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Investing.com — Na quinta-feira, o analista do HSBC Michael Tyndall ajustou o preço-alvo das ações da Tesla (NASDAQ:TSLA) para US$ 120, abaixo dos US$ 125 anteriores, mantendo a classificação de "Reduzir". A revisão segue as fracas entregas do primeiro trimestre relatadas pela Tesla em 2 de abril e o anúncio da empresa sobre várias semanas de produção perdida. De acordo com dados do InvestingPro, a Tesla atualmente é negociada a US$ 250,74, com alvos de analistas variando de US$ 115 a US$ 465,70, refletindo significativa incerteza no mercado. As ações caíram quase 38% no acumulado do ano, mantendo um exigente índice P/L de 136. Apesar do trimestre fraco antecipado, o lucro bruto automotivo real da Tesla ficou 11% abaixo das expectativas de consenso, embora tenha superado a previsão do HSBC devido à melhor absorção de custos fixos. A análise do InvestingPro revela que a margem de lucro bruto da Tesla está em 17,66%, sustentando preocupações sobre a lucratividade. Assinantes do InvestingPro têm acesso a 18 insights adicionais sobre a saúde financeira e posição de mercado da Tesla.
Tyndall observou que a Tesla não reafirmou suas metas para 2025 de crescimento de volume automotivo e implantações de armazenamento de energia, afirmando que uma atualização sobre esses números viria com o relatório do segundo trimestre. O analista citou políticas comerciais globais e desafios de aumento de produção nas fábricas da Tesla como razões fornecidas pela empresa para a falta de confirmação. No entanto, Tyndall acredita que os desafios da Tesla são mais profundos e estruturais por natureza. Essa visão alinha-se com dados recentes do InvestingPro mostrando que 20 analistas revisaram suas expectativas de lucros para baixo para o próximo período, sugerindo preocupações mais amplas sobre as perspectivas de curto prazo da Tesla.
O analista apontou para um portfólio de produtos envelhecido, aumento da concorrência não apenas na China, mas também de fabricantes de equipamentos originais (OEMs) tradicionais nos EUA e Europa, e questões de marca como fatores que continuam a impactar negativamente a Tesla. Segundo Tyndall, esses elementos sugerem um cenário mais complicado para o desempenho e perspectivas futuras da Tesla.
O desempenho do primeiro trimestre da Tesla e o subsequente ajuste em seu preço-alvo refletem o escrutínio contínuo por analistas de mercado. Com a próxima atualização sobre as perspectivas da empresa esperada no relatório do segundo trimestre, investidores e analistas estarão monitorando de perto as estratégias da Tesla para enfrentar os desafios identificados pelo HSBC.
Em outras notícias recentes, a Tesla reportou uma receita trimestral de US$ 19,3 bilhões, abaixo da projeção da Benchmark e da estimativa de consenso, mas sua margem bruta correspondeu às expectativas em 16%. A divisão de energia da Tesla alcançou lucros recordes, contribuindo com 25% para o total da empresa, embora problemas na cadeia de suprimentos continuem sendo uma preocupação. A Benchmark manteve a classificação de Compra com um preço-alvo de US$ 350, destacando futuros lançamentos de produtos e o negócio de Robotaxi como potenciais impulsionadores de crescimento. A Cantor Fitzgerald revisou seu preço-alvo para baixo, para US$ 355, citando incertezas globais, mas permaneceu otimista sobre marcos futuros como o serviço de Robotaxi no Texas. A Wedbush aumentou seu preço-alvo para US$ 350, observando o compromisso renovado de Elon Musk com a Tesla como um desenvolvimento positivo. A Oppenheimer reiterou a classificação de Desempenho, focando nas iniciativas de tecnologia autônoma da Tesla e desafios associados. A William Blair manteve a classificação de Superar, enfatizando as decisões estratégicas da Tesla e gestão de marca em meio a recalibrações de mercado. Esses desenvolvimentos refletem uma mistura de otimismo e cautela entre analistas em relação às perspectivas futuras da Tesla.
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