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Uber: Falta de Motoristas e Aumento de Custos Ameaçam seus Resultados

Publicado 03.08.2021, 12:16
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Publicado originalmente em inglês em 03/08/2021

  • Resultados do 2º tri serão divulgados na quarta-feira, 4 de agosto, após o fechamento do mercado;
  • Expectativa de receita: US$3,7 bilhões;
  • Expectativa de lucro por ação: prejuízo de US$ 0,54.

A Uber Technologies (NYSE:UBER) (SA:U1BE34) está em uma situação complicada nos últimos dias. Embora a contratação de corridas esteja voltando com a reabertura da economia, a maior empresa mundial do setor está enfrentando dificuldades para atrair motoristas no ambiente pós-pandemia.

A expectativa dos analistas é que a californiana Uber apure US$3,74 bilhões em vendas, uma alta de mais de 20% em relação ao trimestre anterior e 39% a mais do que no mesmo período do ano passado.

Uber semanal

Esse forte repique ocorre após as solicitações de corridas despencarem no ano passado, já que a rápida disseminação do vírus forçou os governos a impor restrições e fechamentos em massa de comércios e escritórios.

Mas, com a volta das corridas, a equação comercial da UBER já não é mais a mesma. A plataforma tecnológica de serviços de transporte está gastando mais para recrutar motoristas agora e isso significa mais prejuízos e um tempo maior para que a empresa se torne lucrativa.

Bônus e outros incentivos para fazer os motoristas voltarem para a estrada reduzirão a taxa de cerca de 20% da Uber nas tarifas neste trimestre, conforme declarou a própria companhia a investidores em maio. O CEO da Uber, Dara Khosrowshahi, havia definido a meta de fazer a empresa registrar um lucro trimestral ajustado até o fim do ano.

Durante as restrições, muitos motoristas aceitaram outros trabalhos ou ficaram em casa quando o coronavírus devastou a demanda por motoristas particulares. Em abril, a Uber afirmou que gastaria US$250 milhões em bônus e outros incentivos de recrutamento.

Ações sob pressão

Essa situação manteve as ações da Uber sob pressão neste ano. Seus papéis se desvalorizaram 13% no mesmo período em que o índice Nasdaq 100 acumulou alta de 14% no ano. As ações da UBER fecharam o pregão de ontem cotadas a US$43,49.

Para piorar a situação: os problemas trabalhistas da empresa não devem terminar tão cedo. Eles continuarão durante o terceiro trimestre, de acordo com uma reportagem do Wall Street Journal, pressionando ainda mais a Uber e sua principal concorrente, a Lyft (NASDAQ:LYFT). Ambas terão que lidar com a mudança da dinâmica dos direitos dos trabalhadores de aplicativos e já reconheceram que isso exigirá soluções de longo prazo.

“Esse é um momento de profunda introspecção e reflexão para uma companhia como a nossa, para pausar e dizer: ‘Como fazemos uma proposta mais atraente para os motoristas |no longo prazo?’”. Carrol Chang, diretora de operações da Uber nos EUA e Canadá, afirmou na reportagem: “Sem dúvida é um cálculo a ser feito”.

Outro importante aspecto da transformação comercial da Uber durante a pandemia foi seu serviço de entregas, que a empresa rapidamente expandiu de comidas para bebidas, itens de supermercado, embalagens, entre outros. Os resultados de amanhã darão uma ideia sobre a fidelidade dos consumidores ao UberEats após a pandemia.

A receita com entregas disparou durante a pandemia, dando um importante suporte no momento em que as corridas enfrentaram dificuldades. As vendas desse serviço subiram 28% no 1º tri em relação ao período anterior, para US$1,7 bilhão. É mais do que o triplo do que foi no ano anterior.

Conclusão

É grande a incerteza que paira sobre o modelo de negócios de motoristas particulares no ambiente pós-pandemia. A Uber precisa mostrar que é capaz de superar a falta de trabalhadores sem aumentar significativamente os custos, provando, ao mesmo tempo, que pode sustentar o crescimento dos seus negócios de delivery.

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