Bernstein eleva preço-alvo das ações da Boeing para US$ 249, mantém classificação acima da média

Publicado 20.05.2025, 09:46
© Reuters.

Investing.com — Na terça-feira, analistas da Bernstein, liderados por Douglas Harned, aumentaram o preço-alvo das ações da Boeing (NYSE:BA) para US$ 249, acima dos US$ 218 anteriores, enquanto reiteraram uma classificação acima da média. O ajuste reflete a confiança na trajetória de crescimento da Boeing, reforçada por uma série de desenvolvimentos positivos recentes para o gigante aeroespacial. De acordo com dados do InvestingPro, as ações da Boeing mostraram um impulso notável, subindo mais de 40% nos últimos seis meses e atualmente sendo negociadas próximas à sua máxima de 52 semanas de US$ 209,66.

Os analistas destacaram a importância dos recentes grandes pedidos de aeronaves de fuselagem larga, a retomada das entregas de aeronaves para a China e o apoio sustentado aos programas de defesa como fatores-chave que contribuíram para o aumento do preço-alvo. Esses eventos reforçaram a crença dos analistas no potencial de crescimento da Boeing e no impulso ascendente das ações.

O progresso da Boeing foi inicialmente reconhecido em 27.04.2022, quando a empresa foi elevada para acima da média, uma decisão impulsionada pelos avanços na produção do 737 MAX e 787, melhorias no desempenho de defesa e uma posição de caixa robusta. Esses pontos positivos foram vistos como superando os potenciais negativos decorrentes de tarifas. A análise do InvestingPro revela que, embora a Boeing mantenha um nível moderado de dívida e os analistas esperem crescimento nas vendas, a empresa enfrenta desafios com margens de lucro bruto negativas. Para insights mais profundos sobre a saúde financeira e perspectivas de crescimento da Boeing, os investidores podem acessar o Relatório de Pesquisa Pro abrangente, disponível exclusivamente para assinantes do InvestingPro.

O relatório também mencionou que, embora existam riscos associados à Boeing, dado o histórico de contratempos da empresa na última década, o atual alinhamento de fatores positivos apresenta um caso convincente para investimento em ações da Boeing. Os analistas da Bernstein acreditam que o risco de não possuir ações da Boeing, com seu histórico de impulso, supera as potenciais desvantagens.

Em sua análise, a Bernstein adota uma postura mais conservadora sobre aumentos de taxas do que as metas da administração da Boeing, sugerindo que a alavancagem operacional poderia melhorar ainda mais as margens. Além disso, o negócio de defesa da Boeing é visto como um potencial forte contribuinte para a geração de caixa no futuro.

Os analistas concluíram comparando a avaliação atual da Boeing com seu desempenho histórico, observando que a ação atingiu US$ 440 em 2019 e US$ 266 no final de 2023, antes do incidente com o plugue da porta da Alaska Airlines. Apesar dessas altas passadas, a Bernstein considera o múltiplo de avaliação atual modesto quando comparado ao período anterior à paralisação do 737 MAX. Além disso, o rendimento de fluxo de caixa livre previsto da Boeing para 2027-2029 é visto como favorável quando comparado aos seus pares do setor. Com base nos cálculos de Valor Justo do InvestingPro, a Boeing parece supervalorizada em seu preço de mercado atual de US$ 205,25, com métricas e insights adicionais disponíveis através das ferramentas de análise avançada da plataforma.

Em outras notícias recentes, a Qatar Airways relatou um aumento de 28% em seu lucro líquido anual, atingindo um recorde de 7,8 bilhões de riais catarianos (US$ 2,1 bilhões). As parcerias estratégicas da companhia aérea foram creditadas por esse desempenho, embora dados específicos de receita e passageiros não tenham sido divulgados. A Qatar Airways também fez investimentos significativos ao adquirir uma participação de 25% tanto na Virgin Australia quanto na transportadora regional da África do Sul, Airlink. Além disso, a companhia aérea confirmou um pedido substancial de 160 aviões Boeing 777X e 787, marcando o maior acordo de fuselagem larga já feito com a Boeing, avaliado em US$ 96 bilhões. Enquanto isso, a Boeing tem estado ativamente envolvida em questões de produção e entrega, com o Barclays mantendo uma classificação acima da média para a empresa e um preço-alvo de US$ 210. O Barclays observou taxas de entrega consistentes para os 787 Dreamliners, com projeções de aumento nas entregas nos próximos anos. A Boeing também está negociando um acordo provisório de não-acusação com promotores dos EUA sobre um caso de fraude relacionado aos acidentes do 737 MAX. Além disso, o TD Cowen elevou o alvo das ações da Boeing para US$ 230, citando confiança nas capacidades de produção e aprovações regulatórias.

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