Finalmente, uma boa ocasião para abrir minha garrafa de um belo Cartuxa Reserva Tinto que ganhei de um amigo! Esperando a PETR4 aterrissar à região dos R$ 20,75 no "gráfico diário", para eventual entrada no papel. O "efeito pendular" quase nunca falha e acho que lá para quinta-feira, ela deve contrapor o movimento com as siderúrgicas que, por ora, sobem!
18.11.2022 17:24
Sou mais otimista que o Paulo Guedes! Na minha visão, tal conflito se chama política. Lembro que Paulo "Gogó" Guedes, foi o que entregou um crescimento pífio de apenas 1,1% (PIB) em seu primeiro ano de mandato (antes da COVID). Sendo inferior inclusive, ao último ano do Temer que foi de 1,8% de crescimento do PIB. Ou seja, não aproveitou nem o efeito inercial! Contudo, torço para que o Lula nomeie o Pérsio Arida (liberal clássico), ou no pior cenário, o Nelson Barbosa (um tipo Keynesiano, só que com o contraponto de ser técnico). Agora, caso o PT insista em André Lara Resende, Guilherme Melo, ou Haddad, acho que teremos sérios problemas no fiscal. Por fim, torçam a favor do país e não caiam em desonestidade intelectual de um economista "só" retórico, como é Paulo Guedes!
16.11.2022 17:06
Vou além! Troque PETR4 e PRIO3 por RECV3 (nesta, não há impacto das decisões do governo)!
11.11.2022 11:36
Para hoje, o melhor é continuarmos "de fora" (pós-saída de lucro em VALE3). Considerem que "dormir comprado" a qualquer ativo de risco para o final de semana, é loucura! Isso porque segunda-feira precede um feriado aqui no BR e, além da diminuição da liquidez, o mercado carrega a obscuridade do nome a tomar posse ao Ministério Fazenda! O próprio Lula disse que pretende avaliar tal cargo após sua viagem à COP27. Ou seja, só saberemos no final do mês! Para segurarem os ânimos, sugiro leitura ao artigo do lendário Francis Fukuyama, chamado "Still End History". É muito interessante vê-lo reconsiderar o que ele próprio já tinha colocado em xeque, dado o pós-pandemia, não só pela reorganização das cadeias produtivas, mas pela crítica aos autoritários. Vale a reflexão!
As eleições de meio de mandato nos EUA acendem um alerta à esquerda brasileira, pois a depender de seu governo, pode fazer Bolsonaro retornar em quatro anos (caso não esteja preso). Uma vez que, tais eleições confirmaram a tendência de vitória folgada dos Republicanos na Câmara dos Deputados e com 56 vagas ainda em disputa, o partido de Donald Trump tem 203 cadeiras contra 176 para os Democratas.
No Senado, 35 das 100 vagas entraram em disputa e os Republicanos já garantiram 20 e Democratas 12.
Com isso, a balança de forças está com 49 senadores Republicanos e 48 Democratas, mas, com três vagas ainda indefinidas, a vitória expressiva de Trump no Senado ainda não lhe garante maioria.
Nos Estados, os Republicanos já garantiram 16 governadores eleitos, mesmo número de Democratas, mas há ainda quatro governos em disputa.
A demonstração de força de Trump torna inviável o surgimento de outro candidato com mais potencial de vencer a disputa pela presidência em 2024. Eis que segue a polarização!
Fácil saber! Enquanto a economia se mostrar pujante [pressionando a inflação], as doses de 0,75% se manterão. Ou seja, estimo que somente com juros na casa de 7% a.a, a economia americana começará, de fato, a arrefecer. Conclusão, em quatro reuniões o FED atingirá tal pico (com um destes aumentos ainda em 2022, em dezembro), já os outros três em 2023. Só assim alcançará o range entre 6,75% e 7% a.a.
Por fim, nestes níveis de juros a economia arrefecerá e o FED "tirará o pé"!
De repente, é o prenúncio de um caos! Pode ser desde o fortalecimento do ditador Xi Jinping e suas obscuras consequências, até algo relacionado ao enfraquecimento econômico europeu. Só não "compro" a ideia de que estamos blindados aos choques externos e que aqui está tudo indo bem, pois a conta vai chegar!
É inacreditável que o país que nunca "defaultou" (de default) está nessa situação e que os títulos públicos ingleses estão em "crise"! A grande questão é, o Fed vai salvar? Podemos pensar né!? O único ponto positivo recente, que se relaciona ao BoE, foi a despedida da Liz Truss como primeira-ministra britânica. O "plus" seria a oposição convencê-la a desistir da aposentadoria de R$ 669 mil por ano como ex-premiê!
22.10.2022 9:43
*movimento recente de "3.500pts" até...
22.10.2022 9:41
*flertar
22.10.2022 9:39
Graficamente falando, o S&P 500 mostrou uma reação após flertas com os 3.500pts. Com isso, ainda acho arriscado crer em retomada de alta! Ou seja, saberemos em poucos dias se o movimento recente de até os atuais 3.761pts é só um repique, ou início de uma tendência mais robusta pra cima, visando o rompimento da resistência mais "chata" em 4.000pts.
Contudo, acho que há uma relação melhor de risco X retorno em IVBB11 que, por ora, está com risco 2 X 1 no gráfico mensal (o que é atrativo). Porém, em cima do suporte no diário além de muito descontado do movimento recente do S&P 500. Sendo assim, vale a compra em caso de abertura em alta na segunda. Lembro também que a Cia iniciou o ano a 299,50 e agora segue cotada a 213,00 (quase 29% de queda).
20.10.2022 10:04
Bem, vamos lá! Com a alta da abertura, aproveito para resgatar os [previsíveis] pouco mais de 20% em ganhos na PETR4, dado 2º turno consolidado. Agora, falando de futuro (que segue incerto quanto às eleições, mas creio na vitória do Bolsonaro)! A uma semana e um dia útil (amanhã) do 2º turno, creio na "lateralização", ou alguma queda em PETR4. Com isso, acredito que a VALE3 que já esteve com 5% de alta em outubro e, por ora, acumula quase 3% de queda (spread de aproximadamente 8% do pico do mês e próxima do suporte em 70,00 no gráfico diário), provavelmente, deve reagir às recentes quedas na semana que vem, em um tipo de "efeito pendular" entre ela e a PETR4. Portanto, nos atuais níveis de preço e dado o cenário aqui descrito, vale a troca!
17.10.2022 9:19
Primeiro, o ministro das finanças britânico, Jeremy Hunt, anuncia mudanças fiscais que segundo ele irá arrecadar 32 bilhões de libras (36,16 bilhões de dólares) por ano em receitas extras, medida adotada para buscar acabar com as perdas no mercado de títulos causadas pelos planos anteriores do governo.
Acrescenta também que, o enorme limite de preço de energia do governo só irá vigorar até abril e, depois disso, o governo buscará maneiras de ajudar as famílias mais vulneráveis.
Logo, assume que o "core" da questão é o "resgate" aos bonds. Depois, que a eventual sobra (ou migalhas), ele distribuirá aos pobres!
Ou seja, adeus ao Estado de bem-estar social europeu!
O que mais me impressiona, é ver como a Liz Truss (Primeira-ministra do Reino Unido) conseguiu em um mês, "matar" a rainha e a libra de uma única vez!
06.10.2022 11:35
Com os dados de hoje mostrando aumento nos pedidos semanais de auxílio-desemprego nos Estados Unidos, só podemos concluir o óbvio! A leniência do FED até aqui é fato e, sugere que os aumentos daqui em diante terão que se intensificar! Ou seja, dó dos desavisados!
Setembro terrível às bolsas internacionais, em especial as americanas. Porém, nosso Ibovespa galgou +0,47% em meio ao caos global. Só não subiu mais por conta da exacerbada queda da PETR4 (-10,32%), por conta da iminência de vitória do petista (Lula), já em primeiro turno, conforme pesquisas recentes!
O contrapeso foi a alta (também exacerbada) da VALE3 (+11,69%), acompanhando melhora no preço do minério com o (quase) fim da política de COVID zero na China.
O que esperar para outubro? Na minha opinião, com o iminente agravamento da guerra Rússia X Ucrânia e, em âmbito doméstico, caso as eleições se estiquem em um eventual segundo turno, acredito que na "janela" entre turnos (outubro), a PETR4 se recuperará fortemente, impulsionada mão somente pela alta do petróleo (que virá pela guerra), mas pela "esperança" de vitória bolsonarista (melhor opção à companhia).
Por fim, caso dê segundo turno, compremos PETR4 e recompremos VALE3 em eventual retorno na casa dos 70,00!
Particularmente, acho que Paul Krugman está errado ("ultrapassado", na verdade)!
A visão de que o FED pode fazer um estrago ainda maior, dada expectativa do Quantitative Tightening (QT) ser ainda mais "apertado", aumentando 1% já na próxima reunião (no fim do mês), é equivocada e restrita! Não esqueçamos que o "nosso" André Lara Resende (mesma geração de Krugman), partilha da mesma visão e pior, acredita que inflação é expectativa de preços e há algum tempo atrás (2020, 2021), cravava que o Fed "JAMAIS" aumentaria os juros!
Contudo, acho que eles vivem um tipo de aprisionamento cognitivo, onde penar algo fora do que acreditaram nos últimos anos, seria trair a si próprios!
Portanto, o IPC de hoje mostra que não haverá outra alternativa para "frear" a inflação que não sucessivos aumentos nas taxas de juros e que, usar a cotação do dólar como desculpa, é desonestidade intelectual!
Com o Payroll de hoje ainda apontando um mercado de trabalho forte (EUA), o FED deve "surpreender" os desavisados e, finalmente, elevar os juros em 1%! Com os dados "jogados à mesa" pela economia real, não haverá outra alternativa para controlar os preços e - convenientemente - por inércia, resgatar alguma credibilidade, perdida dada leniência do senhor "Jerônimo" (Powell)!
Recomendo que considerem um aumento fora do consenso de mercado (50 BPS ou 75 BPS), pois não descarto que Powell queira consertar a leniência adotada no que tange o combate à inflação! Ou seja, não se surpreendam com aumento de 100 BPS - Basis Points (1%) na próxima reunião do Fed, em 21 de setembro.
Estejam prontos!
A situação europeia se agravará já no início do próximo inverno, que começa ali pelo dia 21 de dezembro e termina em 21 de março. A ironia aqui é que em 2018, o ex-presidente americano, Donald Trump, alertava para possíveis perigos em virtude da dependência de países europeus do gás russo, o que poderia deixá-los vulneráveis, sobretudo a Alemanha, maior potência europeia.
Era tão óbvio, que parecia mentira, ao passo que a complacência alemã à época, assustava!
Ou seja, a Europa pagará um preço alto por tal postura! Já os políticos e líderes, deveriam refletir um pouco sobre pragmatismo (o "beabá" mesmo, sabem!?), antes de quererem vestir um manta salvacionista, ou sempre fazerem algo de efeito visual! Entretanto, desconfio que talvez sejam atitudes pautadas em personagens heroicos, já que é sempre o que a sociedade votante busca!
Por fim, a Europa pagará pela arrogância que lhe é de origem!
Definitivamente, não! Na cesta de inflação americana, eles utilizam o "home owners rent" que de maneira inercial, contribui para mascarar a atual inflação que é maior que a reportada. Não sei o porquê de insistirem em tal indagação, uma vez que as pesquisas [mesmo as empíricas] de opinião aos cidadãos sobre tal tema, concluem que a inflação permanecerá persistente dada leniência do FED! Ainda há pujança financeira às famílias. Ou seja, enquanto não houver o choque na economia (aumento de ao menos 1%), a demanda seguirá a pressionar o preço!
Acho que pode cair um pouco mais, antes de uma guinada de Bear Market! Por ora, temos o barril do petróleo já se alinhando aos US$ 100,00; um arrefecimento na Guerra Rússia X Ucrânia (a novidade seria seu fim. Ou seja, só pode melhorar); uma economia americana já em recessão técnica, mas não o suficiente para conter a demanda interna, o que fará com que os juros subam!
Fatos postos, a novidade foi a "lambança" democrata [como sempre], com a visita de Nancy Pelosi a Taiwan! Ou seja, operações de compra, só na última semana, onde acredito que o IBOV estará mais descontado que agora!
Vamos lá! Uma queda de dois trimestres consecutivos no PIB da maior economia do mundo, gera uma alerta global e põe os EUA no quadro de recessão técnica. Ontem (28/07) o PIB mostrou queda de 0,9% no segundo trimestre em termos anualizados, na comparação com o primeiro tri (que caiu 1,6%)! Ou seja, já há recessão técnica com um cenário de inflação recorde de 9,1% no acumulado de 12 meses e com o quarto aumento consecutivo na taxa de juros para reduzir esse nível inflacionário. Entretanto, fica claro que o "remédio" pelo FED terá que aumentar a dose, mas que Powell se nega a aceitar! Porém, será inevitável fazê-lo (aumentos de 1p.b)!