,6% no mercado de lotes e de 2,7% no de balcão. Na comparação anual, houve queda de 3,2% no mercado de lotes, mas alta de 3,3% no de balcão. O dólar, por sua vez, se valorizou 0,4% entre outubro e novembro, a R$ 5,5589. Nos Estados Unidos, os preços do grão foram influenciados por expectativas de maior demanda por parte de indústrias, devido à elevação na procura por farelo. Com isso, na Bolsa de Chicago (CME Group), o primeiro vencimento da soja (Jan/22) avançou 0,6% de outubro para novembro, a US$ 1.237,15/bushel (US$ 27,27/sc de 60 kg) no último mês.

CAMPO – Os trabalhos de semeadura foram quase finalizados em novembro. Segundo dados divulgados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), até o dia 27 de novembro, a semeadura de soja já havia alcançado 91,5% da área estimada. Dentre os estados, 99,9% foram semeados em Mato Grosso; 99,5%, em Mato Grosso do Sul; 98%, em São Paulo; 60%, em Maranhão; 97%, no Paraná; 88%, em Tocantins; 81,14%, em Santa Catarina; 87%, na Bahia; 85% no Piauí e o local mais atrasado é o Rio Grande do Sul, com 68% área semeada.

ESTIMATIVAS – Dados divulgados pela Conab indicaram que a área destinada à cultura na safra 2021/22 pode ultrapassar os 40 milhões de hectares e crescer 3,5% em relação à temporada passada. A produtividade está estimada em 3,5 t/ha, em linha com a da temporada anterior. Assim, a oferta esperada é ligeiramente superior a 142 milhões de toneladas, 3,4% acima da de 2021. O USDA, por sua vez, estimou produção brasileira de 2021/22 em 144 milhões de toneladas e a mundial, em 384,01 milhões de toneladas (4,9% acima da safra anterior).

FARELO DE SOJA – Os contratos futuros de farelo de soja, negociados na CME Group, atingiram os maiores patamares nominais desde julho deste ano. Essa alta esteve atrelada à maior demanda externa, especialmente da China. Com isso, o contrato Dez/21 avançou expressivos 9,3% de outubro para novembro, com média a US$ 356,50/tonelada curta (US$ 392,97) no último mês. Já no Brasil, os preços caíram, 2,5% de outubro para novembro, considerando-se a média das regiões acompanhadas pelo Cepea. A comercialização do derivado foi baixa neste mês, tendo em vista que consumidores estiveram cautelosos em adquirir grandes volumes. Esses agentes estiveram atentos à queda nos prêmios de exportação e às expectativas de aumento na demanda por óleo de soja, que tende a gerar maior excedente de farelo.

ÓLEO DE SOJA – No Brasil, as negociações de óleo de soja estiveram no radar das indústrias de biodiesel. Isso porque, a partir de janeiro de 2022, a comercialização do biocombustível passa a ser realizada diretamente entre produtores e distribuidores, e não mais por meio de leilões. Ressalta-se que 70% da produção de biodiesel no Brasil tem como matéria-prima o óleo de soja. Por sua vez, a expectativa é de que a mistura de biodiesel ao óleo de diesel seja de 13% (B13) em janeiro e fevereiro de 2022 e de 14% (B14) entre março e dezembro de 2022. Esse cenário pode elevar o consumo de óleo de soja no Brasil. Com isso, os valores domésticos de óleo de soja seguiram em alta. O óleo de soja negociado na cidade de São Paulo (com 12% de ICMS incluso) se valorizou 2% de outubro para novembro, com a média a R$ 8.238,56/tonelada no último mês. Já na CME, o contrato Dez/21 do óleo registrou baixa de 3,1% de outubro para novembro, com média de US$ 0,5923/lp (US$ 1.305,89/t).

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