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Investing.com - A analista da Bernstein, Aneesha Sherman, elevou o preço-alvo das ações da Nike (NYSE:NKE) para US$ 90,00, de US$ 85,00 na segunda-feira, mantendo a classificação de Outperform para o papel. O gigante de artigos esportivos, atualmente avaliado em US$ 113,7 bilhões, negocia com um índice P/L de 35,6x. De acordo com o InvestingPro, a Nike mantém uma pontuação de saúde financeira JUSTA e aumentou seu dividendo por 23 anos consecutivos.
O aumento do preço-alvo reflete o potencial de valorização da marca Jordan da Nike, apesar dos desafios atuais. Sherman observa que a Jordan perdeu aproximadamente US$ 2 bilhões em vendas, encolhendo de 15% do total de vendas da Nike para uma estimativa de 11% entre os anos fiscais de 2024 a 2026. Como um importante player no setor de Têxteis, Vestuário e Bens de Luxo, a Nike gerou US$ 46,3 bilhões em receita nos últimos doze meses. Os assinantes do InvestingPro podem acessar 12 insights adicionais sobre a posição de mercado e potencial de crescimento da Nike.
De acordo com a análise da Bernstein, o mais cedo que a Nike poderia lançar um produto Jordan convincente em escala seria no segundo semestre do ano calendário de 2026, correspondendo ao ano fiscal de 2027 da Nike.
Em um cenário otimista delineado pela empresa, um forte lançamento da Jordan no verão de 2026 poderia iniciar um ciclo de marca de vários anos, potencialmente impulsionando um crescimento percentual de alto dígito único para a Nike, com margens superiores a 13%. Este cenário poderia levar o lucro por ação do ano fiscal de 2029 a atingir US$ 4,80, implicando um valor atual das ações de US$ 120, representando uma valorização de 56%.
Por outro lado, a Bernstein adverte que sem uma revitalização bem-sucedida da marca Jordan, o crescimento total da Nike pode atingir apenas percentuais de médio dígito único, com margens lutando para exceder baixos dois dígitos até o ano fiscal de 2029, resultando em lucro por ação em torno de US$ 3,60 e implicando um preço atual das ações de US$ 70, ou 9% de queda.
Em outras notícias recentes, a Nike, Inc. anunciou uma correção em seu relatório anual, revelando que suas obrigações de compra de produtos foram superestimadas. A empresa esclareceu que, em 31 de maio de 2025, essas obrigações somavam aproximadamente US$ 5 bilhões, todos devidos nos próximos 12 meses. Enquanto isso, a Stifel reafirmou sua classificação de Hold para as ações da Nike, destacando desafios de inventário na Grande China e América do Norte. A Nike também está fazendo mudanças de liderança em sua subsidiária Converse, nomeando Aaron Cain como novo CEO para lidar com a queda nas vendas. Além disso, a Nike enfrenta potencial pressão nas margens devido a um novo acordo comercial EUA-Vietnã que aumenta as tarifas sobre importações vietnamitas para 20%. O acordo também inclui uma tarifa de 40% sobre mercadorias transembarcadas para evitar o roteamento através do Vietnã para evadir tarifas mais altas. Apesar desses desafios, as ações da Nike viram uma alta após o anúncio de um acordo comercial com o Vietnã, prometendo aos EUA "acesso total" aos mercados vietnamitas sem tarifas sobre produtos americanos.
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