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USDA Surpreende com Ajustes nas Produções e Demanda Mundial é Destaque

Publicado 12.08.2016, 14:02
Atualizado 09.07.2023, 07:32

Clima contribui e USDA surpreende ajustando a produção americana de soja e mundial de milho. A demanda também foi destaque.

A atualização do Relatório de Estimativas Agrícolas publicada no início da tarde desta sexta-feira (12) pelo Departamento de Agricultura Americano (USDA, na sigla em inglês) apresentou alguns grandes ajustes. O destaque da atualização deste mês está no aumento da produção americana e na demanda mundial pela oleaginosa, o que impacta numa queda nos estoques.

Para a cultura da Soja, o relatório trouxe mais ajustes do que o observado há um mês. No Brasil, contudo, a safra 2016/2017 manteve-se em 103 milhões de toneladas. Uma variação de 6,7% em relação ao efetivado na última safra estimada em 96,5 milhões de toneladas pelo Departamento americano.

A previsão para a produção argentina se manteve inalterada e a americana foi ajustada positivamente em 5% para 110,5 milhões de toneladas. Na comparação com o relatório anterior, o ajuste foi de 3%. Simultaneamente a demanda interna americana aumentou em 3% na relação interanual. Consequentemente os estoques iniciais americanos foram ajustados positivamente em 34% (anual) e os finais em 29% (anual). No relatório de julho, se previa números mais otimistas nesse quesito.

Para o Brasil, o Departamento prevê uma drástica redução nos estoques iniciais de 17% em relação à safra anterior. A demanda mundial para 2016/17 segue apresentando avanço de 4% em relação à safra 2015/16.

Nos derivados da oleaginosa o Relatório do USDA segue prevendo a redução dos estoques finais mundiais para o Farelo e para o Óleo de Soja na próxima safra. Os maiores ajustem aconteceram nos estoques argentinos de farelo e óleo. No farelo houve ajuste negativo, enquanto no óleo a publicação ajustou positivamente os valores.

Para o Milho, o Relatório de julho prevê não ajustou nenhum valor referente a safra brasileira em relação ao já observado no mês anterior. Por outro lado, na Argentina a produção da próxima safra será 30% maior do que a atual. Com exceção das importações, que não têm volume relevante no país, todos os indicadores foram ajustados positivamente para a safra argentina.

No panorama mundial tom dos ajustes foi positivo, com destaque para a produção mundial que já apresenta projeção de crescer 7% em relação ao ano anterior.

Nos Estados Unidos os estoques finais de milho seguem sendo projetados à níveis consideravelmente maiores na próxima safra em decorrência do aumento de produção, previsto novamente no relatório deste mês.

Em geral, o relatório foi marcado principalmente pelo aumento na produção de milho e nos estoques de soja e seus derivados, apresentando mais variações mensais do que o observado há um mês devido ao clima americano extremamente favorável. Assim, os mercados devem responder ainda nesta sexta-feira até o fechamento do pregão as 15:20 no horário de Brasília e na semana seguinte de forma negativa para a soja em grão, para o farelo e óleo de soja e para o milho.

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