Os mesmos temas que elevaram a tensão dos mercados na semana, são aqueles que melhoram o humor no início da atual.
A China indica que deve elevar os incentivos ao mercado, conforme citamos na semana anterior.
Esta é uma reação aos possíveis efeitos da guerra comercial com os EUA e no PIB do país, fortalecendo também a influência na Ásia, em especial junto ao Japão.
Na Europa, a Itália dá maiores sinais de abertura sobre as negociações da dívida pública e reduz a retórica de saída do bloco e da divisa.
Isso garante uma abertura positiva tanto na Europa, quanto nos futuros das bolsas americanas, na expectativa por balanços corporativos, notadamente Kimberly-Clark (NYSE:KMB), Halliburton e Hasbro hoje e dados de atividade econômica, PIB e mercado imobiliário.
Localmente, a reta final das eleições continua a chamar a atenção dos investidores, atentos também ao IPCA-15, setor externo e dados fiscais do governo central.
CENÁRIO POLÍTICO
Da tentativa de ‘tapetão’ do PT pela fraca denúncia de disparos em massa do WhatsApp, até as falas de Eduardo Bolsonaro sobre o STF, as eleições no Brasil se mostram mais uma vez sui generis.
Pela segunda vez em menos de 30 anos o país será comandado por um grupamento de outsiders, se confirmando as premissas das mais recentes pesquisas de opinião.
A reação do status quo política é de nítido desconforto, principalmente entre as lideranças de centro esquerda e da esquerda ‘pura’.
O avanço da direita responde a um evento em escala global, portanto não tenderia a causar tanta surpresa, mas causa.
Porém, ao desestruturar todo um esquema que de certa maneira sempre rodou ‘azeitado’ no Brasil, o desafio do PSL não residirá tão somente no tamanho, mas no modo de evitar se tornar um Collor 2.0, ou seja, de largada forte, mas tiro curto.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é sem positiva e os futuros NY operam em alta, com resultados corporativos e acordos na Itália.
Na Ásia, o fechamento foi positivo, seguindo os incentivos chineses.
O dólar opera em estabilidade contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, alta, com exceção do ouro.
O petróleo abre em alta em NY e em Londres, com a proximidade das sanções contra o Irã.
O índice VIX de volatilidade abre em queda de 3,6%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,7108 / -0,33 %
Euro / Dólar : US$ 1,15 / -0,130%
Dólar / Yen : ¥ 112,83 / 0,249%
Libra / Dólar : US$ 1,30 / -0,405%
Dólar Fut. (1 m) : 3707,95 / -0,12 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 19: 6,93 % aa (0,07%)
DI - Janeiro 20: 7,55 % aa (0,13%)
DI - Janeiro 21: 8,52 % aa (0,12%)
DI - Janeiro 25: 10,16 % aa (0,10%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,44% / 84.220 pontos
Dow Jones: 0,26% / 25.444 pontos
Nasdaq: -0,48% / 7.449 pontos
Nikkei: 0,37% / 22.615 pontos
Hang Seng: 2,32% / 26.153 pontos
ASX 200: -0,58% / 5.905 pontos
ABERTURA
DAX: 0,620% / 11625,47 pontos
CAC 40: 0,380% / 5103,98 pontos
FTSE: 0,680% / 7097,75 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 84899,00 pontos
S&P Fut.: 0,304% / 2775,90 pontos
Nasdaq Fut.: 0,679% / 7154,75 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,01% / 86,01 ptos
Petróleo WTI: 0,14% / $69,22
Petróleo Brent:0,25% / $79,98
Ouro: -0,26% / $1.223,30
Minério de Ferro: 0,00% / $71,40
Soja: -1,11% / $15,98
Milho: 0,27% / $367,75
Café: -1,68% / $120,20
Açúcar: -0,79% / $13,85