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Hoje é um grande dia para as moedas, as ações e os títulos do tesouro norte-americano. Afinal, estamos no fim do prazo estipulado pelo Congresso dos EUA para decidir sobre um novo pacote de estímulo e também teremos a divulgação dos dados de emprego por lá.
Com base no declínio do dólar, podemos interpretar que os investidores estão preocupados com a desaceleração do crescimento de empregos e com a perda do prazo para um acordo parlamentar. De acordo com a presidente da Câmara, Nancy Pelosi, existe uma luz no fim do túnel, mesmo assim democratas e republicanos não conseguem chegar a um acordo em relação aos números dos pagamentos, portanto, as chances de que não tenhamos um acordo nesta sexta são de 85%. Nas palavras de Mark Meadows, chefe de gabinete da Casa Branca, se nada acontecer hoje, seu otimismo “despencará pelo penhasco exponencialmente".
Para complicar o cenário, o presidente Donald Trump, frustrado com a falta de avanço no parlamento, afirmou que deve assinar decretos executivos na sexta e no sábado para estender os benefícios de seguro-desemprego, impor uma isenção temporária no imposto sobre folha de pagamento, fornecer proteção contra desapropriações e aliviar o repagamento de empréstimos estudantis.
Não está claro se Trump realmente tem poderes para tanto, pois quem decide sobre a legislação tributária nos EUA é o Congresso, e não o presidente. Entretanto, pode ser que esteja em seu escopo de atuação postergar impostos e estender prazos, mas não suspendê-los, para que os empregadores continuem coletando os impostos. Ele também pode readequar os fundos inutilizados que foram alocados para a lei CARES, a fim de estender os benefícios de seguro-desemprego. E, como disse Pelosi, pode ser que Trump realmente possa ampliar a moratória contra desapropriações por ato próprio. Mesmo assim, todas essas questões preocupam os investidores e servem de motivo a venda de dólares.
Os dados de emprego também são um risco, razão pela qual o dólar se desvalorizou contra as principais moedas ontem. A expectativa dos economistas é que haja um crescimento de 1,48 milhão de empregos não agrícolas em julho, o que representa uma fração do aumento visto em junho, mas a preocupação maior é as empresas terem adicionado muito menos trabalhadores às suas folhas de pagamento no mês passado. Não só alguns dos mais populosos estados americanos endureceram as restrições de circulação em julho, devido ao aumento recorde de casos de vírus, como também outras medidas econômicas reforçam o temor de que houve uma desaceleração do mercado de trabalho.
O componente de emprego de serviços ISM teve uma contração em ritmo mais acelerado, a Challenger registrou um aumento de 576% nas demissões, a ADP relatou que as empresas americanas adicionaram apenas 167.000 empregos e a confiança do consumidor caiu de forma generalizada. Houve melhora nos pedidos de seguro-desemprego, mas sabemos que a redução de solicitações de auxílio não se traduz necessariamente em contratações. Se esses indicadores estiverem corretos e o crescimento de empregos ficar aquém das expectativas, o dólar pode afundar, principalmente se houver uma piora na taxa de desemprego ou na média de ganhos por hora. Além disso, dependendo do que acontecer com a lei de estímulo e os decretos executivos de Trump, esta sexta pode ser um dia bastante terrível para o dólar.
Argumentos a favor de um relatório de empregos mais fraco:
Argumentos a favor de um relatório de empregos mais forte:
Dito isso, também existem alguns cenários que podem impulsionar a moeda americana. Por exemplo, se os dados de emprego superarem as baixas expectativas, a média salarial por hora melhorar, o congresso chegar a um acordo ou o mercado ficar satisfeito com os decretos executivos de Trump.
Além dos dados de emprego nos EUA, os número do mercado de trabalho também serão divulgados no Canadá e, assim como em seu país vizinho, a expectativa é que haja uma desaceleração. Os investidores devem ficar de olho nas moedas asiáticas com a divulgação dos serviços de PMI da Austrália, a declaração de política monetária do seu banco central e os números de comércio na China.
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