Ações da Boeing sobem após UBS reiterar recomendação de compra

Publicado 01.10.2025, 10:01
© Reuters

Investing.com - As ações da Boeing (NYSE:BA) subiram na quarta-feira depois que o UBS reiterou sua recomendação de compra e preço-alvo de US$ 280,00 para a fabricante aeroespacial. A ação, atualmente negociada a US$ 215,83, mostrou forte momentum com um ganho de 28% nos últimos seis meses. De acordo com dados do InvestingPro, a Boeing continua sendo uma das empresas mais proeminentes no setor de Aeroespacial e Defesa, com uma capitalização de mercado de US$ 163,2 bilhões.

O Wall Street Journal relatou que a Boeing iniciou trabalhos preliminares de desenvolvimento em uma aeronave de corredor único de próxima geração para eventualmente substituir o 737 MAX, explorando novos conceitos de motores, design de cabine de pilotagem e materiais avançados. Esta iniciativa estratégica surge enquanto a análise do InvestingPro mostra que a Boeing opera com níveis moderados de dívida, embora enfrente desafios de lucratividade nos últimos trimestres.

O UBS observou que este desenvolvimento está alinhado com as mensagens anteriores da Boeing sobre um anúncio por volta de 2030 e entrada em serviço no final da década de 2030, com a empresa já modelando um aumento de mais de 50% em investimentos em P&D e despesas de capital de 2024 a 2029 para apoiar esta iniciativa.

O banco de investimento estima um investimento acumulado de US$ 55 bilhões entre 2027 e 2035, assumindo investimento estável de 2029 a 2035 e conclusão dos programas MAX-7/10 e 777X até 2027.

O UBS acredita que a Boeing pode absorver os custos de desenvolvimento enquanto ainda aumenta o fluxo de caixa livre, observando que o ex-CEO da Boeing, Dave Calhoun, já sugeriu US$ 50 bilhões para o próximo novo avião, enquanto o 787 custou mais de US$ 32 bilhões e o Bombardier CSeries custou US$ 6 bilhões antes da Airbus assumir o programa.

Em outras notícias recentes, a Boeing recebeu uma série de contratos de defesa totalizando aproximadamente US$ 310 milhões. Isso inclui um contrato de US$ 76,6 milhões para a Interface Universal de Armamento em aeronaves B-52 e uma modificação de US$ 35,3 milhões em um contrato existente para a manutenção do C-17 Globemaster III, elevando o valor total do contrato para US$ 7,92 bilhões. Além disso, as ações da Boeing receberam atenção dos analistas, com a Jefferies mantendo a recomendação de compra e um preço-alvo de US$ 255,00, citando o foco da empresa no desenvolvimento de sua aeronave de corredor único de próxima geração. A RBC Capital também reiterou sua classificação de Superar o Mercado com um preço-alvo de US$ 250,00, após atualizações da Administração Federal de Aviação (FAA) sobre o processo de certificação de aeronaves da Boeing. A decisão da FAA de permitir que a Boeing emita certificados de aeronavegabilidade para os modelos 737 MAX e 787 foi observada como um desenvolvimento positivo pela RBC Capital. Além disso, a Air India garantiu um empréstimo de US$ 215 milhões para refinanciar aeronaves Boeing, destacando os contínuos compromissos financeiros envolvendo clientes da Boeing. Esses desenvolvimentos recentes sublinham a participação ativa da Boeing em contratos de defesa e seus esforços contínuos no desenvolvimento e certificação de aeronaves.

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