JPMorgan eleva preço-alvo das ações da Honeywell para US$ 182, mantém posição Neutra

Publicado 30.04.2025, 07:25
© Reuters.

Investing.com — Na quarta-feira, o JPMorgan aumentou seu preço-alvo para as ações da Honeywell International, negociadas na (NASDAQ:HON), de US$ 178,00 para US$ 182,00, enquanto manteve uma classificação Neutra para o papel. Atualmente negociadas a US$ 211,49, as ações da Honeywell estão bem acima do alvo do JPMorgan, embora as projeções dos analistas variem de US$ 178 a US$ 300.

De acordo com dados do InvestingPro, a empresa mantém uma pontuação "BOA" de saúde financeira geral de 2,66 em 5, com marcas particularmente fortes em lucratividade. Os analistas da firma observaram que o desempenho financeiro recente da Honeywell superou ligeiramente as expectativas, principalmente devido ao timing favorável em itens abaixo da linha.

Eles observaram que a demanda do Mercado de Pós-Venda Aeroespacial (Aero AM) está se mantendo melhor do que o previsto, e os pedidos mostraram um aumento sólido de 3%. Esse desempenho contribui para o impressionante histórico da Honeywell, com dados do InvestingPro mostrando que a empresa mantém pagamentos de dividendos por 41 anos consecutivos e aumentou os dividendos por 14 anos seguidos. No entanto, também apontaram que os riscos de ciclo curto persistem, com potenciais preocupações relacionadas a petróleo e gás, dinâmicas de canal em Automação Predial (BA) e preços em Materiais Aeroespaciais (AM).

Segundo os analistas do JPMorgan, embora a base do primeiro trimestre da Honeywell seja mais alta, a perspectiva para o resto do ano foi ajustada para baixo para considerar potenciais obstáculos econômicos que ainda não impactaram materialmente a empresa. Esse ajuste é equilibrado por fatores como estratégias de preços, benefícios cambiais e um programa de recompra de ações recentemente concluído. O termo "contingência" foi discutido, sugerindo que a orientação fornecida pela Honeywell pode não ser tão conservadora quanto parece, dado que um corte de 1% no volume é compensado por um aumento de 1% no preço.

O relatório aborda ainda o lado dos custos do negócio da Honeywell, indicando que a empresa, como seus pares, não incluiu potenciais aumentos de preços relacionados a fornecedores domésticos em suas projeções, contando principalmente com sobretaxas. Essa dependência implica que alguns benefícios financeiros poderiam diminuir se as tarifas forem removidas.

Apesar do aumento do preço-alvo e do reconhecimento da sólida execução da Honeywell, o JPMorgan permanece cauteloso sobre a avaliação das ações. Os analistas argumentam que o rendimento de fluxo de caixa livre (FCF) da Honeywell e a avaliação da soma das partes (SOTP) não apresentam um caso de investimento atraente em comparação com outras empresas que podem estar melhor posicionadas para aproveitar mudanças macroeconômicas. Isso se alinha com a análise do InvestingPro, que indica que a ação está atualmente avaliada de forma justa, com um alto índice P/L em relação ao crescimento de lucros de curto prazo e um índice PEG de 8,42. Para insights mais profundos sobre as métricas de avaliação e potencial de crescimento da Honeywell, os investidores podem acessar o Relatório de Pesquisa Pro abrangente, disponível exclusivamente para assinantes do InvestingPro.

Em conclusão, embora o JPMorgan tenha elevado seu preço-alvo para a Honeywell com base em estimativas atualizadas, a posição da firma permanece neutra, citando a SOTP e o rendimento de FCF pouco atraentes da ação, apesar da alta de hoje.

Em outras notícias recentes, a Honeywell International Inc. reportou seus lucros do primeiro trimestre de 2025, revelando um lucro por ação (LPA) ajustado de US$ 2,51, superando a previsão de US$ 2,21. A receita da empresa alcançou US$ 9,82 bilhões, ligeiramente acima da previsão de US$ 9,6 bilhões. As vendas orgânicas da Honeywell cresceram 4%, impulsionadas pelo forte desempenho em aeroespacial e automação predial. A empresa anunciou planos para uma separação estratégica em três entidades públicas, o que acredita que desbloqueará valor significativo para as partes interessadas. A Honeywell recomprou quase US$ 3 bilhões em ações no acumulado do ano e continua buscando aquisições, incluindo a recente aquisição da Sundyne. Analistas da Wolfe Research e JPMorgan têm questionado sobre as estratégias da empresa para mitigar impactos tarifários, com a Honeywell expressando confiança em compensar esses custos por meio de ajustes de preços e melhorias de produtividade. A empresa projeta crescimento de vendas orgânicas entre 2% e 5% para o ano inteiro, com LPA ajustado esperado entre US$ 10,2 e US$ 10,5. O segmento Aeroespacial da Honeywell liderou o crescimento com um aumento de 9% nas vendas orgânicas, enquanto o mercado de pós-venda comercial registrou um aumento de 15%.

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