Calendário Econômico: Guerra tarifária, Super Quarta, PIB dos EUA e payroll
Investing.com — Na terça-feira, o Goldman Sachs reiterou sua classificação Neutra para as ações da Coca-Cola (NYSE:KO) com um preço-alvo estável de US$ 65,00, abaixo do preço atual de negociação de US$ 71,85. A avaliação da instituição ocorre em meio às contínuas batalhas judiciais da Coca-Cola com o Internal Revenue Service (IRS). De acordo com dados do InvestingPro, apesar desses desafios, a Coca-Cola mantém uma pontuação BOA em saúde financeira, sustentada por impressionantes margens de lucro bruto de 61%. Apesar de reconhecer o forte impulso de vendas da empresa e a gestão eficaz em um mercado difícil, o Goldman Sachs permanece cauteloso devido ao litígio fiscal em andamento.
A Coca-Cola está atualmente navegando por uma disputa com o IRS, que levantou preocupações sobre potenciais passivos fiscais. De acordo com o último relatório 10-Q da empresa, a administração estimou que o potencial combinado de impostos e juros poderia atingir aproximadamente US$ 12 bilhões até 31 de dezembro de 2024. Esse valor significativo ressalta os riscos financeiros que a Coca-Cola enfrenta, o que contribui para a decisão do Goldman Sachs de manter uma postura Neutra sobre as ações. Apesar desses desafios, a empresa demonstrou desempenho resiliente com receita de US$ 47,06 bilhões nos últimos doze meses.
A instituição financeira também citou fatores adicionais que justificam uma abordagem cautelosa, incluindo possíveis aumentos nas despesas com juros e o impacto de ventos contrários cambiais. Esses elementos podem potencialmente afetar o desempenho financeiro da Coca-Cola, levando à decisão do Goldman Sachs de se manter à margem por enquanto.
Embora a Coca-Cola tenha demonstrado capacidade de alcançar crescimento e executar suas estratégias de forma eficaz, o equilíbrio entre ganhos potenciais e os riscos representados pela situação do IRS e desafios de mercado levou à reafirmação da classificação Neutra. A posição do Goldman Sachs reflete uma abordagem de esperar para ver enquanto esses fatores continuam a se desenrolar para a Coca-Cola no atual clima fiscal. Notavelmente, a análise do InvestingPro sugere que as ações estão atualmente sendo negociadas acima do seu Valor Justo, embora os investidores possam encontrar conforto no histórico de 54 anos de aumentos consecutivos de dividendos da empresa. Para insights mais profundos sobre a avaliação e perspectivas de crescimento da Coca-Cola, incluindo 12 ProTips adicionais, confira o abrangente Relatório de Pesquisa Pro disponível no InvestingPro.
Em outras notícias recentes, a Coca-Cola reportou seus resultados do primeiro trimestre de 2025, mostrando uma pequena superação no lucro por ação (LPA), mas ficando aquém nas expectativas de receita. A empresa registrou um LPA de US$ 0,73, superando a previsão de US$ 0,72, enquanto sua receita de US$ 11,1 bilhões ficou abaixo dos US$ 11,2 bilhões antecipados. O Barclays manteve uma classificação acima da média para as ações da Coca-Cola, com um preço-alvo de US$ 73, apesar de uma ligeira revisão para baixo na previsão de LPA da empresa para o ano inteiro em moeda constante. O analista observou o crescimento de receita orgânica da Coca-Cola de 6%, alinhando-se de perto com as expectativas do mercado. A região Ásia-Pacífico, particularmente Índia e China, mostrou forte desempenho com um aumento de 6% no volume de caixas unitárias. Apesar dos desafios na América do Norte, o robusto preço e mix de produtos da Coca-Cola ajudaram a compensar o crescimento mais suave do volume. A empresa reafirmou sua orientação para 2025, projetando crescimento de receita orgânica de 5-6% e crescimento de LPA comparável em moeda neutra de 7-9%, enquanto antecipa alguns ventos contrários cambiais.
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