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Soja: Valorização do Dólar e Alta do Prêmio de Exportação Limitaram Baixas

Publicado 12.07.2018, 17:17
Atualizado 14.05.2017, 07:45

Embora as expressivas quedas nos valores internacionais tenham pressionado as cotações da soja em grão no mercado brasileiro, a forte valorização do dólar e a alta do prêmio de exportação limitaram as baixas em junho. O dólar se valorizou expressivos 4% sobre o Real na comparação com maio, a R$ 3,7819 na média de junho, a maior desde fevereiro/16 (R$ 3,9727).

Quanto ao prêmio de exportação de soja, em Paranaguá (PR), para embarque em julho/18, houve vendedor a US$ 1,70/bushel no dia 29, contra US$ 0,87/bushel no dia 1º de junho. Para os prêmios de óleo de soja, vendedores ofertaram 1,9 centavo de dólar/libra-peso, ante 80 centavos de centavos de dólar/libra-peso no início do mês. Para o farelo de soja, houve oferta de venda a US$ 13/tonelada curta no dia 29, bem acima dos US$ 2/tonelada curta ofertados no dia 1º de junho.

Mesmo com as recentes altas nos prêmios, o FOB para embarque em julho/18 da soja recuou fortes 6,8% no mês, a US$ 22,66/saca de 60 kg no dia 29, base porto de Paranaguá (PR). O preço FOB para o mesmo embarque do óleo de soja cedeu 4,3%, enquanto para o farelo de soja a queda foi de 7,4%.

Vendedores, de modo geral, demonstraram interesse em negociar apenas lotes pequenos e estiveram fora de mercado para grandes volumes. Esses agentes já negociaram grande parte da safra e estiveram atentos às negociações de contratos a termo, uma vez que têm expectativa de vender a preços maiores a partir de setembro.

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Parte das indústrias demonstrou estar abastecida e, assim, está fora de mercado para novas aquisições. Aquelas com necessidade imediata compraram em locais próximos e com vendedores que têm frota própria. O tabelamento de fretes também limitou as negociações em junho, diante das incertezas quantos aos impactos nos custos em períodos futuros. Com isso, grande parte das tradings mostrou preferência em cumprir contratos e comprar lotes apenas para completar cargas. Houve relatos de que tradings estavam sem cota nos portos e tinham um volume considerável do grão para levar até o porto. Houve, também, atraso na atracação de navios e, consequentemente, de embarques.

Ainda com problemas logísticos, o Brasil embarcou 10,42 milhões de toneladas de soja em grão ao exterior em junho, segundo dados da Secex, volume 15,7% inferior ao de maio, mas 13,3% superior ao de junho/17. O preço médio das vendas de soja em junho, de R$ 91,44/sc de 60 kg, foi o maior desde janeiro/13, 3,56% superior ao de maio e 26,8% maior que o obtido em junho/17, considerando-se o dólar de R$ 3,7819 na média de junho.

Quanto aos derivados, as exportações de farelo de soja totalizaram 1,56 milhão de toneladas em junho. Este volume é 5,6% inferior ao embarcado em maio, mas 12,1% maior que o de junho de 2017. O valor médio das vendas externas foi de R$ 1.527,77/tonelada em junho, 2,2% menor que o de maio, mas 36,4% acima do registrado em junho de 2017.

Para o óleo de soja, o volume vendido no mercado internacional foi 1,8% superior ao de maio, mas 23,6% inferior se comparado a junho/17, totalizando 126 mil toneladas, ainda conforme a Secex. O valor médio obtido com os embarques do óleo foi 1,26% superior ao de maio e 15,1% maior que o de junho/17, com média de R$ 2.720,10/tonelada.

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A média de junho do Indicador ESALQ/BM&FBovespa da soja Paranaguá (PR), de R$ 84,83/saca de 60 kg, recuou 1,5% frente à de maio. No mesmo comparativo, o Indicador CEPEA/ESALQ Paraná registrou queda de 2,3%, a R$ 78,44/sc de 60 kg na média de junho.

Na média das regiões acompanhadas pelo Cepea, as cotações da oleaginosa recuaram 4,5% no mercado de balcão (preço pago ao produtor) e 3,7% no de lotes (negociações entre empresas) entre maio e junho. Quanto aos derivados, a demanda por farelo de soja esteve aquecida na primeira quinzena do mês. No entanto, uma parcela de compradores reduziu as aquisições nas duas últimas semanas de junho, cenário que pressionou os valores no período.

Apesar disso, os preços do farelo de soja subiram 1,2% entre maio e junho na média das regiões acompanhadas pelo Cepea. Para o óleo de soja na cidade de São Paulo (com 12% de ICMS), os valores permaneceram estáveis, a R$ 2.730,10/tonelada na média do mês passado.

Na CME Group (Bolsa de Chicago), os contratos futuros do complexo soja foram pressionados por incertezas sobre as aquisições da oleaginosa norte-americana pela China e pela valorização do dólar. Além disso, o clima favorável ao desenvolvimento das lavouras nos Estados Unidos também influenciou as quedas.

O primeiro vencimento da soja (Jul/18) recuou expressivos 9,3% entre maio e junho, a US$ 9,2521/bushel (US$ 20,40/sc de 60 kg). No mesmo comparativo, o contrato de mesmo vencimento do farelo de soja registrou forte queda de 10%, a US$ 345,95/tonelada curta (US$ 381,34/t). Em relação ao contrato Jul/18 do óleo de soja, houve desvalorização de 3,8% entre os dois últimos meses, a US$ 0,2982/lp (US$ 657,43/t).

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