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Investing.com — Na quinta-feira, o BofA Securities ajustou sua perspectiva sobre a Norwegian Cruise Line Holdings (NYSE:NCLH), reduzindo o preço-alvo de US$ 23,00 para US$ 20,00, enquanto manteve uma posição Neutra sobre as ações da empresa. Com a ação atualmente negociada a US$ 16,03, significativamente abaixo de sua máxima de 52 semanas de US$ 29,29, a revisão segue observações de volatilidade nas reservas e um enfraquecimento na posição de reservas futuras da empresa para os próximos 12 meses. De acordo com dados do InvestingPro, cinco analistas revisaram recentemente seus lucros para baixo para o próximo período.
A Norwegian Cruise Line Holdings, diferentemente de outras operadoras de cruzeiros que relataram flutuações nas reservas, é a primeira a reconhecer explicitamente um declínio em suas reservas futuras. O BofA Securities observou essa mudança em meio a preocupações mais amplas sobre o ambiente econômico e a confiança do consumidor. Os desafios da empresa se refletem no desempenho de suas ações, com dados do InvestingPro mostrando uma queda significativa de 35,57% nos últimos seis meses. Além disso, uma promoção de tarifas recentemente iniciada pela marca Oceania da Norwegian e a demanda mais fraca observada em outros setores de viagens, como companhias aéreas, foram citados como fatores que contribuíram para a perspectiva enfraquecida.
Analistas do BofA Securities apontaram que, embora o setor de cruzeiros esteja enfrentando desafios semelhantes, ainda há tempo para ajustes devido às janelas típicas de reserva de seis meses ou mais. No entanto, à luz das tendências atuais, o BofA revisou suas previsões de lucro por ação (LPA) para a Norwegian Cruise Line Holdings para baixo em 3% para 2025 e 2% para 2026, para US$ 2,07 e US$ 2,53, respectivamente.
O objetivo de preço revisado reflete uma visão cautelosa das perspectivas da Norwegian Cruise Line, considerando a alta alavancagem líquida da empresa e o enfraquecimento da linha superior. Os analistas reiteraram sua classificação Neutra, sugerindo uma abordagem de esperar para ver diante desses ventos contrários em todo o setor.
Em outras notícias recentes, a Norwegian Cruise Line Holdings relatou seus lucros do primeiro trimestre de 2025, revelando uma pequena perda tanto no lucro por ação (LPA) quanto na receita em comparação com as previsões. A empresa registrou um LPA ajustado de US$ 0,07, ficando abaixo dos US$ 0,09 esperados, enquanto a receita atingiu US$ 2,13 bilhões, um pouco abaixo dos US$ 2,15 bilhões previstos. Apesar desses desafios, a Norwegian Cruise Line superou sua orientação de EBITDA ajustado, relatando US$ 453 milhões. Os rendimentos líquidos da empresa aumentaram 1,2%, superando as expectativas, embora um impacto cambial de US$ 0,05 tenha afetado o LPA. Olhando para o futuro, a Norwegian Cruise Line mantém sua orientação de EBITDA ajustado para o ano inteiro de US$ 2,72 bilhões e espera um crescimento de rendimento líquido de 2-3%.
A analista do Goldman Sachs, Lizzie Dove, recentemente ajustou o preço-alvo para as ações da Norwegian Cruise Line, reduzindo-o para US$ 18 de US$ 20. Apesar dessa mudança, o Goldman Sachs continua recomendando a compra das ações. A analista expressou surpresa com a decisão da empresa de reduzir sua orientação de rendimento líquido, contrastando com os recentes ajustes positivos de previsão da Royal Caribbean. Os desafios da Norwegian Cruise Line, incluindo crescimento modesto no segmento de luxo e reduções anteriores de ocupação, antecedem a volatilidade econômica atual. A empresa também está implementando medidas de redução de custos, como mudanças de itinerário e a remoção de algumas ofertas de alimentos premium.
Apesar dessas preocupações, as expectativas da Norwegian Cruise Line para a receita líquida por dia de passageiro permanecem competitivas, com uma meta de 4% para o segundo semestre do ano. No entanto, o ritmo mais lento de vendas antecipadas de ingressos, mesmo com capacidade aumentada, sugere que a perspectiva de rendimento pode não estar totalmente segura. A Norwegian Cruise Line também está focando em esforços estratégicos de otimização de frota e melhorias em sua ilha privada, Great Stirrup Cay, para impulsionar o crescimento futuro e a satisfação dos hóspedes.
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