Inflação ao produtor nos EUA sobe mais que o esperado em julho
Investing.com - A TD Cowen rebaixou a Lockheed Martin (NYSE:LMT) de Compra para Manutenção na quinta-feira, mantendo o preço-alvo de US$ 480,00. O gigante aeroespacial, com capitalização de mercado de US$ 108,49 bilhões e receita anual de US$ 71,81 bilhões, continua sendo um player proeminente na indústria de Aeroespacial e Defesa, de acordo com dados do InvestingPro.
O rebaixamento ocorre em meio a preocupações persistentes em torno do programa do caça F-35 da Lockheed. A TD Cowen observou que a implementação da atualização de software TR3 para tornar as aeronaves F-35 capazes de combate deve continuar até o primeiro semestre de 2026, impactando as cobranças de caixa.
A solicitação orçamentária do Departamento de Defesa para o ano fiscal de 2026 reduz a compra esperada de F-35 pela Força Aérea em 20 aeronaves, criando incerteza sobre os níveis futuros de aquisição. Divulgações de aquisições avançadas sugerem que compras menores de F-35 podem continuar além do ano fiscal de 2026.
A TD Cowen destacou potenciais riscos de execução que poderiam limitar a alta das estimativas de consenso. A empresa mencionou especificamente possíveis encargos no segundo trimestre no segmento de Aeronáutica da Lockheed devido à perda do programa Next Generation Air Dominance (NGAD) e estouros de custos em um programa classificado.
A firma de pesquisa também observou que a Lockheed não assinou o contrato do F-35 Lote 18/19 no segundo trimestre, representando uma diferença negativa de US$ 1 bilhão em fluxo de caixa livre em comparação com as estimativas do mercado, o que poderia levar a uma redução nas orientações para o ano calendário de 2025.
Em outras notícias recentes, a Lockheed Martin garantiu um importante contrato de 10 anos avaliado em quase US$ 3 bilhões para o sistema de Defesa de Mísseis Balísticos Aegis, segundo o Departamento de Defesa dos EUA. Este acordo envolve a manutenção da relevância operacional do sistema e inclui trabalhos de design, desenvolvimento e integração. Adicionalmente, a Lockheed Martin recebeu três contratos da Marinha dos EUA totalizando aproximadamente US$ 101,5 milhões para sistemas e equipamentos de combate naval, sendo o maior uma modificação de US$ 78,4 milhões para sistemas de combate submarino. A empresa também recebeu um contrato de US$ 45,9 milhões para converter Mísseis Antinavio de Longo Alcance para os militares dos EUA, aumentando o valor total do contrato para US$ 1,21 bilhão. Em outros desenvolvimentos, a Lockheed Martin foi identificada pelo analista da Bernstein, Douglas S. Harned, como potencial beneficiária na proposta de orçamento de defesa para o ano fiscal de 2026, particularmente em financiamento da Força Espacial e programas de defesa antimíssil. No entanto, a empresa pode enfrentar desafios com pressão descendente em certos programas como o F-35. Além disso, o presidente turco Tayyip Erdogan expressou o interesse contínuo da Turquia em reintegrar o programa do caça F-35 após discussões com o presidente dos EUA, Donald Trump.
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