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Investing.com — Na segunda-feira, o BofA Securities manteve a classificação de Compra para a Amazon.com (NASDAQ:AMZN) com um preço-alvo firme de US$ 225,00. A análise da instituição destacou o crescente desconto no índice preço-lucro (P/L) da Amazon em comparação com o Walmart (WMT), observando que a avaliação da Amazon agora está em 23 vezes seu P/L GAAP projetado para 2026. Este valor se alinha com o da Microsoft (MSFT) e representa um desconto em relação à avaliação de 32 vezes do Walmart. Atualmente negociada a um P/L de 30,51 com uma capitalização de mercado de US$ 1,83 trilhão, a análise do InvestingPro sugere que a Amazon está sendo negociada abaixo de seu Valor Justo, apresentando uma potencial oportunidade para investidores.
O comentário do BofA Securities abordou os recentes problemas de desempenho da Amazon em relação ao Walmart e à Microsoft. Fatores como a maior exposição da Amazon à China e um menor foco em alimentos foram identificados como contribuintes para seu desempenho inferior ao do Walmart. Nesse contexto, a divisão de computação em nuvem da Amazon, AWS, foi discutida como um potencial suporte para a avaliação da empresa. A companhia mantém fundamentos sólidos com crescimento de receita de 11% e EBITDA de US$ 120,47 bilhões nos últimos doze meses.
O BofA Securities também fez referência aos sentimentos dos investidores, que variaram do otimismo de curto prazo estimulado pela recente entrevista do CEO da Amazon, Andy Jassy, onde ele não observou mudanças no comportamento do consumidor, até preocupações sobre o impacto de tarifas e uma possível desaceleração econômica nos segmentos de varejo e publicidade da Amazon. Apesar dessas preocupações, a instituição mantém confiança no posicionamento estratégico da Amazon.
A análise do BofA Securities sugere que, embora existam incertezas de curto prazo afetando a Amazon, as perspectivas da empresa para crescimento em inteligência artificial e melhorias nas margens de varejo a mantêm em uma posição favorável. A reiteração da classificação de Compra indica uma perspectiva positiva contínua para o desempenho das ações da Amazon.
Em outras notícias recentes, a Amazon.com tem sido objeto de várias revisões de analistas e desenvolvimentos. O Raymond James rebaixou a classificação das ações da Amazon de Compra Forte para Desempenho Superior, citando pressões sobre o lucro antes de juros e impostos (EBIT) devido a fatores macroeconômicos e demandas de investimento. A instituição reduziu seu preço-alvo para US$ 195, destacando desafios nos esforços de cadeia de suprimentos e logística da empresa. O BMO Capital Markets também ajustou sua perspectiva, reduzindo o preço-alvo da Amazon para US$ 235 enquanto mantinha uma classificação de Desempenho Superior. Esta decisão foi influenciada por uma demanda mais fraca pelo Amazon Web Services (AWS) e preocupações com tarifas impactando preços e volume de mercadorias brutas. Enquanto isso, a Cantor Fitzgerald manteve uma classificação acima da média para a Amazon, mas cortou seu preço-alvo para US$ 230, observando o impacto disruptivo das tarifas, mas também potenciais ganhos em participação de mercado do varejo físico. Além disso, o Amazon Web Services experimentou uma interrupção de rede afetando as exchanges de criptomoedas Binance e KuCoin, destacando os riscos da infraestrutura centralizada de nuvem. Apesar desses desafios, analistas dessas empresas reconhecem os pontos fortes da Amazon em IA e capacidades de atendimento como fatores que poderiam mitigar alguns impactos negativos.
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