JPMorgan eleva preço-alvo da Coterra Energy para US$ 34, mantém classificação overweight

Publicado 08.04.2025, 07:13

Investing.com — Na terça-feira, o analista do JPMorgan, Arun Jayaram, aumentou o preço-alvo para a Coterra Energy (NYSE:CTRA) de US$ 33 para US$ 34, mantendo a classificação Overweight para as ações. Atualmente negociada a US$ 25,04, a empresa recebeu forte apoio dos analistas, com dados do InvestingPro mostrando que 8 analistas revisaram recentemente suas estimativas de lucro para cima. Os preços-alvo dos analistas para a ação variam de US$ 27 a US$ 40, sugerindo um potencial de alta significativo. A avaliação de Jayaram destaca os ganhos substanciais da Coterra Energy em eficiência de capital nos últimos dois anos, atribuídos à produtividade dos poços acima do esperado e aos avanços na redução dos tempos de ciclo. Esse progresso resultou em nove trimestres consecutivos de produção de petróleo superando o limite superior das orientações trimestrais da empresa.

As orientações da Coterra Energy são projetadas para serem alcançáveis, refletindo as melhorias na produtividade dos poços e nos tempos de ciclo. Com as recentes aquisições dos ativos da Avant e da Franklin Mountain, finalizadas no final de janeiro, e as orientações emitidas em 24 de fevereiro, Jayaram prevê que a produção de petróleo estará ligeiramente acima do ponto médio da faixa de orientação do primeiro trimestre da empresa, embora 2% abaixo da estimativa de mercado (STe). De acordo com a análise do InvestingPro, a empresa mantém uma posição financeira sólida com um índice de liquidez corrente de 2,92x e opera com uma relação dívida/patrimônio moderada de 0,29, proporcionando flexibilidade para futuras iniciativas de crescimento.

As comunicações recentes da empresa sugerem que a Coterra Energy reduziu efetivamente os custos dos ativos recém-adquiridos por meio de projetos de conclusão otimizados, que alcançaram reduções de custos sem comprometer a produtividade dos poços. Além disso, a empresa avançou na redução dos tempos de ciclo para esses ativos, e mais atualizações da administração são esperadas na teleconferência de resultados do primeiro trimestre.

Em termos de estimativas financeiras, as projeções de Jayaram para o primeiro trimestre de 2025 estão alinhadas com as estimativas do mercado, com fluxo de caixa por ação (CFPS) em US$ 1,53 e lucros antes de juros, impostos, depreciação, amortização e despesas de exploração (EBITDAX) em US$ 1.356 milhões. A produção de petróleo é estimada em 104,3 mil barris de petróleo por dia (MBo/d), pouco acima do ponto médio da orientação da Coterra, mas 2% abaixo do STe de 143,4 MBo/d. A estimativa de produção total é ligeiramente inferior ao STe, com 731,9 mil barris de óleo equivalente por dia (MBoe/d) em comparação com 736,8 MBoe/d. O gasto de capital (capex) para o trimestre está projetado em US$ 572 milhões, gerando um fluxo de caixa livre (FCF) de US$ 581 milhões.

Espera-se que a Coterra recompre US$ 110 milhões em ações durante o primeiro trimestre, com retornos de caixa estimados em 46% do FCF trimestral. Embora a empresa pretenda retornar mais de 50% do FCF aos acionistas, o foco no curto prazo está na redução da dívida após as aquisições na Bacia de Delaware. O retorno de caixa para o ano completo de 2025 deve ser mais concentrado no segundo semestre do ano.

Para o ano completo de 2025, Jayaram prevê uma produção de petróleo de 162,7 MBo/d impulsionada por US$ 2,26 bilhões em capex, em comparação com a projeção do STe de 163,2 MBo/d e US$ 2,25 bilhões em capex. Após atualizações do modelo para preços recentes e curvas de tipo atualizadas, o JPMorgan reafirma sua classificação Overweight e eleva o preço-alvo de dezembro de 2025 para a Coterra Energy para US$ 34, com base na negociação das ações a 90% do valor líquido dos ativos (NAV) combinado da empresa. Notavelmente, a análise do InvestingPro indica que a Coterra está atualmente subvalorizada, com métricas adicionais mostrando um histórico de 36 anos de pagamentos consistentes de dividendos e um rendimento de dividendos saudável de 3,51%. Para uma análise abrangente da avaliação e perspectivas futuras da Coterra, os investidores podem acessar o detalhado Relatório de Pesquisa Pro, disponível exclusivamente para assinantes do InvestingPro.

Em outras notícias recentes, a Coterra Energy divulgou seus resultados do quarto trimestre de 2024, superando as expectativas dos analistas com um lucro por ação ajustado de US$ 0,49, em comparação com a previsão de US$ 0,43. A receita da empresa ficou alinhada com as projeções, atingindo US$ 1,4 bilhão. Além disso, a produção de petróleo da Coterra Energy aumentou 13% em relação ao ano anterior, enquanto os custos de capital diminuíram 16% em relação ao ano anterior. A Raymond James ajustou seu preço-alvo para a Coterra Energy para US$ 37,00, abaixo dos US$ 41,00 anteriores, mantendo a classificação Outperform, observando o forte desempenho de produção da empresa e menor despesa de capital. Enquanto isso, o JPMorgan elevou seu preço-alvo para a Coterra Energy para US$ 36,00, de US$ 35,00, mantendo a classificação Overweight, citando o substancial volume de petróleo e gás e a eficiência de capital da empresa. A UBS também manteve a classificação de Compra para a Coterra Energy com um preço-alvo de US$ 37,00, destacando a eficiência operacional e o posicionamento estratégico da empresa. Esses desenvolvimentos refletem uma perspectiva positiva para o desempenho futuro da Coterra Energy, à medida que a empresa continua a adaptar suas estratégias ao mercado de energia em evolução.

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