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Publicado 18.12.2013, 12:54
MAR
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FAZI
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Complicado
A Dilm(e)a Culpa deu as caras, ainda que de forma tímida. Em evento de celebração do final do ano, a presidente dedicou grande espaço ao debate econômico e reconheceu a seus ministros e base de apoio no Congresso que 2013 foi ano “complicado” para a economia. Ainda assim, Dilma acha que o País não vive nem uma Tempestade Perfeita nem uma "Tempestade Imperfeita", e que 2014 será melhor. A presidente ainda tem um papel importante na formação das expectativas.

A bipolaridade de Dilma
Embora sutil, essa mensagem da véspera vai ao encontro de algo que vínhamos conversando: o mercado não gostaria de uma vitória da Dilma. Mas melhor uma Dilma que reconheça que há um problema do que aquela intransigente, que remete à forma truculenta de intervenção sobre alguns setores da economia (elétrico, bancos, Petrobras...). O mercado pede mudança à realidade de juro elevado, crescimento pífio, inflação alta, Bolsa parada e contas públicas em situação crítica. Se as pesquisas até então não apontam mudança, sugerindo vitória de Dilma no primeiro turno, que a mudança seja por uma Dilma um pouco mais leve aos olhos dos investidores.

Até o final de março

Em qualquer das possibilidades, infelizmente a Tempestade Perfeita parece o desfecho inevitável. O risco de perda do rating é significativo: as notas de crédito já estão em perspectiva negativa e apenas formalizaria um downgrade já dado pelo mercado (vide a disparada dos CDS, ou “seguro-Brasil”, e do prêmio de risco embutido sobre a curva de juros). Quanto ao fim da farra de liquidez, amanhã o Fed tende a anunciar o início de retirada dos estímulos. Se não o fizer nesta, fará em alguma das próximas reuniões. Não importa se será Dilm(e)a Culpa, Dilmaquiavel, Aécio ou Campos (Marina). Não tente acertar o resultado da eleição, e mantenha-se líquido e em aplicações conservadoras ao menos até o final de março.

Não fique a ver navios

Até o final de março, já teremos uma previsão bem mais firme do tamanho que será a tempestade que de 2014, do que será do rating, da eleição e do tapering. E por que manter-se líquido? Para conseguir aproveitar as oportunidades que estão sendo abertas. Um juro real (descontada a inflação) superior a 6,5% ao ano com o perfil de risco das NTN-Bs é algo que você não encontra hoje em nenhum lugar do mundo. Mas ainda pode virar 8%.

E as debêntures de infraestrutura?

A emissão de R$ 1,01 bilhão em títulos de dívida da Vale é um baita exemplo. São notas com perfil de risco muito bom (Aaa pelas três grandes agências de rating), que pagam NTN-B mais um prêmio e contam com o benefício fiscal das debêntures de infraestrutra (sem IR). Agora, resta saber se você está habilitado ou não a comprar esses títulos. Interessante que, por se tratar da Vale, o material sobre a oferta de debêntures entra na série das Ações Para Ficar Milionário, que hoje já conta com um relatório muito interessante sobre uma ação com potencial para multiplicar em Bolsa e que, desde seu IPO, poucas vezes viu-se uma combinação tão positiva de fatores. Quem entrar hoje no clube tem acesso aos dois relatórios especiais.

Ganha-ganha
Falando em infraestrutura, a CCR (CCRO3) venceu hoje o leilão pela BR-163, no trecho de Mato Grosso do Sul, oferecendo deságio de 52,7% sobre o valor da tarifa de pedágio básica. Suas ações sobem. Interessante que os perdedores do leilão também ganham. Ecorodovias (ECOR3), que estava com proposta na mesa, vê suas ações subirem bem depois de perdido o trecho. É aquele negócio: na cabeça de investidor, muitas vezes não vale trocar uma possibilidade de retorno adicional pela certeza de mais investimento (endividamento).

O capítulo de hoje da novela

Temos conversado nos últimos M5M sobre o “efeito airbag” e seus potenciais desdobramentos para economia e o setor automotivo. No episódio desta terça, matéria da Reuters: “Governo desiste de adiar exigência de airbag e freios ABS em automóveis a partir de 2014, dizem fontes” Nesse diz não diz em que tudo muda do dia para a noite, a minha dúvida permanece a mesma... Qual a confiança de um empresário para investir nesse ambiente?

Energias da China?

Agora falando em deságio, a Energias do Brasil (ENBR3) levou a hidrelétrica de São Manoel em consórcio com Furnas, oferecendo deságio de 22% ao preço teto. O preço de R$ 84/MWh parece privilegiar crescimento à rentabilidade, com uma taxa de retorno estimada de cerca de 5%, dados os altos montantes de investimento envolvidos no projeto. Energias do Brasil não está tão acostumada a dar lances agressivos em leilões, e, coincidentemente, agora tem a China Three Gorges como principal acionista do seu grupo controlador (EDP). Os chineses sim remetem a um histórico de agressividade em leilões. Energias do Brasil que, embora uma ação elétrica, nunca teve o pagamento de dividendos como o seu forte. Não pagar dividendos para entrar em projetos com taxa de retorno de 15% faz todo sentido para o acionista. E não pagar dividendos para entrar em projetos com taxa de retorno de 5%?

Para visualizar o artigo completo visite o site da Empiricus Research.

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