Nova aposta de Buffett dispara dois dígitos; como antecipar esse movimentos?
Investing.com — Na segunda-feira, o Goldman Sachs ajustou sua posição sobre a Infosys (NYSE:INFY), rebaixando as ações de Compra para Neutro e reduzindo o preço-alvo para INR1.530,00 do anterior INR1.790,00. A mudança ocorre após a Infosys reportar uma queda de receita trimestral de 3,5% no quarto trimestre do ano fiscal de 2025, aproximadamente 300 pontos-base abaixo das estimativas tanto do Goldman Sachs quanto do consenso do mercado. Este desempenho marcou um dos trimestres mais fracos da empresa desde o ano fiscal de 2009. A gigante de tecnologia, com capitalização de mercado de US$ 70,32 bilhões, viu suas ações caírem mais de 26% nos últimos seis meses, de acordo com dados do InvestingPro.
O rebaixamento reflete as preocupações do Goldman Sachs sobre a visibilidade de crescimento para empresas indianas de TI, incluindo a Infosys. A firma reduziu suas estimativas de crescimento de receita para a Infosys para o ano fiscal de 2026 em 450 pontos-base, para um aumento anual de 1,5%, resultando em uma redução de aproximadamente 6% nas previsões de lucro por ação (LPA) para os anos fiscais de 2026 e 2027. Os preços-alvo revisados para 12 meses de Rs1.530 ou US$ 17,9 representam potenciais de alta de 8% e 11%, respectivamente, em comparação com a média de 11% de alta para a cobertura de TMT da Índia pelo Goldman Sachs. Apesar dessas preocupações, dados do InvestingPro mostram que a empresa mantém fundamentos sólidos com margem de lucro bruto de 30,46% e um saudável índice de liquidez corrente de 2,27x.
Apesar do ambiente macroeconômico desafiador, o Goldman Sachs prevê que a Infosys poderia se beneficiar da consolidação de fornecedores. A administração da Infosys sugeriu que o crescimento da receita no curto prazo poderia superar o de seus concorrentes. Além disso, a gestão da Infosys indicou uma diminuição direcional nos custos de terceiros ao longo do tempo, o que poderia apoiar a melhoria das margens.
Atualmente, a Infosys negocia com um desconto de 12% em relação à sua média de cinco anos do índice preço/lucro (P/L) e está amplamente alinhada com sua média de dez anos. O Goldman Sachs reconhece os potenciais riscos de queda para estimativas e múltiplos se cancelamentos ou atrasos de projetos se tornarem generalizados. Por outro lado, também existem riscos de alta se a incerteza macroeconômica for resolvida mais rapidamente do que o previsto. O Goldman Sachs, portanto, vê um perfil de risco-recompensa equilibrado para as ações da Infosys.
Em outras notícias recentes, a Infosys reportou uma queda de receita trimestral de 4,2% em termos de USD, junto com uma queda de 3,5% em moeda constante, abaixo das expectativas. Isso levou vários analistas a revisarem suas perspectivas sobre a empresa. O Investec elevou a Infosys de Manter para Comprar, apesar de reduzir o preço-alvo para INR1.575, citando potencial recuperação de crescimento à medida que as condições de mercado se estabilizem. O BMO Capital Markets ajustou seu preço-alvo para US$ 18 de US$ 25, mantendo a classificação de Desempenho de Mercado, já que a orientação da Infosys para o ano fiscal de 2026 indicou um modesto crescimento de 0-3% em moeda constante. O Bernstein SocGen também reduziu seu preço-alvo para INR1.680, mas manteve a classificação de Superar, reconhecendo a capacidade da Infosys de fornecer orientação em meio a incertezas econômicas.
O UBS cortou seu preço-alvo para INR1.850 enquanto manteve a classificação de Compra, destacando o potencial de crescimento apoiado por negócios menores e transporte de receita. A Stifel reduziu seu preço-alvo para US$ 18, mantendo a classificação de Manter, e ajustou sua projeção de crescimento de receita de 7,0% para 3,5% em moeda constante para o ano fiscal de 2026. A firma observou que as estimativas de lucro por ação da Infosys para os anos fiscais de 2026 e 2027 estavam ligeiramente abaixo do consenso. Apesar desses ajustes, os analistas permanecem cautelosamente otimistas sobre os fundamentos de longo prazo da Infosys, observando potenciais contribuições de aquisições recentes e o posicionamento estratégico da empresa no mercado.
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