Citi corta preço-alvo de WEG, mas reitera compra; vê impacto abaixo de 7% no Ebitda com tarifas
O Goldman Sachs elevou a recomendação das ações da Suzano Papel & Celulose (NYSE:SUZ) de neutra para compra e aumentou seu preço-alvo para R$ 65,00, de R$ 63,00 anteriormente, citando valorização atrativa e condições favoráveis de mercado. O novo alvo representa um potencial de alta de 22,6% para a produtora brasileira de celulose e papel.
O banco de investimento observou que os preços da celulose estão se aproximando dos níveis de custo marginal, enquanto o real brasileiro se desvalorizou 11% no acumulado do ano frente ao dólar americano, criando condições favoráveis para a empresa orientada à exportação. O Goldman Sachs também destacou o posicionamento leve do setor, com as ações da Suzano caindo 15% no acumulado do ano e tendo desempenho inferior ao do Índice Bovespa em 29%.
As métricas de avaliação foram fundamentais para a decisão de elevação, com a instituição destacando que a Suzano está sendo negociada com um rendimento de fluxo de caixa livre de 15-17% e uma relação entre valor da empresa e EBITDA de 5,4x-4,6x para 2026-2027. Esses números se comparam favoravelmente às médias de 10 anos da empresa, de 10% de rendimento de fluxo de caixa livre e 6,5x EV/EBITDA.
O Goldman Sachs havia mantido uma postura mais conservadora em relação à Suzano desde o início da cobertura em setembro de 2021, período durante o qual a ação entregou um retorno total de 2%, em comparação com 19% do Índice Bovespa. A firma havia anteriormente previsto um ciclo de preços de celulose desafiador e prolongado.
A elevação ocorre apesar das preocupações sobre o aumento da concorrência do fornecimento doméstico chinês, sugerindo que o Goldman Sachs acredita que esses fatores agora são superados pela valorização atrativa da Suzano e pelas condições de mercado em melhoria.
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