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Soja: Preços da Soja Passaram a Maior Parte de Junho em Alta no Mercado Brasileiro

Publicado 13.07.2022, 13:35
Atualizado 14.05.2017, 07:45

Os preços da soja passaram a maior parte de junho em alta no mercado brasileiro, devido às preocupações com o desenvolvimento das lavouras nos Estados Unidos e à expectativa de aumento na demanda chinesa. Além disso, os dados do USDA apontando redução da área com soja naquele país em relação às estimativas iniciais (de março/22) também reforçaram o aumento. Assim, a alta dos valores domésticos da soja em boa parte do mês fez com que a liquidez aumentasse. Porém, no final de junho, as cotações recuaram, influenciadas pela desvalorização do óleo de soja, que, por sua vez, esteve atrelada às quedas nos preços do óleo de palma e do petróleo. Os Indicadores CEPEA/ESALQ – Paraná e ESALQ/BM&FBovespa – Paranaguá (PR) subiram 0,5% e 0,8% entre maio e junho, com respectivas médias de R$ 189,82/sc e de R$ 194,97/sc de 60 kg no último mês. O dólar se valorizou 2,3% no mesmo comparativo, com média de R$ 5,06 em junho.

Já na média das regiões acompanhadas pelo Cepea, os valores registraram baixas de 1,5% no mercado de balcão (pago ao produtor) e de 0,6% no de lotes (negociações entre empresas) de maio para junho. Na CME Group (Bolsa de Chicago), as preocupações com o desenvolvimento e a redução da área semeada nos Estados Unidos elevaram os futuros. O contrato de primeiro vencimento da soja registrou ligeira alta de 0,8% de maio para junho, a US$ 16,90/bushel (US$ 37,26/sc de 60 kg). Segundo o relatório do USDA divulgado em junho, a área semeada com soja nos Estados Unidos em 2022 deve ser menor que a indicada em mar/22. O USDA apontou que a área deve ser 3% inferior ao estimado em março, mas deve crescer 1% frente à de 2021, sendo a maior desde 2018. O Departamento também indicou que o ganho anual de área nos Estados Unidos tem sido menor em relação ao Brasil e à Argentina, devido à seca induzida pelo La Niña e ao menor entusiasmo de agentes para investimentos em biodiesel, que usa principalmente óleo de soja como matéria-prima.

DERIVADOS – Quanto aos preços de óleo e farelo de soja, registraram baixas em junho. O óleo se desvalorizou de forma mais intensa, influenciado pelas quedas nos preços do óleo de palma e do petróleo no mercado externo, além da menor demanda para produção de biodiesel no Brasil. Levantamento do Cepea mostra que o óleo de soja, bruto degomado, negociado em São Paulo – SP (com 12% de ICMS incluso) teve média de R$ 9.168,17/tonelada em junho, recuo de 5,3% frente a maio – esse é o menor valor desde fevereiro/22 Na CME Group (Bolsa de Chicago), o primeiro vencimento do óleo de soja se desvalorizou expressivos 8,7% entre maio e junho, com preço médio de US$ 76,36/lp (US$ 1.682,77 tonelada) no último mês. Quanto ao farelo, na média das regiões acompanhadas pelo Cepea, as cotações recuaram 0,4% entre maio e junho, pressionados pela cautela de compradores quanto às aquisições, que mantêm a expectativa de maior oferta. No mercado internacional, a alta mensal foi de 1,9%, para US$ 428,45/tonelada curta (US$ 472,28/t).

CAMPO – A colheita de soja foi encerrada no Brasil e na Argentina. O período de vazio sanitário começou no dia 10 de junho no Paraná e em parte de Rondônia (Cabixi, Cerejeiras, Chupinguaia, Colorado do Oeste, Corumbiara, Pimenteiras do Oeste e Vilhena) e deve ser concluído em 10 de setembro, segundo informações da Embrapa. No Paraguai, a região oriental do país começou o vazio sanitário no dia 1º de junho, devendo ser finalizado em 30 de agosto. As atenções agora se voltam para a temporada 2022/23 no Hemisfério Norte. Segundo o relatório de acompanhamento de safras do USDA, a semeadura da oleaginosa avançou em 98% da área até o dia 26 de junho, em linha com os 97% na média dos últimos cinco anos, mas inferior aos 99% cultivados em igual período do ano passado.

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