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UFA! Que Venha 2018...

Publicado 28.12.2017, 18:19
CL
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Último dia útil do ano. Momento para novos balanços e perspectivas.

Que ano foi este amigos? Na opinião de alguns, foi um "ano mais perdido do que ganho, mais desaconteceu do que aconteceu". Realmente, não foi nada fácil. Todas as semanas era uma emoção na esfera policial ou jurídica, o que colocava o mundo político em polvorosa.

Tivemos muitas escaramuças políticas, Temer colocado à prova em várias situações, pesquisas eleitorais mostrando crescimento de dois candidatos radicais, indicando uma nociva polarização na eleição de 2018, denúncias inúmeras, delações, PGR atuando ativamente, vários personagens da República enrolados...

Foi um ano em que o "circo político", em Brasília, realmente, permaneceu em ebulição.

Na economia, até que diversos fundamentos evoluíram bem. Algumas reformas avançaram e houve uma surpreendente melhoria dos indicadores.

A inflação, pelo IPCA, em 12 meses, caiu de algo em torno de 5,3% em janeiro para 2,8% em novembro; a taxa Selic de 13,0% foi reduzida a 7,0% e o câmbio se manteve oscilando entre R$ 3,11, no momento mais tranquilo, e R$ 3,40 no mais tenso.

A atividade se manteve em crescimento "anêmico", o desemprego recuou a 12% da PEA e poucos avanços ocorreram pelo lado do regime fiscal, a não ser pela reação tênue da arrecadação.

Enfim, foi um ano intenso e para esquecer. Mesmo assim, tentemos renovar as esperanças.

Boas entradas a todos os nossos clientes.

Feliz 2018!

Balanço do ano: ganhos e perdas (parte 3)

Fechamos o balanço deste complicado ano de 2017 falando agora sobre a evolução das contas públicas, essenciais para se pensar numa travessia melhor para os próximos anos.

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Nesta equação, a reforma da Previdência ganha especial destaque, visto que afeta diretamente no comportamento das despesas com benefícios. Estas, equivalendo a algo entre 40% e 60% das despesas totais, se mantiveram impassíveis, crescendo, na média, em torno de 6% ao ano.

Neste contexto, os dados fiscais de novembro acabaram como um desvio na trajetória de deterioração recente. No governo central o superávit foi a R$ 1,34 bilhão, tendo importante contribuição no bem-sucedido leilão de hidrelétricas, num reforço de R$ 12 bilhões. Foi o segundo mês em superávit, mas o rombo no ano ainda é considerável, chegando a R$ 101,9 bilhões.

Nesta piora, importante foi a contribuição do rombo da Previdência, que até novembro chegou a um déficit de R$ 172,7 bilhões.

Em 12 meses, o governo central acumulou rombo de R$ 167 bilhões, mas confia poder chegar a R$ 159 bilhões ao final de ano, cumprindo a meta, pelo ganho extra de receita com os leilões realizados, previstos em R$ 17,7 bilhões.

Para 2018, caso a reforma da Previdência não seja aprovada em fevereiro, é possível que o governo acabe se vendo obrigado a contingenciar recursos para tentar obter a meta de R$ 159 bilhões. A torcida é de que novas receitas extras sejam possíveis, como nos leilões de petróleo agendados, assim como pelo crescimento maior da economia, acima de 2,6%, proporcionando um “reforço de caixa” pelo lado da arrecadação de impostos.

Desempenho fiscal em novembro

Neste debate sobre gestão pública, o governo central até surpreendeu favoravelmente, com superávit de R$ 1,3 bilhão em novembro, acumulando déficit de R$ 101 bilhões no ano e de R$ 167 bilhões em 12 meses. Tal resultado foi possível pelo reforço no leilão de hidrelétricas, como dito acima.

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Já pelo lado do governo consolidado, o saldo de novembro foi negativo em R$ 909 milhões, no ano acumulando déficit de R$ 78,3 bilhões e em 12 meses R$ 149 bilhões (2,29% do PIB). Já o resultado nominal veio com déficit de R$ 30 bilhões em novembro, acumulando R$ 445,8 bilhões no ano e R$ 551 bilhões, 8,45% do PIB.

Pelo lado da dívida, a líquida chegou a 51,1% do PIB, bem acima do registrado no final do ano passado (46,2%) e a bruta 74,4% do PIB, acima dos 70% de dezembro passado. Isso nos leva a acreditar que esta dívida deve passar de 80% ao fim de 2018, a não ser que a arrecadação reaja bastante e a meta fiscal feche com sobras. A meta do governo consolidado é de R$ 163 bilhões para o fim de 2018, mesmo número deste ano de 2017.

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